sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ano Novo, Vida Nova

Contagem regressiva para 2012. Tempo de agradecer pelo ano que passou e renovar a esperança de que começará um ano muito melhor. Para isso, o Ano Novo dependerá principalmente da sua motivação e das suas atitudes. Sem dúvida, ele será muito melhor se você o desejar com esperança, otimismo e objetivos.
Nesta época, gosto de fazer um balanço. O que consegui realizar em 2011? Tenho motivos para comemorar e me orgulhar? Alcancei a maior parte dos meus objetivos? Poderia ter me esforçado mais em algumas áreas?
Faço uma reflexão e penso no que eu gostaria de mudar. Preciso me planejar e me organizar mais? Preciso economizar e organizar a vida financeira? Preciso estudar ou trabalhar mais (ou menos)? Gostaria de dar mais atenção à minha família e aos meus amigos? Vou me dedicar a um novo projeto ou vou tentar melhorar o meu atual?
Esse é um passo muito importante para que a gente não fique esperando a felicidade e o sucesso caírem do céu. Afinal, eles são consequências das nossas atitudes.
Por isso, melhor do que fazer simpatias é estabelecer metas. Faça uma lista de objetivos para você mesmo cumprir. E, principalmente, peça uma ajuda divina. Melhor do que pedir os resultados, é pedir os instrumentos para atingi-los.
Não peça dinheiro. Peça trabalho e reconhecimento. E faça a sua parte. Batalhe por eles.
Se estiver estudando, peça concentração, sabedoria, orientação. O resto virá como consequência.
Peça para Deus colocar no seu caminho pessoas confiáveis, bons trabalhos, amigos fiéis. Que Ele afaste também o ódio, a inveja e a cobiça alheios (nesse ponto, gosto das simpatias).
Não peça um bem específico. Peça para Deus colocar na sua vida somente aquilo que você merece e precisa verdadeiramente.
Peça que Ele conserve seu amor, cuide do seu lar, fortaleça e proteja sua família.
Um único pedido é indispensável: SAÚDE. Só disso que realmente a gente precisa para conseguir o resto. E, também nesse ponto, faça a sua parte. Cuide da sua saúde, do corpo e da alma. Além de hábitos saudáveis, cultive bons pensamentos e bons sentimentos.
Sonhe. Lute. Realize. Ano Novo, vida nova! Depende somente de você.
FELIZ ANO NOVO!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Papai Noel: cultivar ou não o sonho das crianças?



Quando criança, eu não era fascinada pelo Papai Noel, mas, por algum tempo, lógico que eu acreditava que ele existisse. Escrevia as cartinhas e ficava esperando o meu presente no Natal. Ninguém me contou que o Papai Noel não existia. Simplesmente, um dia encontrei a minha cartinha no armário da minha mãe. Foi quando “caiu a ficha”. Não precisei perguntar para ninguém. Conclui que se a minha cartinha estava no armário da minha mãe era porque o Papai Noel não existia.
Muitos pais não alimentam o sonho e já contam, desde cedo, que Papai Noel não existe. Acham que Papai Noel é invenção do comércio para lucrar no final do ano. Não penso assim.
Natal não se resume a presentes e Papai Noel, mas não vejo mal algum em cultivar o sonho nas crianças. Como é bom sonhar! Que graça teria se todas as crianças já pensassem como adultos e soubessem das verdades da vida, por mais duras que elas possam ser? Criança não tem que pensar como adulto.
Como é bom recordar o tempo em que acreditávamos no Papai Noel. Cada um tem uma história especial. A minha história é a dos meus sobrinhos gêmeos. Eles estavam esperando o Papai Noel chegar até que tiveram uma brilhante ideia. Pensaram que o bom velhinho deveria ficar com fome na noite de Natal porque trabalhava muito. Fizeram questão de preparar um lanche para o Papai Noel descansar um pouco e recuperar a energia. O que eles mais gostavam de comer era misto quente e leite com Nescau.  Então, minha irmã fez o lanche para o Papai Noel e deixou do lado da árvore de Natal. Na manhã seguinte, eles correram até a árvore e viram o prato e o copo vazios. Que alegria! “Viu, mãe, a gente disse que o Papai Noel ficaria com fome!” Acho que a felicidade foi até maior do que a de receber os presentes. Eles se sentiram importantes porque fizeram um agrado ao Papai Noel.
Aquela minha amiga que explicou para o filho sobre o aniversário de Jesus, me contou também outra história sobre o Papai Noel. Ela é muito religiosa, mas faz questão de alimentar o sonho do Papai Noel. Quando criança, ela era pobre e não ganhava presente. Mas ela acreditava que o Papai Noel não vinha porque a casa dela não tinha chaminé. Quando ela cresceu, quis alimentar o sonho nos filhos. Alguém disse ao filho mais novo que Papai Noel não existia. Triste, ele foi confirmar com ela a notícia: “É verdade, mãe, que Papai Noel não existe?” Sábia, novamente, ela encontrou uma brilhante saída: “Lógico que existe! Bom, o Papai Noel mesmo, o primeiro, já morreu porque ele ficou muito velhinho. Mas Papai Noel é como um posto. Quando um morre, outro assume, assim como acontece com o Papa, os padres ou os pastores das Igrejas. A Fábrica do Papai Noel sempre vai existir”. Já o mais velho, com 18 anos, certamente já descobriu a verdade sozinho. Mas todo ano ela continua perguntando o que ele quer pedir ao Papai Noel.
Infelizmente, contei à minha irmã mais nova que o Papai Noel não existia. Como me arrependo! Eu era criança e não tinha a compreensão que estava destruindo um sonho... Ela me perdoou e conta com humor o dia da revelação. Mas não consigo me perdoar. Hoje, penso que deve ser assim: cada um que perceba por si só que Papai Noel não existe. A verdade aparece no devido tempo!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O verdadeiro sentido do Natal

 
Não sabemos qual foi o dia do ano em que Jesus nasceu. Certamente não foi no dia 25 de dezembro, mas esta data foi escolhida para celebrar o seu nascimento.
Uma amiga me contou que o filho, triste com o comentário de uma pessoa que não comemora a data, perguntou-lhe a razão de celebrar o Natal se não sabemos o dia do nascimento de Jesus. Muito sábia, ela lhe disse: “Se a gente encontrasse uma criança abandonada na rua e não soubéssemos o dia em que ela nasceu, não deixaríamos que ela ficasse sem data para comemorar seu aniversário. Então, a gente escolheria uma data para representar o dia do seu nascimento. Todo ano, então, ela teria seu aniversário, assim como acontece com Jesus”.
Esse é o sentido do Natal. Não interessa o dia, mas o Natal representa a luz, a esperança e a paz que Jesus nos trouxe. Por isso, nesta data queremos agradecer e dividir nossos sentimentos. Seja uma mensagem, um presente ou um encontro, o que importa é expressar nossa gratidão e compartilhar nossa felicidade com as pessoas queridas.
Todo ano o Menino Jesus deve nascer no coração das pessoas para renovar Sua vida que habita dentro de nós. Todos os dias devemos convidar Jesus a permanecer no nosso coração e no nosso lar, mas o dia 25 de dezembro é especial porque estamos falando diretamente com o Menino. E o Menino é ainda mais puro. É a promessa da vida e da esperança. 
Natal para mim sempre é agradecimento. Agradeço pelo ano que passou, independentemente de ter sido bom ou ruim. Se o ano foi bom, agradeço todas as bênçãos recebidas e peço para que elas continuem no ano seguinte. Se foi difícil, peço para que o Menino Jesus me fortaleça diante dos problemas e permaneça comigo para me ajudar a enfrentá-los.
Triste mesmo foi ter perdido dois tios queridos, um no dia 08, outro no dia 25 de dezembro, que, até hoje, deixam muitas saudades. Mas se Deus quis que eles partissem nestas datas é porque quis recebê-los em festa.
Natal para mim é sonho, alegria, gratidão e esperança!
Desejo a todos amigos, familiares e leitores um Natal muito abençoado ao lado de suas famílias. Se a família se divide no Natal em lugares diferentes, ainda assim a data é especial. Os sentimentos do Natal devem nascer no coração de cada um. Renove a paz, a harmonia, o amor e a esperança do Natal!
 
 

sábado, 26 de novembro de 2011

Minha casa, minha vida

Meu objetivo não é falar sobre Política. Mas gostei muito do nome escolhido pelo Governo Federal para esse programa habitacional. Expressa muito bem o sentimento dos brasileiros quando o assunto é a casa própria. Todo brasileiro luta para realizar esse sonho. Acredito que todo mundo pode conseguir realizá-lo. Com planejamento, economia e união de forças, principalmente quando há um casal que luta na mesma direção, esse sonho é possível. 
Mas quero falar de casa em um sentido mais geral, que é o do nosso lar. Não importa se é próprio, alugado ou emprestado. É o lugar que a gente mora, cuida, ama e valoriza. É o lugar onde somos o que somos, com uma liberdade que só existe lá. Não importa se é pequeno ou grande, novo ou velho, arrumado ou bagunçado. É o melhor lugar do mundo sempre!
Quem tem a sua casa e, por algum motivo, já precisou sair dela, entende bem o que estou falando. A gente sente tanta falta que parece que perde um pouco a identidade. Um pouco de você fica lá na sua casa esperando a sua volta.
Foi o que aconteceu comigo nesses últimos meses. Sai da minha casa para uma reforma, mas parte de mim ficou lá. E por mais que eu tenha sido muito bem acolhida pela minha família, eu estava contando os dias para voltar para casa. No final, eu nem queria que ficasse boa a reforma. Queria que acabasse logo, de qualquer jeito, só para voltar para minha casa. 
Quando decidimos fazer uma reforma, sabemos que não vai ser fácil. Se você decidiu reformar ou construir, pode ter certeza que várias coisas vão sair do seu controle e do seu planejamento. Decidiu gastar X, pode ter certeza que gastará XX. Planejou que durará 1 mês, provavelmente levará, no mínimo, 2 meses. Pensou em renovar algo, claro que resolverá trocar quase tudo. Considerou a hipótese de que pode dar algo errado, pode esperar uma infinidade de problemas no decorrer do caminho. Você terá que fazer e refazer até tudo ficar mais ou menos conforme você esperava. E certeza que não ficará completamente perfeito, porque no meio do caminho você precisa improvisar e conformar-se com a falibilidade humana. O maior problema, sem dúvida, sempre será a mão de obra. Não conheço uma pessoa nesse mundo que nunca teve dor de cabeça com pedreiro, marceneiro, eletricista e pintor. Se eles não resolverem te abandonar no meio da obra, considere-se um afortunado, pois isso aconteceu conosco.
Mas superados todos esses obstáculos, sabemos que vale a pena ter o gosto de melhorar o nosso cantinho. Por um momento até nos arrependemos de ter começado essa maratona. Depois olhamos tudo pronto, bonito e novinho, e agradecemos.  Agradecemos a Deus pela oportunidade, à família que nos acolheu, aos profissionais que concretizaram nosso sonho (principalmente àqueles que consertaram o que os outros fizeram errado) e, também, a nós mesmos porque sobrevivemos a tudo isso.  
Depois de muito estresse e vários problemas, estamos voltando para casa com muita alegria! Já fazem algumas semanas que estávamos anunciando o fim. Fomos adiando uma, duas, três semanas, mas agora estamos mesmo de volta!
O Henrique ficou tão feliz fora de casa que não quer voltar para ela. Ele amou tanto passar esses dias cheios de companhia, amor, brincadeiras e "cocoiate" que nem quer voltar. Precisei contar que havia uma surpresa no quarto dele. "É cocoiate, mamãe?" Não. "É jujuba, mamãe?" Não, não é nada de comer! "Tá bom, mas depois eu queio a casa da vovó e da Didi!" Posso com isso?
Voltamos para casa, olhei bem, pensei e percebi que, aos meus olhos, ficou sim tudo perfeito! Afinal, é a minha casa, minha vida!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A história do pinheirinho de Natal


O Henrique está no clima do Natal, assim como eu. Todos os dias pede para a gente cantar algumas músicas do Natal e do Papai Noel. Outro dia, a Didi encontrou essa linda história do Pinheirinho de Natal. O Henrique adorou e pediu para ouvir várias vezes. Como ele está super tagarela, repetia algumas palavras e encenava com as mãozinhas alguns trechos da história. Parece que entendeu tudo e ficou muito emocionado. Uma graça!
Acho muito importante explicar para as crianças o verdadeiro sentido do Natal. Muitas somente esperam ganhar os presentes. Lembram-se do Papai Noel, e esquecem do Menino Jesus, que é o homenageado.
Essa história traz uma mensagem muito bonita sobre a humildade e nos mostra que todo mundo tem algo a oferecer! Uma lenda muito emocionante sobre a tradição de enfeitar o pinheiro de Natal: presente das estrelas e do pinheirinho ao Menino Jesus!

Quando o Menino Jesus nasceu, todas as pessoas ficaram alegres. 
Crianças, homens e mulheres vinham vê-lo, trazendo presentes pobres e ricos. 
Perto do estábulo, onde dormia o Menino Jesus, num berço de palha,
havia três árvores: uma palmeira, uma oliveira e um pinheiro.
Vendo aquela gente que ia e voltava, passando embaixo dos seus galhos, 
as três árvores quiseram também dar alguma coisa ao Menino Jesus. 
- Eu vou dar a minha palma maior e mais bela para que ela abane docemente o Bebê - disse a palmeira. 
- Eu vou apertar as minhas olivas, o óleo servirá para amaciar os seus pezinhos - disse a oliveira. 
- E eu? Que posso dar? - perguntou o pinheirinho. 
- Você? - responderam as outras. 
- Você não tem nada para dar! Suas agulhas pontudas poderiam picar o Menino Jesus.
O pobre pinheirinho sentiu-se muito infeliz e respondeu tristemente: 
- É mesmo. Vocês têm razão. Nada tenho para oferecer. 
Um anjo que estava ali perto, escutou a conversa e teve pena do pinheirinho, tão humilde, tão triste, que nada podia fazer porque nada possuia. 
Lá no céu as estrelinhas começavam a brilhar. 
O lindo anjinho olhou para o alto e chamou-as. 
No mesmo instante elas desceram com boa vontade e foram colocar-se sobre os ramos do modesto pinheirinho que ficou iluminado! 
Lá no bercinho, dentro do estábulo, os olhos do Menino Jesus brilharam ao ver aquela árvore tão linda! 
É por isso que as pessoas, até hoje, enfeitam com luzes o pinheiro, no tempo do Natal!


Confiram no YouTube a versão animada com as vozes dos personagens que o Henrique adorou:





Garanto que as crianças vão adorar esse video! 


(se o video travar no final basta voltar um pouco o cursor para continuar)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Papai Noel procura padrinhos


Hoje houve o lançamento da Campanha Papai Noel dos Correios 2011, que é uma das principais campanhas natalinas de inclusão social do País. Realizada há 22 anos, representa o resultado da solidariedade brasileira.
Desde 2010, a Campanha Papai Noel dos Correios foi vinculada a um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), denominado “Educação básica de qualidade para todos”. Dessa forma, na maioria dos Estados, além das cartinhas oriundas de crianças da sociedade, são recebidas cartinhas de crianças de escolas, abrigos, creches e núcleos sócio-educativos. Desenvolver a habilidade da redação de carta, de como endereçar, do uso do CEP e do selo postal são ações trabalhadas com as crianças.
O principal objetivo da campanha é responder às crianças que escrevem ao Papai Noel e atender, sempre que possível, aos pedidos de presentes de Natal das que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
O principal benefício que o Papai Noel dos Correios proporciona à sociedade é a disseminação em todo país dos valores natalinos como amor ao próximo, solidariedade e felicidade. A união dos empregados dos Correios e da sociedade brasileira em torno da realização dos sonhos infantis é a maior contribuição social da campanha.
A campanha conta com a participação dos ajudantes e dos padrinhos. Os ajudantes são os empregados dos Correios ou pessoas dispostas a colaborar com a leitura e triagem das cartas. Os padrinhos são pessoas, empresas ou entidades interessadas em adotar as cartas, ou seja, presentear as crianças com seus pedidos de Natal.
Tenho muito orgulho de dizer que no meu trabalho existe um Programa Socioambiental que, dentre outros projetos, convidou os servidores a participarem desta importante Campanha dos Correios. Recebemos as cartinhas dos meninos e meninas de uma escola rural do Gama, cidade satélite carente aqui do Distrito Federal. Ótima notícia: até o dia 23 de novembro, TODAS as cartinhas da escola rural do Gama foram adotadas pelos funcionários! A nossa campanha foi um sucesso! Fui adotar uma e me emocionei tanto com as cartinhas que adotei quatro. A maior parte dos pedidos é bem simples, carrinho de controle remoto, bola de futebol, Barbie,... Custam pouco para nós, mas representam a realização de um sonho.
Então, vamos ajudar a disseminar o espírito natalino e contribuir nessa rede de solidariedade? Adote uma cartinha e ajude o Papai Noel a realizar sonhos de crianças em todo o País!
Acesse AQUI o site da campanha para saber mais. Descubra AQUI o cronograma e pontos de apadrinhamento pelo Brasil.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A história do Papai Noel

Os estudiosos dizem que a figura do Papai Noel foi inspirada por um uma pessoa real: Nicolau. Nicolau viveu na Turquia e após a morte dos seus pais tornou-se padre. Homem de bom coração, Nicolau costumava ajudar as pessoas pobres, colocando sacos com moedas de ouro nas chaminés ou nas janelas das casas. Alguns anos depois, Nicolau tornou-se bispo e, por esse motivo, passou a vestir roupas e chapéu vermelho. Depois de sua morte, a Igreja o nomeou santo (São Nicolau), após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.
A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, em Portugal de Pai Natal e no Brasil de Papai Noel.
Conta-se que uma moça escreveu uma carta pedindo um marido e, como Nicolau não poderia dar esse presente, jogou um saco de moedas de ouro pela chaminé para que a moça pagasse o próprio dote. A moça conseguiu se casar por causa do presente. Foi aí que surgiu a tradição de escrever as cartinhas ao Papai Noel.
Atualmente, a figura do Papai Noel está presente na vida das crianças de todo mundo, principalmente durante as festas natalinas. É o bom velhinho de barbas brancas e roupa vermelha que, na véspera do Natal, traz presentes para as crianças que foram obedientes e se comportaram bem durante o ano.
Segundo a lenda, o Papai Noel recebe a ajuda dos duendes para fabricar os brinquedos. Os duendes também recolhem as cartinhas das crianças e observam durante o ano se as crianças tiveram bom comportamento e obedeceram seus pais. Contam, então, ao Papai Noel se a criança merece, ou não, ganhar o presente.
A morada oficial do Papai Noel é no Pólo Norte, mas ele também tem outras espalhadas pelo mundo. A Aldeia do Papai Noel, único parque natalino do Brasil, é a morada oficial do Papai Noel na América do Sul, localizada no centro de Gramado, RS, junto à Prefeitura Municipal. Fica aberta o ano todo e funciona diariamente, de 10:30 às 21 horas.
Possui as seguintes atrações: Renas, Casa do Papai Noel, Fábrica de Brinquedos, Chalé dos Ursos, Mirante, Praça da Neve, Alojamento, Garagem do Papai Noel, Árvore dos Desejos, Monorail (todo vermelho e metálico, se move em um único trilho suspenso à beira do Vale do Quilombo), Natalina (rena de verdade, a pequena mascote, da espécie cervo-dama, veio da Europa para morar na Aldeia), Pirâmide de Natal, Jardim dos Elfs, Museu do Brinquedo e outras (trenzinho, chafariz, coreto, cinema, carrossel, presépio...).
Para saber mais sobre a Aldeia do Papai Noel de Gramado, clique AQUI.



Fontes:

http://www.suapesquisa.com/historiadopapainoel
http://www.brasilescola.com/natal/historia-papai-noel
http://www.presentedenatal.com.br/papai_noel

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Natal Luz de Gramado


Novembro chegou e deu início à contagem regressiva para o Natal. Natal é época de relembrar o nascimento de Cristo e confraternizar. A maior comemoração de Natal no Brasil acontece na Serra Gaúcha. O final do ano é um ótimo período para visitar Gramado e Canela. Época das hortênsias, da decoração, das luzes e da extensa programação dos espetáculos de Natal. Não gosto muito do frio de julho. Já visitei a região em dezembro, janeiro e abril. Sem dúvida, o período mais bonito é o que antecede o Natal. Mas o roteiro é excelente em qualquer época do ano. É romântico e também familiar. Agrada casais, com ou sem crianças, e também os amantes da natureza e do turismo de aventura.
Curioso é que a alta temporada de visitação ocorria apenas no inverno. Por isso, em 1986, como necessidade de atrair turistas na “baixa” temporada, Gramado decidiu revitalizar a Festa das Hortênsias para transformá-la no maior espetáculo de Natal do Brasil. Surgiu, então, o Natal Luz para embelezar a cidade com luzes, decoração e concertos natalinos e, assim, atrair mais visitantes. O evento foi ganhando popularidade e aumentando a proporção até se transformar atualmente em um dos maiores espetáculos de Natal do mundo, com 20 atrações (shows piromusicais, desfiles, corais, musicais, concertos, exposições, teatro e outros) que ocorrem por toda cidade e são apresentadas mais de 500 vezes. O Natal Luz sempre tem início em novembro e termina na metade de janeiro. Este ano ocorrerá no período de 03 de novembro de 2011 a 15 de janeiro de 2012.
As principais atrações do Natal Luz de Gramado são:
Nativitaten: acontece às margens do Lago Joaquina Rita Bier, é uma ópera ao ar livre com chamas de fogos que saem de dentro do lago, chafarizes de água que desenham formas com raios laser e fogos de artifício que iluminam o espetáculo do início ao fim;
Grande Desfile de Natal: grande cortejo que acontece na avenida central de Gramado com mais de 300 integrantes, entre patinadores, atores, dançarinos e crianças da comunidade, além do Papai Noel, é claro;
Fantástica Fábrica de Natal: musical composto por patinadores, atores, bailarinos, banda e cantores que conta a história de uma criança que realiza o sonho de conhecer a Fábrica do Papai Noel, este mundo mágico em que os brinquedos ganham vida, enquanto os ajudantes do bom velhinho trabalham freneticamente para finalizar a produção para a tão esperada noite de Natal;
Árvore Cantante: coro composto por 40 vozes formado por alunos da Escola das Artes que se apresenta com o acompanhamento de bailarinas de sapateado.
Algumas atrações são gratuitas, outras são pagas (Nativitaten, Grande Desfile de Natal, Fantástica Fábrica de Natal e O Príncipe do Natal) e os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente pela internet nos seguintes sites:
www.natalluzdegramado.com.br
www.ingresso.com.br
www.americanas.com.br
www.submarino.com.br
www.shoptime.com.br
Quem vai, precisa se apressar para comprar com antecedência, pois os ingressos esgotam rápido. A Bilheteria Central de Gramado abre às 10 horas, mas somente podem ser adquiridos os ingressos para o espetáculo do dia. É permitido comprar até o máximo de três convites por CPF. A fila é bem grande e normalmente ao meio dia os ingressos já estão esgotados.
Atenção: para crianças com até 2 anos e sentadas no colo, o ingresso é gratuito. A partir de 3 anos, o ingresso tem o mesmo valor do adulto. O espetáculo Nativitaten não é indicado para crianças pequenas devido aos fogos de artifício. O melhor espetáculo para as crianças é a Fantástica Fábrica de Natal.

A vizinha Canela seguiu a tradição e, desde 1988, criou uma programação própria chamada Sonho de Natal, de menor proporção, mas tão emocionante quanto à que acontece em Gramado. As cidades são tão próximas que os visitantes conferem as atrações de ambas.
Quem não programou ainda esta viagem não sabe o que está perdendo.
Para conferir a programação completa do NATAL LUZ, clique AQUI.



sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Homeopatia: coincidência ou milagre?


Um dos assuntos mais polêmicos, em se tratando de saúde, é a eficácia da homeopatia no tratamento médico. A maioria dos médicos sequer considera a homeopatia como medicina. Para os leigos, a opinião diverge entre os que tentaram o tratamento homeopático com êxito, ou não.
No momento de escolher o pediatra, fiquei com dúvida se escolheria um homeopata. Algumas amigas estavam muito satisfeitas com o tratamento homeopático. Na minha opinião, homeopatia até poderia funcionar em alguns casos, mas preferi escolher um alopata para cuidar do Henrique. Primeiro, eu achava que não teria paciência e disciplina para utilizar as gotinhas. Segundo, por falta de experiência, eu questionava a eficácia da homeopatia e pensava se valeria a pena submeter o Henrique a um sofrimento desnecessário antes de intervir com um medicamento.
Os defensores do tratamento homeopático dizem que a alopatia combate a doença, enquanto a homeopatia, a sua causa. Por isso, a homeopatia busca o equilíbrio do corpo para que a pessoa fortaleça a própria imunidade e reaja às doenças.
Existem duas linhas na homeopatia, a unicista e a pluricista. Os unicistas buscam um “remédio de fundo”, baseado na personalidade da pessoa, que é utilizado para o tratamento de qualquer doença. Já os pluricistas tratam cada doença com um medicamento homeopático específico.
Voltando para a alopatia, na minha primeira consulta com a pediatra atual, perguntei o que ela pensava sobre a homeopatia. Ela me respondeu que não acreditava no resultado. Ela achava que em alguns casos funciona porque é o próprio organismo que reage. Principalmente para as crianças, ela acredita ser um sofrimento desnecessário. Melhor aguardar o prazo de recuperação, ou intervir com medicamento, se necessário.
Como o Henrique foi para creche desde bebê, começou a adoecer cedo. Com sete meses teve a primeira virose e desde então era difícil passar um mês sem pegar pelo menos uma gripe. Doenças mais graves, ele teve somente laringite, três vezes, e otite, que tive que tratar com corticoides, bombinha e antibióticos.
No início desde ano, o Henrique teve duas crises respiratórias no mesmo mês que precisei tratar com corticoides. A pediatra sugeriu um tratamento para melhorar a imunidade chamado Singulair Baby. Esse tratamento é indicado no tratamento de asmas, bronquites e gripes ou amigdalites de repetição com ótimos resultados. Resolvi, então, experimentar a homeopatia para aumentar a imunidade do Henrique antes de iniciar o tratamento.
Na consulta com o homeopata, ele examinou o Henrique e, de acordo com o meu relato, ele me informou que o Henrique adoecia pouco para uma criança que frequenta escola. Disse também que três crises de laringite não significava que o Henrique tinha um quadro crônico de asma ou bronquite. Por isso, ele passou um tratamento preventivo para que o Henrique não tivesse mais laringite. Ele passou três medicamentos porque segue a linha dos pluricistas.
Para minha alegria e surpresa, comecei o tratamento em março e, desde então, o Henrique não adoece mais. Teve apenas algumas gripes bem leves que ele reagiu muito rápido. Bem diferente de antes em que as gripes levavam no mínimo uma semana para serem curadas e às vezes acompanhavam tosses horríveis.
Meu marido, ainda mais cético do que eu, adorou o resultado. Outro dia, o Henrique começou a tossir bastante de madrugada, meu marido deu as gotinhas, e o Henrique parou de tossir instantaneamente.
Pode ser coincidência, pois, com dois anos, a imunidade realmente melhora bastante. Mas todas as vezes que o Henrique começa a tossir ou escorrer o nariz, damos as gotinhas e o quadro não evolui. Coincidência, ou não, estamos surpresos e felizes com o resultado da homeopatia. Acho que não custa tentar!
Ainda estou com a pediatra alopata que adoro e confio bastante. Ela está surpresa com a imunidade do Henrique. “Telma, tem certeza, que não fizemos nele o tratamento com o Singulair Baby?” “Não, doutora! Devem ser os dois anos!” Segredo nosso que não vou contar para quem não acredita!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Método Doman: ensinando o bebê a ler


Nunca tinha ouvido falar sobre o Método Doman. Recebi uma indicação de uma escola nova aqui de Brasília chamada Kingdom Kids, cujo diferencial é a utilização desse método no aprendizado dos bebês e crianças de zero a cinco anos. Fui, então, pesquisar um pouco sobre o assunto.
Pesquisando na internet, encontrei o blog maravilhoso da Ana Júlia: Torne seu filho mais inteligente. Compreendi que o método consiste em ensinar o bebê a ler através de cartões. Não sou formada em psicologia, nem em pedagogia. Apenas sou uma mãe leiga que se interessa sobre estimulação de bebês. Música, livros e brinquedos inteligentes já fazem parte das nossas brincadeiras há muito tempo. Mas ensinar a ler... Para que ensinar o meu filho a ler antes do tempo?
Deixei um comentário no blog da Ana Júlia com algumas perguntas sobre o método, especialmente se desgasta a criança ou prejudica a alfabetização. A Ana Júlia, muito atenciosa, logo me respondeu que o método não desgasta nada a criança, mas somente a mãe que precisa dispor de tempo para fazer os cartões com as palavras e organizar todo o material. Disse também que não atrapalha o processo de alfabetização. Pelo contrário, facilita.
Fiquei curiosa e fui conhecer a escola. O sócio me explicou um pouco sobre o método, que é baseado nos três livros de Glenn Doman: “Como multiplicar a inteligência do seu bebê”, “Como ensinar seu bebê a ler” e “Como ensinar matemática a seu bebê”. Nas aulas de desenvolvimento da inteligência são utilizados os recursos do Método Doman denominados “cards” e “bits de inteligência” relativos ao conteúdo ministrado (conhecimentos gerais, matemática, ciências, línguas estrangeiras, leitura, etc.). A sequência de palavras é apresentada aos bebês e crianças de forma prazerosa. Nada é forçado, mas as crianças ficam curiosas e começam a memorizar as palavras apresentadas. Em pouco tempo já reconhecem as palavras e compreendem o significado, associando a imagem da palavra à imagem do objeto que ela representa.
Segundo o sócio, o método é bastante aplicado nos Estados Unidos, com ótimos resultados, pelas mães que alfabetizam os filhos em casa. Ao ingressarem na escola, essas crianças costumam apresentar um resultado até superior à média dos alunos. Como no Brasil a maioria das mães trabalha fora, não existe o costume de alfabetizar os filhos em casa e as crianças iniciam na escola bem cedo. Por isso, o Método Doman é pouco conhecido por aqui. Algumas mães conheceram os livros de Glenn Doman e aplicam o método com o auxílio de sites, blogs e comunidades reais e virtuais. Elas garantem que o resultado é excelente. Escolas que aplicam o Método Doman ainda são raras: somente em Brasília e São Paulo.
O sócio da escola também me contou sobre a capacidade cerebral do bebê e alertou que devemos aproveitar a oportunidade em que eles estão mais aptos a aprender (zero a seis anos) para estimular o cérebro ao máximo. Com dois anos e quatro meses, o Henrique já está “velho” para começar a ser estimulado pelo método, mas ainda é possível “recuperar o tempo perdido”.
Os defensores do método explicam que a criança só tem capacidade para aprender a escrever por volta dos seis anos devido à coordenação motora. Porém, desde o nascimento o bebê já está apto a aprender a ler. Ler significa ver uma imagem e compreender o seu significado. Por isso, é um erro deixar para ensinar a ler e escrever simultaneamente, somente na fase alfabetização. Para que retardar a leitura por causa da escrita se o bebê já tem capacidade para aprender ? Para eles, acelerar a capacidade de leitura significa fazer com que a criança compreenda melhor o mundo e os seus sinais, facilitando a comunicação.
Gostei bastante da escola e do espaço físico. A proposta também é muito interessante. Acho que as mães de Brasília deveriam passar lá para conhecer a escola. Decidi não mudar o Henrique de escola porque estamos completamente satisfeitos e adaptados à atual. A escola utiliza o método convencional, mas é tradicional aqui em Brasília e fica bem perto da minha casa, o que facilita bastante.
Achei interessante a proposta do Método Doman. Ensinar a ler pode realmente trazer muitos benefícios à criança, estimulando-a a ser mais inteligente e curiosa. Mas inteligência é algo muito subjetivo. Os pais não devem acreditar que o fato de ensinar o filho a ler o tornará brilhante ou superior às outras crianças. Acredito que o fundamental para garantir felicidade e sucesso na vida é a inteligência emocional, que nenhum método ensina. Mais importante do que ensinar o filho a ler é ensiná-lo a ter independência e auto-estima, a organizar as próprias coisas, a prestar atenção nas outras pessoas, ser prestativo e carinhoso, cuidar de um animal, apreciar e respeitar a natureza, e tantas outras coisas.
Vou tentar fazer alguns cartões para variar as brincadeiras. Para quem quiser se informar, a Ana Júlia dá ótimas dicas para aplicar o Método Doman no blog Torne seu filho mais inteligente. Ela aplicou o método em casa e o resultado foi maravilhoso, especialmente no desenvolvimento da fala. Segundo ela, o vocabulário da filha foi aumentando à medida que ela introduzia as palavras nos cartões. Com dois anos, a menina já falava frases inteiras bem complexas.
Gostei muito de aprender um pouco sobre o Método Doman. Se a mãe tem tempo para estimular o filho, acho que deve tentar. Desde que seja prazeroso, é claro! E nada de achar que o filho será melhor do que os outros!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Tias do coração


As meninas já nascem com vontade de cuidar, amar e educar. Todas querem ser mães. Quase todas, em algum momento da infância, sonham em ser professoras quando crescerem. Quando crianças, eu e minha irmã adorávamos brincar de escolinha. A briga sempre era para decidir quem seria a professora.
Algumas meninas crescem, mas ainda continuam com o sonho de criança. Estudam e se formam educadoras. Que profissão linda! Ser educadora é ser mãe de vários anjinhos. Mãe sofre, cansa, preocupa. Mas mãe também dá e recebe muito amor. O mais gratificante de ser mãe é ver nos filhos os valores que lhes ensinamos.
Quanto orgulho devem sentir as professoras de saber que contribuem para o desenvolvimento de tantas crianças.
A primeira professora que tenho lembrança da minha infância foi a do pré, a tia Lúcia, muito querida e carinhosa. Nós, alunos, nos apegamos tanto que nossos pais fizeram um abaixo-assinado para que ela continuasse com a nossa turma na 1ª série. Deu certo e ficamos com a tia Lúcia por dois anos!
Essa é a parte difícil de ser professora. Como deve ser difícil ganhar vários filhos no início do ano e separar deles quando o ano termina... Ser professora é ser mãe com desprendimento. É como cuidar de um passarinho para voar sozinho e vê-lo partir para ganhar novos horizontes.
Mas todo aluno carrega em si um pouquinho de cada professora. O carinho, o cuidado, as brincadeiras, as lições e até a repreensão. Boa professora é aquela que ama e educa. E educar significa impor limites, corrigir e repreender, se for preciso.
Não sei como surgiu o costume de chamar as professoras de tias. Esse título é perfeito! Lembro bem o meu choque e a minha tristeza quando entrei na 5ª série e as tias viraram professoras. A partir desse ano, na minha escola, no primeiro dia de aula os alunos eram orientados (e obrigados) a chamar as educadoras de professoras. Senti que tinha perdido um pouco da minha infância... Professora para mim sempre será tia, tia do coração!
Todo final de ano para mim era uma tristeza. Despedir da professora sempre foi um sofrimento. Sei que faz parte da vida, mas me apego muito às professoras. Continuo assim na vida escolar do Henrique. No ano passado, ele ficou no berçário do meu trabalho e a partida foi muito difícil. Chorei muito ao despedir da tia Rebeca, da tia Alexandra e das cuidadoras. Mas a alegria recomeça no ano seguinte ao conhecer melhor as novas professoras. Este ano ganhamos a tia Alessandra, a tia Chris e a tia Nete. Todas são muito queridas do seu jeito. Algumas são mais sérias e rígidas, outras são mais carinhosas e “moles” com as crianças. Todas cumprem muito bem o seu papel, de tias do nosso coração! Segredo nosso, mas o Henrique este ano se afeiçoou mais à tia Chris. O Henrique é esperto. Gosta mais de quem paparica!
Tias, queridas, parabéns pelo Dia dos Professores! Se pudesse, eu levaria todas para o ano seguinte. Todas vocês sempre terão minha gratidão, meu respeito e meu carinho eternos!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dia das Crianças com amor e diversão


O Dia das Crianças é comemorado em datas diferentes de acordo com cada país. No Brasil, o Decreto nº 4.867, de 1924, instituiu o dia 12 de outubro como data oficial para comemoração do Dia das Crianças. Segundo o portal www.brasilescola.com, a data não se tornou uma unanimidade imediata. Somente em 1955, a data começou a ser celebrada a partir de uma campanha de marketing elaborada pela indústria de brinquedos Estrela. O sucesso da campanha atraiu a atenção de outros empresários ligados à indústria de brinquedos.
Desde então, a data ganhou um enfoque distorcido pela mídia e pelo comércio. Propagandas direcionadas ao público infantil criam necessidades, expectativas e frustrações nas crianças. As crianças desejam os produtos anunciados, pressionam os pais e familiares, sentem-se excluídas dos grupos de amigos quando não possuem os mesmos brinquedos.
Sempre me preocupei com o consumismo infantil. As crianças não têm capacidade de discernimento e são facilmente manipuladas pela publicidade. Se os pais não tomarem cuidado, podem estimular nas crianças o materialismo e a superficialidade. As crianças podem crescer com a ideia de que só é feliz e aceito quem tem dinheiro e bens.
Prefiro dar um bom presente no dia do aniversário, cujo significado é mais importante. No Dia das Crianças basta uma lembrança.
Melhor do que presentear é planejar um dia especial com passeios diferentes. Ao invés de presente, já comemorei o Dia das Crianças com meus sobrinhos somente com programas que eles gostavam. Já comemoramos o Dia das Crianças, sem presente, andando de Kart, brincando no Hot Zone do Park Shopping e jogando boliche. Um programa desses pode até ser mais caro do que um presente, mas o valor ultrapassa o sentido material. Mostra à criança a importância de um momento especial em família. Dedicar umas horas e proporcionar momentos de diversão à criança. Isso sim é que significa comemorar com estilo.
Uma amiga teve uma ótima ideia para comemorar o Dia das Crianças no ano passado. Reuniu os familiares e amigos íntimos para uma tarde de lanches e brincadeiras com as crianças. Eles alugaram cama elástica, piscina de bolinhas, pula-pula e organizaram os brinquedos em uma brinquedoteca. Cada adulto levou um lanche, pão de queijo, cachorro quente, pipoca, sorvete... Todo mundo dividiu os custos e o dia foi muito divertido. Sem dúvida, inesquecível para as crianças. Vale mais do que um presente!
Conheço muitos pais que fazem questão de comprar presentes caros. Alguns nem possuem condições financeiras, mas compram no cartão de crédito em inúmeras parcelas para proporcionar essa “alegria” aos filhos. Acho que não estão pensando nos valores que realmente importam. Presente caro não é sinônimo de bom presente. E presente não é sinônimo de amor e felicidade.
Para quem gosta de presentear há muitas opções criativas que agradam. Este ano encomendei para os meus afilhados livros infantis personalizados. Minha intenção é incentivar o gosto pela leitura. Outras ideias que não custam muito e estimulam a inteligência: livros infantis sonoros, CD Criança Feliz, DVDs educativos, quebra-cabeça de madeira, kit de pintura ou desenho, jogo da memória, fantoches, instrumentos musicais como pandeiro, flauta, tambor e xilofone. Na escolinha o Henrique ganhou de Dia das Crianças um jogo de memória de bichinhos feito pelas tias com EVA. Presente artesanal, carinhoso, barato, criativo e inteligente. Adoramos! Outro presente especial este ano foi o cupcake vermelho que a Didi fez para comemorar o Dia das Crianças de véspera. Carinho e capricho: isso sim é presente que tem valor!
Não me preocupo em presentear o Henrique nas datas específicas. Compro o que ele está precisando, independentemente da data. Sem pensar no Dia das Crianças, comprei um jogo completo de roupa de cama na Tok & Stok para a caminha nova. Só falta comprar a cama...
Aos pais cabe decidir o valor material do presente, mas espero que não esqueçam do valor emocional. Mais vale um dia agradável e algumas horas de diversão do que um presente caro.
Para quem é católico, não deixe de frequentar a missa ou, ao menos, faça uma oração pedindo proteção à Nossa Senhora. Diante do apelo comercial da data, poucos se recordam que 12 de outubro é o dia de Nossa Senhora Aparecida. Desejo que Nossa Senhora abençõe nossas famílias, proteja nossas crianças e nos dê sabedoria para educá-las no caminho do bem!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Fé, saúde e paz


O fato de ter uma vida bem corrida nunca me deixou infeliz. Pelo contrário, sempre me orgulhei de ter muitas responsabilidades. Organizei a rotina e consegui administrar a maternidade, a casa e o trabalho com o apoio do marido, da sogra e da empregada. Salvo um ou outro imprevisto, sempre funcionou. Acostumei a estar fazendo sempre alguma coisa, ou várias ao mesmo tempo, enquanto pensava nas seguintes. Tudo encaixava perfeitamente no planejamento diário. Faltava apenas uma coisa: uma pausa para descanso. E assim fui levando a vida, tentando conciliar filho e trabalho. Sem descanso. Achava que estava fazendo o melhor possível.
Eu já trabalhava bastante antes de engravidar. Quando o Henrique nasceu, tive vontade de reduzir. Deixaria de ocupar um cargo comissionado para trabalhar em horário corrido e ficar mais tempo com meu filho. Mas resolvi esperar o período do berçário, em que podemos levar o bebê para o trabalho até completar 1 ano e meio. O berçário terminou no final do ano passado e permaneceu a dúvida.
Quem me conhece bem sabe que não sou apegada ao dinheiro nem ao status de ter um cargo comissionado. Para mim, continuar desempenhando a mesma função significava apenas uma realização pessoal. O reconhecimento da minha capacidade e a valorização do meu trabalho têm muita importância para a minha auto-estima. Além disso, algo que me deixa frustrada é desistir de qualquer coisa. Quando assumo uma responsabilidade vou até o fim. Nunca abandono nada (exceto a dieta). Curso, livro, filme, mesmo que não esteja gostando, continuo até terminar. Concluir algo que comecei é um compromisso e um desafio. Desistir para mim é difícil porque representa um fracasso. Significa reconhecer que não estou dando conta do recado. Por isso, sempre adiei essa decisão.
Nas minhas orações diárias, sempre peço ao Senhor proteção, orientação e sabedoria. Acredito que Ele me deu um sinal no ano passado de que deveria reduzir o ritmo. Foi quando quebrei os dois pés e tive trombose, precisando ficar afastada do trabalho por 35 dias. Já contei essa história tragicômica aqui.
Recebi um segundo sinal na semana passada. À noite, enquanto estava dirigindo, tive uma sensação de fraqueza e mal estar tão forte que achei que estivesse perdendo os sentidos. Senti um cansaço incomum, dormência e perda de força nas mãos. Taquicardia. Minha visão se perdeu no infinito. A língua começou a enrijecer. Consegui parar o carro. Por sorte meu marido estava comigo. Assim que chegamos em casa, medimos a pressão e estava oscilando bastante. Deixamos o Henrique com a vovó e fomos para o hospital. Nessa hora em que eu ainda estava me sentindo muito mal, eu só pensava na possibilidade de ter um derrame e morrer ou ficar inválida, deixando um filho tão pequeno. Pedi muito ao Senhor que não me deixasse perder a consciência nem me deixasse inválida para que eu cuidasse do meu filho. Enquanto eu esperava o atendimento no hospital assisti pelo celular um vídeo do Henrique correndo no jardim e me emocionei muito. Tive uma percepção clara de que eu estava perdendo o melhor da vida.
Fiz todos os exames e graças a Deus estava tudo normal, somente a glicemia um pouco baixa. A médica do plantão me informou que poderia ser hipoglicemia ou pico de pressão. Algumas amigas que passaram por isso me disseram que esses sintomas são característicos de crise nervosa. Se não tiver cuidado pode evoluir para síndrome do pânico ou depressão.
Então, finalmente, tomei a melhor decisão. Preservar a minha saúde e ganhar mais tempo para mim e o Henrique. Estou em paz e feliz por ter tido a oportunidade de parar enquanto ainda dá tempo. Conversei com o chefe. Ele compreendeu, apoiou minha decisão e, ainda, deixou as portas abertas para o dia em que eu quiser voltar a ocupar o cargo.
Outra decisão que foi necessária para diminuir o estresse foi a de me afastar um pouco dos blogs. Pretendo continuar escrevendo, mas sem obrigação de publicar com muita frequência. Também não estarei participando ativamente dos blogs das amigas. Quem quiser continuar acompanhando, ficarei muito feliz. Termino esse texto com a mensagem de que fé, saúde e paz são os pilares da felicidade que devem guiar todas as nossas decisões. No último texto terminei escrevendo: “sempre é tempo de mudar”. E por causa de um susto ou de um sinal divino decidi mudar. Compreendi a importância do lema de uma amiga querida: vida simples, vivida em paz!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A escolha de ser feliz

Nada nessa vida é mais difícil do que decidir. Decidir significa escolher um único caminho e abrir mão de vários outros. A maternidade é feita de muitas escolhas. Ser mãe, por si só, é a decisão mais difícil. Ter um filho significa receber um amor verdadeiro e incondicional, mas também repleto de responsabilidades. Outra dificuldade na maternidade é decidir quem vai cuidar do filho: a mãe, integralmente, ou a mãe com auxílio da avó, escola ou empregada/babá?
Respeito e admiro as mães que tomaram a decisão de dedicarem-se integralmente ao filho. Essa opção representa uma abdicação da mulher e da sua vida profissional. Sem dúvida é uma decisão muito difícil. A mãe renuncia em muitos aspectos, mas também ganha o privilégio de acompanhar de perto o crescimento do filho. Estar presente em todos os sorrisos, presenciar os primeiros passos, escutar as primeiras palavras e estar ao lado a cada nova conquista. Ninguém conta nenhuma novidade, pois é a mãe que presencia tudo. Que sorte!
As mães que trabalham fora de casa também são privilegiadas por se dedicarem às carreiras profissionais. Essa opção, ao contrário, representa uma abdicação da maternidade e do privilégio de acompanhar de perto o desenvolvimento do filho. É difícil optar por diminuir o tempo de convivência com o filho para se dedicar à profissão. Outras pessoas precisam dividir os cuidados do filho. A preocupação de que o filho está bem assistido, além da culpa de não se dedicar aos primeiros anos, fundamentais no crescimento da criança, costumam atormentar essas mães.
Minha opção foi a de continuar com minha carreira. O aspecto financeiro contribuiu, mas não foi crucial na minha decisão. Vários são os motivos que me levam a trabalhar. Estudei muito e me dediquei vários anos para construir a minha carreira. Além disso, trabalhar me faz sentir útil e realizada. Gosto de mudar o foco materno e encontrar outras pessoas, conversar sobre outros temas e me manter atualizada.
Não me sinto mal ao deixar o Henrique aos cuidados de outras pessoas, seja empregada ou escola. Não acho que a mãe que trabalha está delegando a educação do filho. Para educar o filho a mãe não precisa estar 24 horas ao lado dele. Bastam algumas horas diárias para que a mãe consiga dar carinho, corrigir e ensinar valores. Poucas horas também são suficientes para desfrutar muitos momentos de diversão. O importante é a qualidade da convivência.
Normalmente quem sente a separação não é o filho, e sim a mãe. A mãe sempre acha que o filho estará sentindo muito a sua falta e passará alguma necessidade ou privação sem ela. Isso não é verdade. Conviver com outras pessoas ajuda o filho a se tornar independente, sociável e seguro. Como é bom saber que filho também fica feliz sem a mãe!
Acho saudável quando o filho entende que a mãe precisa ir trabalhar. Trabalho porque gosto e preciso. Preciso trabalhar para ser uma mãe melhor, mais realizada, mais disposta, mais alegre. Aproveito cada minuto que estou em casa para me dedicar ao Henrique. A saudade é tão grande que cuidar dele em poucos momentos deixa de ser uma obrigação e se torna exclusivamente um prazer.
Apesar da certeza de que ele fica bem sem mim, sinto muita falta de conviver mais. Os anos passam rápido e fica uma sensação de que não estou conseguindo acompanhar tão bem o crescimento...
É aqui que entra a escolha de ser feliz. Para mim, ser feliz é acreditar que a escolha foi a melhor a ser feita naquele momento. Às vezes, a opção é a única viável. Outras vezes, a mulher ponderou vários fatores até decidir. Sempre ela vai ganhar em alguns pontos e perder em outros. Mas sempre deve acreditar que fez uma boa escolha.
Gostaria muito que todas as mulheres que trabalham, por necessidade, por prazer, ou por ambos, fossem trabalhar sem culpa, em paz e feliz! Quem trabalha não é menos mãe. Se a mulher se sente bem trabalhando, deve tentar conciliar. Filho não precisa tanto assim da mãe que não possa ficar separado dela por algumas horas.
O importante é ser feliz! Não sentir culpa por deixar o filho e ir trabalhar e não sentir culpa em cuidar do filho e ter abdicado da profissão. Seja feliz com sua decisão, ela foi a melhor a ser tomada no momento! Mas se não estiver feliz, sempre é tempo de mudar!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nada melhor do que a sinceridade

Algo que me fascina nas crianças é a espontaneidade. Crianças não disfarçam as emoções, nem falam nada para tentar agradar alguém. Gosto porque elas são autênticas e sinceras. Se não gostam choram. Se já sabem falar, dizem a verdade. Simples assim. Quem complica somos nós adultos. À medida que crescemos, aprendemos a disfarçar, controlar e esconder nossas emoções. Para mim, a sinceridade infantil não machuca, nem é constrangedora. Acho até muito divertido! A malícia também se faz presente em muitas situações, divertidas também!

- A sinceridade dos outros

Quando saímos para passear com o Henrique, sempre nos referimos a qualquer criança como amiguinho (a). Um dia, minha irmã levou o Henrique ao parquinho e lá tinha duas meninas brincando. Para o Henrique ficar feliz e se aproximar, ela falou: “Olha, Henrique, duas amiguinhas!” Então, as meninas, muito sinceras, responderam: “Nós não somos amigas, somos primas. E não somos amigas dele, pois nem o conhecemos!” Ainda bem que minha irmã conseguiu contornar a situação: “Não são amigos? Então vou apresentar! Esse é o Henrique”.

- A sinceridade para os outros

Outro dia, sai de casa para deixar o Henrique na escola. Assim que o elevador abriu, duas senhoras já estavam lá dentro. O Henrique olhou, estranhou e não gostou. Não queria entrar no elevador de jeito nenhum. Como estávamos bem atrasados, insisti para ele entrar. Então, ele me disse bem alto olhando para as senhoras: “MEDO, mamãe!” Pediu colo e agarrou no meu pescoço... As senhoras tentaram disfarçar, puxaram assunto, fizeram graça para o Henrique, mas não teve jeito. Fiquei um pouco constrangida, mas fazer o que?

- A malícia de um menino mais velho

Reunimos os primos para brincar. Uma disputa danada pelos brinquedos. Um dos primos, muito esperto, pegou todos os carrinhos. O Henrique ficou sem nenhum. Pedi a ele: “Mateus, dá pelo menos um carrinho para o Henrique brincar!” Ele olhou os carrinhos calmamente e pensou bastante para decidir qual daria ao Henrique. Até que pegou um e disse: “Toma, Henrique, vou te dar o mais bonito de todos: é esse, o rosa!” Agora, me respondam com sinceridade, vocês acham que realmente o Mateus acha o carro rosa mais bonito de todos? Achei muito engraçado!
O Mateus poderia somente ter dado o carro rosa sem falar nada, mas foi tão esperto que quis convencer o Henrique de que ele estava ficando com o melhor. O Henrique pegou o carrinho rosa e ficou brincando feliz! Fazer o que? Dizer ao meu filho que ele não pode brincar com carrinho rosa porque é cor de menina seria colocar na cabeça dele um preconceito nada razoável.

E vocês, já passaram constrangimentos ou se divertiram com a sinceridade ou a malícia infantil?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Estimulação de bebês - Parte VI

Essas são as últimas brincadeiras que selecionei do Caderno de Atividades do Henrique. No período do berçário (6 meses a 1 ano e meio), a pedagoga, muito querida e atenciosa, enviava uma ou duas atividades como "dever de casa" para realizarmos no final de semana. Em uma folha vinha a instrução e em outra vinha um relatório para descrevermos a atividade: quem realizou, como foi a reação do bebê durante a brincadeira e quais outras brincadeiras foram propostas além das indicadas. Também era para escrever se o bebê gostou e se conseguiu realizar a brincadeira. Algumas o Henrique não entendia ou não se interessava. Mesmo assim eu realizava e anotava a reação. Continuava repetindo nas outras semanas para estimulá-lo. A brincadeira que ele mais demorou a realizar foi a dos brinquedos de empilhar. Com 9 e 10 meses ele só queria saber de engatinhar e explorar tudo a sua volta. Nada de ficar parado tentando encaixar blocos ou aneis em torno de um eixo. Como essa atividade estimula a concentração, continuei tentando quando ele estava mais velho. Ele só foi se interessar a partir dos 12 meses. Cada criança tem seu ritmo e suas preferencias.

Borboletinha: qualquer idade

Cante para o seu filho a qualquer hora do dia, quando está no carro, esperando a fila do supermercado ou sentada no consultório médico. Toda hora é boa para cantar.
Desenvolva a capacidade musical e a sensibilidade da criança cantando para ela. Não se preocupe em cantar sem desafinar ou se mudar as palavras de uma canção. Gostar de cantar é o que conta. Seguem algumas sugestões de músicas:
- Sapo Jururu
- Marcha Soldado
- Fui morar numa casinha
- Borboletinha
- Os indiozinhos
- Pombinha Branca

Sugiro todas as músicas dos DVDs da Galinha Pintadinha e também o CD Criança Feliz, em que as músicas são gravadas especialmente com o nome da criança. O Henrique tem os volumes 2 e 4 e adora! Falei sobre o CD Criança Feliz AQUI.

O que diz a pesquisa cerebral: quanto mais cedo uma criança for apresentada à música, mais potencial ela tem de aprender a gostar de música.

Os nomes das coisas: a partir de 12 meses

Essa brincadeira desenvolve o raciocínio das crianças pequenas.
Quando as crianças estão aprendendo a andar, gostam de repetir o próprio nome muitas e muitas vezes. Às vezes chamam os outros pelo seu próprio nome porque não sabem ainda que o nome e a pessoa são a mesma coisa.
Para ajudar as crianças de um a três anos a perceber que as pessoas e os objetos têm nomes distintos, toque um objeto, como a mesa, por exemplo.
Pegue a mão da criança e coloque-a sobre a mesa enquanto você diz "mesa".
Repita essa brincadeira tocando os outros objetos ou partes do corpo de uma criança.
Faça isso com outros objetos ou pessoas que a criança conhece.

O que diz a pesquisa cerebral: a pesquisa mostra que experiências sensoriais e interações sociais com adultos receptivos desenvolvem a habilidade mental.

Pezinhos para cima: a partir de 12 meses

As crianças de um a três anos adoram tirar os sapatos. Esta é uma brincadeira ótima para fazer descalços, tanto dentro quanto fora de casa.
Tanto você quanto o seu filho devem tirar os sapatos.
Deite-se no chão com seus pés encostando nos de seu filho.
Diga o seguinte: "Um, dois, três, pezinhos para cima!"
Ao dizer "Pezinhos para cima" erga as pernas no ar e bata delicadamente na sola dos pés de seu filho com a sola dos seus pés.
Uma variação muito legal é deixar seu filho por um adesivo na planta de cada pé. Conforme a ilustração do adesivo, mude as palavras de "pezinhos para cima" para "cachorrinho para cima" ou "bebê para cima", etc.
Esta é uma forma divertida de desenvolver a coordenação motora de uma criança.

O que diz a pesquisa cerebral: os laços emocionais que você estabelece com seu filho têm um impacto grande sobre a capacidade dele aprender no futuro.

Conversa de bicho: a partir de 18 meses

As crianças de um a três anos adoram imitar os sons dos animais; essa brincadeira as ajudam a associar os sons emitidos pelos vários animais.
É melhor começar com dois ou três animais.
Diga o seguinte:

O que o cachorrinho faz?
Au, au, au.
O que o gatinho faz?
Miau, miau, miau.
Mas o peixinho, bem, o peixinho,
Vai (movimente a boca como um peixe)

Da próxima vez, comece com um animal familiar, mas acrescente um outro novo com o seu som. É uma boa ideia olhar ilustrações antes de dizer as frases.

Sempre termine com o peixe. Um final familiar dá sensação de segurança à criança.

O que diz a pesquisa cerebral: ouvir, olhar e nomear as experiências demonstra interesse pela criança e faz com que ela considere seus pensamentos e palavras importantes.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A encantadora de bebês, cães e idosos


Todas as pessoas amam bebês. Algumas amam os cães. Poucas amam os idosos. Raras pessoas têm o dom de interpretar a linguagem, as expressões e os sentimentos dessas três espécies. Somente quem tem coração puro e grandeza de alma. Quem tem esse dom sabe falar a linguagem dos anjos, pois isso que são bebês, cães e idosos.
Outras pessoas privilegiadas têm o dom da música. Música é a linguagem mais pura, sincera e verdadeira dos nossos sentimentos. Seja utilizando um instrumento musical ou a própria voz, essas pessoas nos emocionam. Música boa também é linguagem dos anjos.
Quando uma única pessoa reúne todas essas aptidões, certamente ela foi escolhida por Deus para uma linda missão. Essa é minha irmã Marcia. Ela ama bebês, cães e idosos. Consegue se comunicar com eles como ninguém. Tudo o que ela fala, eles entendem, e vice-versa. Minha irmã tem uma cachorrinha que se comunica tão bem que parece gente. Só falta falar. Ela até late de formas diferentes quando quer dizer alguma coisa. Impressionante! Tenho certeza que ela é assim por conviver com a Marcia.
Minha irmã também tem o dom divino da música. Canta bem desde os dois anos! Ainda criança, descobriu sozinha a Escola de Música de Brasília e implorou para os meus pais a colocarem lá. Começou com flauta doce, depois transversal e, finalmente, descobriu o canto.
Na época do vestibular, minha mãe pediu que ela tentasse um curso superior que não fosse Música. Aquela preocupação de mãe de que filho precisa ter um emprego fixo e rentável. Minha mãe convenceu a Marcia a estudar Fonoaudiologia. Pelo menos seria um estudo da voz que ela tanto ama.
Então, ela formou-se fonoaudióloga, mas continuou cantando. Cantou em Brasília, Curitiba e São Paulo. Além da sensibilidade, a mente da Marcia é muito produtiva e criadora, provavelmente devido à música. Por isso, ela continuou estudando. Fez vários cursos de especialização e aperfeiçoamento na área de voz.
Agora, ela está quase concluindo um mestrado na área de Gerontologia Social na PUC-SP. Um artigo lindo já foi publicado na Revista da PUC chamado Os benefícios da música e do canto na maturidade.
Sorte nossa que ela decidiu compartilhar seus estudos sobre a música e o envelhecimento no Envelhescência & Longevidade, um blog para quem tem ou quer ter muitos anos de vida!
Convido vocês a conhecerem o blog da Marcia que traz esse tema tão importante e pouco falado que é o envelhecimento. O blog tem a contribuição da Karen, ótima jornalista que também está concluindo o mestrado em Gerontologia Social. Vocês vão adorar o primeiro texto: “Envelhescente” – Quem você quer ser quando crescer? Está perfeito!
Muito falamos sobre maternidade e desenvolvimento dos nossos filhos. Pouco falamos sobre o envelhecimento, que é próprio da vida. Para mim, envelhecer é adquirir sabedoria e experiência de vida. A Marcia não concorda com aqueles que dizem que o importante na velhice é manter a alma jovem. Isso é o mesmo que dizer que alguém é negro, mas de alma branca. A velhice que tem valor é aquela que traz experiência e sabedoria próprias da idade, e não da juventude. Penso da mesma forma. Se Deus quiser, pretendo ficar bem velhinha, com muita saúde, energia, bom humor e mente produtiva. Não quero ser eternamente a Telma jovem. Quero ter orgulho de ser a Telma idosa e repleta de sabedoria e experiências de vida próprias da idade que Deus me permitir. E se Deus me conceder o privilégio de ter a companhia do meu marido, filho, amigos e irmãs na minha velhice, aí sim serei plenamente feliz!
Passem lá para conhecer o blog que está lindo e muito bem escrito. Como visto, o gosto pela escrita vem de família!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Estimulação de bebês - Parte V

Enquanto o Henrique esteve no berçário do meu trabalho, realizamos várias atividades recomendadas pela pedagoga como "dever de casa". Além de muita diversão, elas foram muito importantes para estimular o desenvolvimento. Já touxe várias atividades na Parte I, Parte II, Parte III e Parte IV. Seguem outras brincadeiras para complementar a série. Algumas mães já fazem várias delas só por intuição. Bom saber como essas atividades estimulam o cérebro do bebê, o desenvolvimento motor e afetivo.

Brincadeiras com o corpo: a partir de 9 meses

Você pode ajudar seu bebê a adquirir consciência do mundo.
Sente-se no chão com seu bebê de frente para você.
Faça um grande número de movimentos com o rosto e a cabeça, incentivando-o a imitar você. Eis aqui algumas idéias:
- Faça uma careta engraçada;
- Ponha a língua de fora e faça sons esquisitos;
- Mova a cabeça em direções diferentes, para cima e para baixo e de um lado para outro;
- Bata com os punhos no peito e grite;
- Imite as vozes de diferentes animais;
- Deite-se de costas e chute o ar;
- Fique de quatro e lata como um cachorro.
Depois de várias dessas brincadeiras, repita-as em frente ao espelho. Ao vê-la fazendo caretas e toda sorte de brincadeiras corporais, ele vai se divertir ainda mais, além de desenvolver sua percepção.

O que diz a pesquisa cerebral: expressar as emoções ativa no cérebro a produção de substâncias químicas que promovem a memória.

Fazer compras: a partir de 9 meses

Levar seu bebê ao supermercado pode ser uma experiência agradável.
Aqui estão algumas coisas que você pode fazer com seu bebê enquanto estiver no supermercado:
- Apontar ilustrações e letras nas latas e caixas;
- Mostrar-lhe as comidas que ele come e o que ele bebe em casa;
- Ir à parte das verduras, legumes e frutas e conversar a respeito;
- Deixá-lo por algumas das compras no carrinho do supermercado;
- Descrever as comidas à medida que as for colocando no carrinho, dizendo se são quentes, frias, macias, duras, crocantes, etc.

O que diz a pesquisa cerebral: o vocabulário de uma pessoa é determinado em grande parte pelo que ela ouviu durante os primeiros três anos de vida. O cérebro sintoniza-se com os sons que constituem as palavras e depois faz conexões que lhe permitem reconhecer os sons à medida que o vocabulário aumenta.

De novo! : a partir de 9 meses

A imitação é uma capacidade natural dos bebês.
Diga uma palavra e incentive seu bebê a repeti-la. Escolha palavras com as quais ele tenha familiaridade e comece com uma sílaba.
Você provavelmente já fez isso ao ensinar a seu bebê os sons produzidos pelos animais (a vaca, por exemplo).
Toda vez que ele repetir o que você diz, elogie-o e dê-lhe um abraço.
Algumas palavras fáceis: bebê, mamãe, papai, maçã, vovó, gato.

O que diz a pesquisa cerebral: conversar com os bebês estimula o desenvolvimento de um bom vocabulário no futuro.

Explorando o mundo lá fora: a partir de 9 meses

Brincar ao ar livre num dia bonito é uma forma maravilhosa de vivenciar todos os sentidos.
Deixe seu bebê engatinhar na grama enquanto você engantinha ao seu lado.
Diga o nome de todas as coisas pelas quais seu bebê pareça interessado.
Sinta o perfume das flores, faça cócegas com folhinhas de grama, procure besouros e borboletas, etc. Há muitas coisas para experimentar.
Rolar na grama é muito gostoso e seu bebê vai gostar da leve sensação de "pinicar".
Quando já estiver andando, também é legal brincar de pique-pega.

O que diz a pesquisa cerebral: as experiências da primeira infância exercem uma influência dramática e precisa, determinando como os intrincados circuitos nervosos do cérebro são ativados.
Esse jardim lindo fica na casa da vovó Ceição. O Henrique ama correr e explorar toda a natureza!

domingo, 11 de setembro de 2011

Resultado do Sorteio: Livro Infantil Personalizado

Muito obrigada a todas meninas que participaram do SORTEIO do livro infantil personalizado. Foram 42 participações!
Aqui estão as concorrentes por ordem dos comentários:


O sorteio foi realizado pelo sorteador.com.br. E a sortuda foi:


Nº 06: SIMONE PEREIRA. Parabéns!!!

Se quiserem conferir, o resultado está gravado AQUI.

Enviarei um e-mail com as orientações para pedir seu livro personalizado do Mundo Mágico da Criança.

Para quem não ganhou e gostou da sugestão do livro infantil personalizado, aproveite o desconto especial de R$ 5,00 por exemplar. Acesse o site do Mundo Mágico da Criança, faça o pedido e informe ao Sr. Adilson que conheceu o livro por indicação do blog da Telma. O livro personalizado é um ótimo presente para o Dia das Crianças!
Já falei sobre as histórias personalizadas mais pedidas: Zoológico, Aventura no Sítio, País das Fadas, Circo e Viagem no Tempo. Para saber mais, clique AQUI.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Histórias personalizadas mais pedidas

Gosto muito de incentivar o gosto do Henrique pela leitura. Por isso, adorei a idéia do livro infantil personalizado em que o presenteado é o herói da história e interage com mais três amiguinhos.
O livro infantil personalizado é feito com muito carinho, artesanalmente, pelo site Mundo Mágico da Criança, que é nosso parceiro e ofereceu um SORTEIO. O resultado será divulgado no dia 12 de setembro de 2011 (segunda-feira).
Dei uma olhada em alguns livros e gostei de todos. Vou colocar um trecho das histórias personalizadas mais pedidas para vocês entenderem melhor como funciona. Acho que é uma dica excelente para presentear no aniversário ou, então, no Dia das Crianças que está chegando. Um presente muito original que agrada pais e filhos!

HENRIQUE no Jardim Zoológico (indicado para meninos e meninas, de qualquer idade)

Por fim tinha conseguido! Depois de vários dias insistindo, HENRIQUE, 2 anos, conseguiu que o deixassem ir ao Jardim Zoológico de Brasília. Agora, só lhe faltava convencer os pais de João, Mateus e Malu para que também pudessem ir. Depois de seguir um plano muito, mas muito bem pensado, conseguiu que seus pais lhe dessem autorização. Ainda bem!
Na entrada do Zoológico, uma moça com uma máquina fotográfica colocou-se na frente da turma para tirar fotografias, que depois pegariam na saída. Logo depois viram um trenzinho divertidíssimo, todo colorido. Um cartaz anunciava as paradas que fazia dentro do Zoológico. Decidiram apanhar o trenzinho. O trajeto era muito bonito; passaram pela zona dos quatis, dos crocodilos, dos lobos, até que por fim chegaram às gaiolas dos pássaros. Os papagaios não paravam de falar. Repetiam constantemente a mesma coisa: “Papagaio Rrreal!” “Papagaio Rrreal!”
Voltaram ao trenzinho que ia para a próxima parada: os macacos. As travessuras dos macacos eram muito engraçadas. “Olha para aquele bebê agarrado à sua mãe!”, indicava HENRIQUE. “Olha como ela salta de galho em galho com o bebê agarrado ao peito!” Era um autêntico espetáculo de trapezistas. HENRIQUE apanhou do chão um amendoim que alguém tinha deixado cair, mas no momento em que ia atirá-lo viu o cartaz: “NÃO DÊ COMIDA AOS ANIMAIS”, escrito com letras vermelhas. Obedeceu à ordem, como também fizeram João, Mateus e Malu.

A aventura de HENRIQUE no sítio (indicado para meninos e meninas, de qualquer idade)

HENRIQUE, 2 anos, já tinha a mochila preparada para a excursão que ia fazer com a escola. Estavam há meses a espera, porque era a primeira vez que iam passar o dia inteiro num sítio. HENRIQUE, João, Mateus e Malu tinham muita vontade de conhecer de perto a vida dos animais. A viagem pareceu-lhes muito curta. Foram cantando alegres canções o tempo inteiro até que chegaram ao sítio que era perto de Brasília.
Por sorte, a chegada do ônibus não assustou os animais do sítio: cavalos, porcos, pombos, ovelhas, galinhas e várias vacas: todos andavam soltos ao redor da grande casa.
Os cavalos bebiam água num bebedouro, que depois as crianças souberam que se chamava cocho. A mamãe porca e seus filhotes chapinhavam, cheios de lama, num charco ao fundo do sítio. Cheiravam muito mal. “Agora sei porque é que se chamam porcos”, observou HENRIQUE enquanto tapava o nariz e abandonava aquele local malcheiroso.
O caseiro chamou HENRIQUE, João, Mateus e Malu para ajudá-lo no celeiro com o feno. Era como tinham imaginado: um lugar fantástico para brincar. Em poucos minutos acabaram o trabalho e sentiram-se contentes ao ver os montões de palha cuidadosamente arrumados. “Vamos brincar nesse monte de palha fofa”, disse HENRIQUE. A ideia parecia tão divertida que rapidamente apareceram outros meninos e meninas para participar dessa brincadeira.
Enquanto se arrastava entre as palhas, HENRIQUE notou algo diferente: “Olhem só o que eu descobri”, disse. “É um ovo! Será que há mais ovos?” Diante desta pergunta, todas as crianças começaram a procurar, escavando com cuidado com as mãos para não quebrar nenhum e em pouco tempo tinham reunido uma dúzia de ovos, fresquíssimos. “Vamos levá-los à caseira”, disse João. “De acordo”, disseram Mateus e Malu. Dirigiram-se todos para o casarão e entraram numa correria danada gritando ao mesmo tempo: “Encontramos uma dúzia de ovos”, “Uma dúzia completa”, “Isso mesmo, doze”, disse o menor. “Ótimo! Vou fazer uma deliciosa omelete para vocês, espero que gostem!”, disse a caseira.

BEATRIZ no País das Fadas (esse livro é muito legal para meninas que já acreditam em fadas e princesas)

Numa tarde ensolarada, BEATRIZ, 3 anos, reuniu-se com Clara, Júlia e Luísa no parque que havia perto de sua casa. Planejavam andar de bicicleta, mas como estava fazendo muito calor na cidade de Brasília, decidiram esperar debaixo de uma grande árvore. Enquanto aguardavam o pôr do sol, ficaram observando um esquilo que brincava com uma amêndoa que estava caída na grama, pensando talvez na melhor maneira de comê-la. O que o grupo não sabia, é que o bichinho estava querendo chamar a atenção, e quando conseguiu, disse-lhes: “Acompanhai-me, pois o País das Fadas está em perigo e tendes que o salvar. A Rainha a sua varinha perdeu, o duende mau a pegou, se comerdes do fruto caído, salvá-la, vireis comigo”.
“O que podemos fazer para ajudá-lo?”, indagou BEATRIZ. “A amêndoa comerão e virão comigo”, respondeu o esquilo. Sem pensar duas vezes, repartiram a amêndoa e quando acabaram de comê-la, um redemoinho aproximou-se do lugar e envolveu todo grupo numa espiral. Sentiram um pequeno enjoo e, quando tudo se acalmou, estavam num lindo bosque. O amigo esquilo começou a fazer sinal para as crianças. “Vamos segui-lo”, disse Clara. “Vamos lá”, respondeu Júlia.
Aquele lugar era realmente mágico, ou melhor, muito estranho: caminhos vermelhos, azuis e amarelos; flores que falavam umas com as outras; e muitas outras coisas curiosas. No alto de uma colina avistaram um grande castelo de cristal em forma de tulipa. “No castelo da Rainha se chegou, e o trabalho do esquilo terminou”, disse o pequeno roedor, desaparecendo por entre os ramos de uma árvore.
Quatro fadas se aproximaram: “A nossa Rainha está aguardando. Venham, não fiquem aqui fora”, disseram as quatro em coro.
Depois de subirem uma larga escadaria, encontraram uma sala onde uma formosa fada, vestida de branco, esperava sentada numa grande concha de cristal. BEATRIZ deu um passo à frente para saudá-la e nesse momento a divindade mágica disse: “Olá, BEATRIZ! Sou Fantasia, a Rainha do País das Fadas. Pedi que o nosso esquilo mensageiro a trouxesse porque precisamos da sua ajuda”, disse a Rainha com voz melodiosa. Fantasia explicou ao grupo como o duende Anacleto tinha roubado sua varinha mágica. Pediram que a devolvesse, sem resultado, e a partir desse dia, encontravam pó de estrelas por todo lado, porque o duende utilizava a força da varinha mágica de uma forma malvada e agora o País das Fadas se encontrava paralisado, porque faltava a matéria mágica das fadas.
A pobre Cinderela já está há vários dias esperando para ir ao baile do Palácio; a Bela Adormecida está cansada de esperar pelo beijo mágico do príncipe para acordá-la; Pinóquio não pode se transformar num menino normal; Peter Pan não pode voar e regressar à Terra do Nunca; Branca de Neve não consegue cuspir o caroço da maçã que a madrasta a obrigou a engolir; Bela está triste porque a Fera nunca mais vai deixar de ser feia e horrível... Enfim, todo o País das Fadas está paralisado por culpa do malvado Anacleto”.
“E onde está esse duende travesso”, perguntou Luísa. “Na Gruta dos Gigantes, onde acaba o caminho amarelo”, explicou Fantasia. “O nosso unicórnio dará uma carona para vocês chegarem até lá, pois o caminho é longo. Se quiserem ajudar, é só começar”. “Onde está o unicórnio? Não há tempo a perder”, disse BEATRIZ.

HENRIQUE vai ao Circo (indicado para meninos e meninas, de qualquer idade, ótimo para dar de aniversário)

Esperou com impaciência que chegasse o grande dia, o que finalmente aconteceu. Como HENRIQUE fazia aniversário, 2 anos, João, Mateus e Malu prepararam uma bonita surpresa como presente. Depois do almoço, vieram buscá-lo em sua casa. “Olha o que trouxemos!”, disseram-lhe. “Entradas na primeira fila para o circo que acaba de chegar na cidade de Brasília!” Ia ser uma tarde divertida e cheia de surpresas. Nunca tinham visto um circo de verdade e lá foram, com muita vontade de se divertir e com grandes pacotes de pipoca.
O circo estava lotado. Começou a tocar a música e o palco iluminou-se. A impaciência crescia e todos estavam desejosos que o espetáculo começasse rapidamente. “E agora, uma salva de palmas para os nossos artistas!”
Vieram os trapezistas, com suas roupas brilhantes, fazendo acrobacias, logo seguidos pelos elefantes, enfeitados com grandes correias douradas e seus simpáticos chapeuzinhos com penas azuladas, fazendo retumbar os assentos com seus pesados passos compassados. Atrás, os divertidos palhaços. Subiam e desciam das bolas e às vezes caiam no chão aos trambolhões, o que divertia muito HENRIQUE, João, Mateus e Malu.
O apresentador pediu silêncio. Rufos de tambores, silêncio total. Ele então agarrou o microfone e disse: “Senhoras e senhores, meninos e meninas: o circo lhes dá as boas-vindas e espera que passem uma tarde divertida conosco. Além disso, hoje é um dia muito especial para o circo, porque é o dia do seu aniversário”. As pessoas aplaudiram. “Mas também é o aniversário de HENRIQUE, que está aqui, e por este feliz acaso queremos que suba ao palco para participar... do maior espetáculo da Terra!”
HENRIQUE não podia acreditar no que estava acontecendo, mas João, Mateus e Malu, que já sabiam e tinham avisado à direção do circo na tarde anterior, empurram-no para que subisse ao palco.
“Senhoras e senhores, meninos e meninas, tenho aqui comigo nosso amigo HENRIQUE, que faz hoje 2 anos e que vai ajudar o nosso mágico, o senhor Potágio, com sua magia!” O mágico pediu a HENRIQUE que ficasse dentro de uma caixa de madeira. Fechou a tampa com pregos e, enquanto levantava os braços, disse: “E agora, as palavras mágicas!”

A viagem de HENRIQUE através do tempo (indicado para meninos e meninas mais velhos, pelo menos 7 anos, para que possam compreender melhor a história)

Como em muitas outras tardes, depois de tomar o seu lanche, HENRIQUE, 2 anos, João, Mateus e Malu encontraram-se para brincar no parque que havia perto de suas casas. Era a época de brincadeiras infantis, que dura tão pouco na cidade de Brasília; é preciso aproveitá-la e, como já se sabe, os meninos e meninas estão sempre torcendo para que não chova... nesta ocasião não chovia, mas aconteceu uma coisa esquisita. Um personagem verde, com umas antenazinhas torcidas e uns olhos estranhos apareceu por detrás dos arbustos e fez sinais para que se aproximassem.
"Que criança mais esquisita", pensaram HENRIQUE, João, Mateus e Malu. "Não sou uma criança", respondeu para HENRIQUE e sua turma. Como queriam brincar, disseram-lhe: "Vá para sua festa a fantasia e deixe a gente jogar". "Não ser fantasia, bip. Eu não ser terrestre! Eu ser de Andrômeda, bip, e ter problemas", respondeu-lhes o homenzinho. "Não me venha com piadas", disse-lhe João, enquanto se afastava. Então, um raio esverdeado, vindo do céu, envolveu João, Mateus e Malu, fazendo com que ficassem imóveis. O homenzinho ainda tentou, com sua espada laser, salvas as crianças dos efeitos do raio que os inimigos do seu planeta haviam disparado. Infelizmente sua espada não funcionou. HENRIQUE não podia acreditar naquilo que via. Com muito medo, perguntou ao pequeno extraterrestre o que acontecera. "Por isso minha espada laser não funcionar, bip, e trazer as chaves mágicas para consertar a nave, salvar o meu mundo, bip, e também as crianças", disse apontando para João, Mateus e Malu. HENRIQUE não pensou duas vezes. "Ok, pode contar comigo". No momento em que acabou de dizer estas palavras e com um gesto do pequeno homenzinho, HENRIQUE desapareceu numa explosão de luz, deixando atrás de si um forte cheiro de queimado. (Nesse instante começa a viagem através do tempo e Henrique precisa salvar os seus amigos)

Desejo boa sorte para quem estiver concorrendo ao SORTEIO! Ainda dá tempo de se inscrever!
Quem quiser adquirir o livro infantil personalizado para dar de presente, há um desconto especial de R$ 5,00, por exemplar, para quem comprar por indicação do blog da Telma (informar ao Sr. Adilson do Mundo Mágico da Criança). Acho que o livro personalizado é um ótimo presente!
Clique AQUI para acessar o site. Quem quiser aproveitar o desconto e encomendar para o Dia das Crianças precisa se apressar para chegar a tempo!