sábado, 28 de janeiro de 2012

Quarto de menino grande

Na minha opinião, o momento mais adequado para mudar o quarto de bebê para quarto de menino ou menina crescidos acontece por volta de dois anos. O quarto do Henrique foi modificado aos dois anos e meio. Quis juntar as duas etapas de retirar a fralda e o berço ao mesmo tempo para ele perceber que já era um menino grande. Ele gostou das novidades e se sentiu muito importante!
Para mim, em um quarto de menino ou menina crescidos não pode faltar: cama junior, mesinha e cadeirinha para desenhar e móvel para guardar livros e brinquedos na altura da criança, para que ela mesma possa pegar quando quiser brincar. Pesquisei em algumas lojas, mas a linha de móveis que mais gostei foi a da Tok&Stok.
Ao invés de cama, fizemos a opção da cama junior, um pouco menor em comprimento do que a de solteiro e mais baixinha. A caminha é tão baixa, que não tem perigo da criança cair no chão e se machucar. Dura até os 5 ou 6 anos.

Magie cama junior extensível (depois pode ser adaptada para solteiro)
A cama junior tem um tamanho específico (46 cm de altura, 94 cm de largura e 1,70 cm de comprimento - o colchão tem mais ou menos 1,60 cm). Isso dificulta um pouco a procura por lençóis. Mas a Tok&Stok já vende vários modelos bem lindos: 

Coleção Animadinhos (saiu de linha, mas as lojas ainda estão vendendo as peças em estoque)
Coleção Feliz Cidade (LANÇAMENTO)

Coleção Jurassic (LANÇAMENTO)

Coleção Ballet

Coleção Fofuras (LANÇAMENTO)


Modelos de cadeiras infantis (gosto das coloridas): verifique se a cadeira dá estabilidade ao sentar!

Country Cadeira Infantil (cores azul, vermelho, amarelo, branco e garapa - cor de madeira)
Magie Cadeira Infantil (cores branco e rosa - LANÇAMENTO)

Country Mesa Infantil
DICA IMPORTANTE: compre um plástico transparente grosso para colocar em cima da mesa. Caso contrário, ela não resistirá às canetinhas, giz de cera, lápis de cor, massinha... Comprei na Pioneira da Borracha.

Magie Escrivaninha Infantil


 Estante Jeepy
Existem vários outros modelos de móveis. Só coloquei alguns que acho muito lindos. Todos são baixinhos    adequados para crianças pequenas (2 a 6 anos, ou um pouquinho mais). Vocês gostaram?

O Henrique adorou ser um menino grande e agora tudo que digo que não pode ele responde: "Mamãe, o Henrique é GRANDE sim!" Por exemplo, agora ele quer tomar café. Antes eu dizia: "Café é pra gente grande!" Agora, ele diz: "Então, mamãe, o Henrique é GRANDE sim!"

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Tudo azul

Já escrevi um pouco sobre o processo de aprendizado das cores AQUI. As primeiras cores que o Henrique aprendeu foram amarelo, preto e rosa (por causa da personagem Agente Rosa, do desenho Peixonauta). Ele ficou algum tempo confundindo entre si vermelho, azul e verde. Com mais ou menos dois anos e quatro meses ele aprendeu bem todas as cores e agora distingue até a tonalidade: azul claro, azul escuro, verde claro, verde escuro. Vermelho escuro (aquele tom vinho do lápis de cor) para ele é roxo. Mas, no geral, ele identifica bem as cores básicas.
Interessante foi que, logo que o Henrique aprendeu as cores, ele escolheu sua cor preferida: AZUL. Aliás, a cor mais bonita para ele é azul claro. Não sei se é uma preferência dos meninos ou uma necessidade de identificar a própria masculinidade, a escolha do azul é praticamente unânime entre os meninos. Várias mães já me contaram sobre essa fase dos meninos em que tudo tem que ser azul.
Outra curiosidade é que ele definiu, de espontânea vontade, a cor da mamãe: VERMELHO. Nunca falei para ele que gosto de vermelho (na verdade, nem gosto muito), mas ele escolheu o meu tom. Provavelmente porque ele identificou a cor com o universo feminino. Sempre que vamos brincar ele pega um carrinho azul e outro vermelho, ou um lego azul e outro vermelho, ou um giz de cera azul e outro vermelho. O azul sempre é do Henrique e o vermelho é da mamãe. Quando escrevo o nome dele no papel também tem que ser com a cor azul. 
Essa fase do azul, de acordo com minhas observações, coincide com a fase que o menino percebe a diferença de sexos e compreende que o mundo se divide em dois universos, o masculino e  o feminino. Parece que o azul é a cor que melhor identifica o universo masculino. Então, eles decidem que gostam do azul porque são meninos. Não posso falar sobre as meninas, mas acho que nessa fase talvez elas devem adorar o rosa.
Sempre gostei de azul. Mas quando fiquei grávida, escolhi o verde como cor predominante na decoração do quarto.
Nessa fase de que tudo é azul, precisei modificar um pouco o quarto do Henrique para um quarto de menino crescido. A decoração do quarto de bebê é Safari, com tonalidades de verde, bege e branco. Minha intenção era aproveitar ao máximo a decoração que eu já tinha. Queria comprar uma mesinha para desenhar com cadeira colorida (só vendia nas cores vermelho, amarelo e azul). A amarela era a que mais combinava com o quarto. Mostrei as opções, mas, lógico, que ele não gostou da cadeira amarela. Preferiu a cadeira azul. "É essa mamãe!" Acho que ele queria o quarto todo azul. Quando disse que a cama era branca, ele chorou. Disse que queria uma cama azul! "Mas, filho, não tinha cama azul na loja". "Tinha sim, mamãe!" Ficamos com a cadeira azul, a cama branca, colocamos um edredom estampado de bichos nas cores amarelo, laranja, vermelho, azul, verde e roxo, e o quarto ficou assim: todo colorido!

Pouco tempo depois que escrevi este texto, aconteceu um fato muito engraçado:
O Henrique foi cortar o cabelo e, no final, ganhou um pirulito com formato de coração cor de rosa. Prontamente ele disse: "Esse pirulito é da menina!" Achei muio engraçado e perguntei: "É da menina, Henrique? Então, você não quer né!" Mas, ele encontrou uma boa saída: "A menina empresta, mamãe!"

Para quem está na fase das cores, recomendo esse vídeo do YouTube para divertir as crianças:

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O sonho de ser mãe, a Hellp Síndrome e uma despedida


Hoje escrevo um breve texto, de tristeza, homenagem e saudade. Para mim não existe algo mais triste do que a mãe perder a vida logo depois de dar à luz. Vida e morte num momento tão sublime como este parecem inconciliáveis. Um sonho concretizado, mas que deixou de ser desfrutado por quem o desejou.
Uma querida cuidadora do berçário do meu trabalho, a tia Aninha, nos deixou hoje, depois do nascimento prematuro do filho, Daniel. A morte foi decorrente da Hellp Síndrome, a complicação mais grave da pré-eclâmpsia, também conhecida como doença hipertensiva específica da gravidez. A síndrome apresenta risco de morte à mãe e ao bebê. A denominação da Hellp Síndrome descreve seus três principais elementos: “H” para hemólise (quebra das hemácias), “EL” para elevação de enzimas hepáticas e “LP” para baixa contagem de plaquetas. Estas complicações podem determinar gravíssimas consequências. Os sintomas da doença não são percebidos facilmente – o que exige o dobro de atenção ao corpo. Eles se iniciam com aumento da pressão arterial, inchaço e perda de proteína na urina. Fora o risco de morte, há maior chance de a mulher desenvolver no futuro doenças cardíacas, hipertensão arterial e acidente vascular cerebral (AVC).
Tia Aninha foi para a UTI logo depois do parto porque vários órgãos pararam de funcionar em decorrência da síndrome. O pequeno Daniel nasceu prematuro, com 32 semanas. Passa bem, devendo receber alta em breve. Mas a tia Aninha não resistiu depois de uns dias na UTI. 
Lembro com tanta emoção o dia do nascimento do Henrique, quando escutei seu choro, olhei para ele, senti seu cheiro, o peguei no colo pela primeira vez para amamentar... Fico profundamente triste em saber que a tia Aninha não teve essa oportunidade.
Penso no sonho que foi gerar o próprio filho, depois de ter cuidado de tantos bebês com tanto amor e dedicação. Infelizmente, ela não teve a oportunidade de se dedicar ao seu próprio filho, acompanhar seu crescimento e desfrutar da maternidade.
Mas tenho certeza que a gestação já foi um presente divino. O sonho dela era ser mãe. Quem a acompanhou durante a gravidez, conta que a alegria dela era contagiante. O Daniel foi planejado e muito amado.
Além do Daniel, ela deixará órfãos todos os bebês a quem se dedicou, como o meu Henrique.
Não nos cabe questionar os desígnios de Deus. Só peço que Ele receba a tia Aninha com muito amor e fortaleça o pequeno Daniel e a família que ela deixou. Que eles encontrem a paz e consigam cuidar do Daniel, suprindo a ausência da mãe com muito amor. Peço a oração de todos vocês.
O que levamos desta vida: o amor, a amizade, os sonhos realizados... e ela realizou o seu sonho de ser MÃE!
Tia Aninha, nosso muito obrigado e nossa eterna saudade,
Telma e Henrique

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Estreia no cinema e no teatro

Janeiro foi um mês de estreia do Henrique no cinema e no teatro. A idade ideal para levar a criança a esses programas é bem particular. Acho que devemos observar em casa o tempo que a criança consegue ficar concentrada. O Henrique, por exemplo, nunca conseguiu assistir a um DVD inteiro de histórias longas. Já tentei Carros, Toy Story e outros, e nada. A concentração dura no máximo quinze minutos e ele sai para brincar. Só gosta dos desenhos curtos do Discovery Kids e dos DVDs musicais, como Galinha Pintadinha e Xuxa (recomendo o volume 10 que é ótimo). Ele adora dançar e já decorou os trechos de várias músicas. Uma graça!
Quanto ao cinema e teatro, preferi esperar a concentração aumentar. No ano passado, o levamos ao teatro para assistir Cocoricó. Como era um musical, ele gostou bastante, mas no final já estava bem agoniado.
Estava com dúvida se já era hora de levar ao cinema, já que ele nunca assistiu a um DVD inteiro. Então, surgiu um convite da família para levar as crianças, priminhos mais velhos do Henrique, de idades entre 3 e 6 anos. Eles assistiram Alvin e os Esquilos. Infelizmente não pude ir, pois estava trabalhando. Mas o papai me contou que o Henrique se divertiu muito, se comportou bem e prestou atenção em quase todo o filme.
No último domingo recebemos outro convite muito especial de amigos com filhos pequenos para assistir à peça teatral Os 3 Porquinhos, de Néia e Nando Cia Teatral. Gostamos tanto que estou indicando para quem é de Brasília.
A história dos 3 Porquinhos já é bem conhecida de todos, mas eles fizeram pequenas adaptações para modernizá-la. Fizeram uma caricatura do lobo mau para não amedrontar as crianças. O lobo era mais engraçado e estabanado do que mau. Também colocaram uma loba para ser a mulher do lobo mau. A loba, muito brava, mandava no lobo e exigia que ele fosse buscar os porquinhos para o jantar. Não gostei da crítica de que as esposas são sempre muito bravas com os maridos (pois só somos quando eles realmente merecem!). Mas a mudança do enredo foi interessante para as crianças não ficaram com tanto medo do lobo mau.
Foi bem divertido quando o lobo se vestiu de Chapeuzinho Vermelho e Branca de Neve para tentar enganar os porquinhos. Além disso, achei interessante a interação com a plateia. As crianças um pouco maiores participavam o tempo todo do espetáculo. Os porquinhos iam perguntando do que fariam suas casas, e as crianças respondiam na ordem certinha. Foram muito interessantes as pequenas adaptações no enredo para tornar a história um pouco diferente, moderna e divertida!
O Henrique adorou e realmente não ficou com medo do lobo mau. Tirou até foto no final do espetáculo. Em casa, perguntei se o lobo era bom ou mau, ele disse que era bom e legal. Sobre a loba, achei melhor não perguntar para ele não associar que esposa é sempre brava!
Recomendo, pois a peça é ótima! Está em cartaz até o dia 26 de fevereiro no Teatro Escola Parque 308 Sul.
Local: Teatro Escola Parque 308 Sul
Dias: 07 de janeiro a 26 de fevereiro
Horários: Sábado e Domingo às 17 horas
Não haverá espetáculos no Carnaval (dias 18 e 19 de fevereiro)
O ingresso custa R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Criança paga meia.
Quem tiver amigos ou familiares com crianças pequenas, sugiro combinarem de levar juntos, pois as crianças se divertem bem mais no meio da bagunça! Meninas, obrigada pelos convites! E para acompanhar o cinema ou o teatro "picoca" (no henriquês)!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Volta às aulas com etiquetas personalizadas

As aulas já estão quase chegando. Para organizar os objetos pessoais das crianças virou moda encomendar etiquetas personalizadas. As etiquetas dão charme, poupam trabalho e, principalmente, evitam o extravio de materiais esquecidos na escola.
Já conhecia o trabalho de alguns sites. Estava quase encomendando para o Henrique até que saiu uma ótima promoção no Clubinho de Ofertas. Então, aproveitei o desconto e fiz com as Etiquetas Divertidas. Ficaram lindas!
Além das etiquetas personalizadas para objetos pessoais, à prova d'água, são muito interessantes as etiquetas termocolantes para identificar as roupas. Elas grudam na roupa com o ferro de passar e não saem na máquina de lavar nem de secar. Ótima dica para quem tem filho em berçário ou creche e precisa levar várias peças diariamente. Boa idéia também para quem não quer bordar todo o uniforme. No ano passado bordei as camisetas e esqueci das bermudas. No final do ano só tinha 1 bermuda. Perdi as outras peças e não recuperei mais...
Aproveite a novidade e faça seu pedido em algum site especializado:

Os sites fornecem várias opções de preços, dependendo da quantidade, além de kits escolares com etiquetas de tamanhos variados para materiais e roupas. Tem também a opção de etiquetas para sapatos nos sites Grudado em você, Names 2 glue e Tikebum. Achei os kits do Names 2 glue bem interessantes.
Sugiro uma pesquisa de preço para calcular qual é o pedido mais vantajoso, dependendo das etiquetas ou kits escolhidos. Lembrando que o frete já está incluido nos preços dos sites.

Pedir pela internet é bem prático. Mas seria muito bom se houvesse alguma gráfica aqui em Brasília para o pedido chegar mais rápido e sem custo de frete. Se alguém souber, nos avise por favor.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Em busca da rotina perdida


A rotina é algo que sempre existiu na minha vida. Considero a rotina indispensável para organizar os compromissos e cumprir todas as responsabilidades. Somente assim, com muito planejamento, consegui acumular estudo, trabalho, vida pessoal e, depois de algum tempo, a maternidade. A rotina organiza as tarefas do dia e transmite segurança.
Quando fiquei grávida, já tinha consciência da importância de uma rotina para o bebê. Li alguns livros sobre como aplicá-la. Nada como a prática para descobrir qual é a melhor rotina para o nosso bebê. Respeitando nossos hábitos e também as características do Henrique, criamos nossa própria rotina que já precisou ser alterada algumas vezes de acordo com o crescimento dele.
Seguir uma rotina não é adotar um relatório rígido de atividades cronometradas. Pelo menos não deve ser assim. Rotina de bebê é seguir a mesma ordem das coisas. Por exemplo, todo dia ele acorda, come, brinca, toma banho e dorme, tudo mais ou menos no mesmo horário. Quando o bebê sabe qual é a hora de comer, dormir e brincar, sente-se mais seguro. Ao longo do tempo, o bebê cresce, muda os hábitos e a rotina precisa ser readaptada.
A rotina também transmite segurança para a mãe. Se a mãe sabe o horário que o filho come e dorme, consegue administrar bem melhor o tempo quando sai de casa. O filho não fica escravo da mãe, e vice-versa. Quando existe uma rotina, outras pessoas podem auxiliar a mãe porque a ordem das atividades já é, mais ou menos, esperada.
Sempre seguimos uma rotina. Até que saímos de casa para reformar e, curiosamente, ou não, a rotina ficou para trás... O Henrique passou a dormir bem tarde, acordar tarde, deixou de fazer a soneca antes da escola, passou a fazer muitos lanches ao invés de refeições, as frutas foram embora do cardápio e por aí vai...
Voltamos para casa, mas ainda não conseguimos recuperar a rotina. Essa é uma das primeiras metas que preciso cumprir em 2012. Uma criança sem rotina é algo desesperador (pelo menos para uma mãe como eu). Não dá para prever o que a criança vai fazer ao longo do dia. Como não tem horário certo para nada, ela começa a dizer que não quer comer, não quer tomar banho, não quer dormir e etc. O pior é se a falta de uma rotina faz implantar hábitos muito errados, de sono e alimentação.
Estou em pânico porque o Henrique só está dormindo por volta de onze horas da noite (ou até mais), o que considero muito tarde. Sem falar que a mãe só consegue dormir bem depois que o filho dorme e acorda muito cansada no outro dia para trabalhar (no meu caso às seis horas da manhã).
Perder a rotina em algum dia, no final de semana ou até nas férias, é mais do que normal. O problema é quando se perde por meses e meses até que ela pode ficar perdida para sempre...
Para quem se adapta bem, como eu, a uma rotina, tente não perdê-la nunca! Parece uma missão quase impossível trazê-la de volta...

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Conservar, renovar e mudar

Já esperava a divergência de opiniões sobre a importância do Ano Novo. Para mim, Natal é época de agradecer e Ano Novo é ocasião de fazer um balanço do ano e planejar o próximo. Descobri que tem gente que odeia o réveillon. Outros acham que é um dia como outro qualquer, sem motivo especial para comemorar ou fazer planos. Respeito todas opiniões. Cada um tem seus valores, hábitos, rituais, especialmente em se tratando de Ano Novo.
Não odeio o réveillon, nem gosto de chamar assim. Prefiro nosso português claro: ANO NOVO. Réveillon para mim não tem sentido porque só quer dizer “festa com baile e ceia na véspera do ano-bom” (Dicionário Aurélio). Ano Novo representa muito mais do que isso!
Já fui a várias festas maravilhosas nesse dia. Já viajei muito. Já fiquei em casa. Já passei somente com a família ou só com amigos. Já fiz questão de usar roupa branca. Hoje eu dispenso. No ano em que o Henrique nasceu, achei melhor ficar dormindo... Algumas vezes sai para comemorar e voltei antes da meia-noite. Já fiz ceia. Já fiz almoço. Já acabou até em pizza! Atualmente, prefiro um lugar calmo e familiar, de preferência com crianças para o Henrique brincar. Roberta e Guilherme, obrigada pelo convite!
Mas confesso que o Ano Novo tem um sentido muito especial para mim que transcende a festa, a ceia, a roupa branca. Ano Novo encerra um ciclo e começa outro. Sempre relembro como foi o ano e planejo o próximo. Se o ano foi bom ou difícil, não importa. Sempre pode melhorar. Nunca penso que ele pode ser pior. E mentalizo tudo para que isso ocorra. Oro bastante, agradeço e coloco na minha mente e no meu coração o que pretendo para o ano seguinte. Algumas vezes até escrevi no papel e confesso que atingi mais as metas quando elas estavam escritas.
Se consigo cumprir tudo o que planejo para o ano? Lógico que não! Mas se eu não fizesse nenhum plano, seria bem mais difícil de cumprir. Planejar é uma forma de ter algum foco, um objetivo, uma esperança, um sonho. Não que todos os dias do ano não deveríamos fazer isso, mas o Ano Novo é especial. É a fase de maior esperança e otimismo que se inicia no Natal e continua no início do ano.
Sou assim. Começo o ano querendo conservar várias coisas, mas sempre acho que posso melhorar. Por exemplo, esse ano conservei minhas amizades. Mas não o suficiente. Gostaria de ter encontrado meus amigos mais vezes, assim como a família que mora longe. Então, essa é uma das minhas metas para 2012.
Outras coisas precisam mesmo ser renovadas. A vaidade e a saúde, por exemplo. Comecei o ano com planos de dieta e exercícios. Nada mudou, mas ainda dá tempo. Compromisso que já estou cumprindo desde o final do ano é cuidar um pouco mais da aparência. Maquiagem leve todos os dias. Nossa, com as pessoas notam! E quero renovar várias outras coisas!
Sobre as mudanças, serão necessárias e bem-vindas. Às vezes pegam a gente de surpresa, outras são planejadas. As mudanças pode causar muita expectativa e ansiedade. Podem até causar um pouco de receio. O novo assusta. Sempre faço assim, por que vou mudar ? Estou acostumada com isso, e agora?
Sem mudança não há progresso. Sem progresso não há comemoração. Sem comemoração não há alegria. Sem alegria a vida fica sem sentido.
Estou com muitos planos para 2012! Quero conservar, renovar e mudar. E vocês?