quinta-feira, 30 de junho de 2011

Férias em casa


Férias significam descanso e repouso. Para quem tem filhos, praticamente é impossível descansar nas férias, principalmente porque as crianças ficam em casa o dia todo. Férias podem ser mais cansativas do que trabalhar. De qualquer forma, férias são fundamentais para aproximar a família. Por isso, é tão importante que todos os membros da família consigam tirar férias no mesmo período. Se for possível programar uma viagem, ótimo! Viagem com filho pequeno é trabalhosa, mesmo assim vale a pena. Já escrevi aqui sobre a contribuição das viagens para o desenvolvimento da criança.
Antes de ter filho, eu tinha a opinião de que férias só eram boas para viajar. Férias em casa era um desperdício... Minha opinião mudou. No início do ano, passei duas semanas de férias com o Henrique em casa. Como gostei! Passar o dia inteiro junto do filhote, passear bastante, ir ao parquinho todos os dias, visitar as vovós... O melhor de tudo é não ter horário rígido para comer, dormir, tomar banho.
Por isso, férias em casa não são sinônimo de férias frustrantes. O importante é descobrir atividades prazerosas, ter criatividade e energia, aproximar a família, curtir o filhote em tempo integral. Férias em casa podem resultar em momentos inesquecíveis!
A principal característica das férias, também seu maior benefício, é a mudança no ritmo do cotidiano. Por isso, a primeira regra é relaxar com os horários. Adeus à rotina!
Pode acordar 10 horas da manhã (quem sabe um dia o Henrique consegue...), dormir antes (ou depois) do almoço, almoçar às duas horas da tarde, dormir mais tarde, substituir o jantar por pizza... Férias devem ser diferentes do dia-a-dia.
Outra vantagem das férias é aproveitar a companhia dos avós, das titias, dos primos e dos amiguinhos. A programação dos passeios pode ser bem variada: teatros, cinemas, parques, zoológico, brinquedotecas (aqui em Brasília têm algumas ótimas). Há sempre algum lugar bonito e interessante para conhecer. Bom aproveitar as férias para conhecer algo novo que nunca dá tempo para visitar nos dias comuns. Alguns lugares bacanas aqui em Brasília: Pontão, Orla da Ponte JK, Parque da Cidade, Água Mineral, Zoológico, Jardim Botânico, Terraço Shopping, além dos parquinhos nas superquadras.
Os vizinhos ou amigos podem se revezar para entreter as crianças. No prédio onde moro as mães são muito unidas e se dividem para variar as atividades durante as férias. Cada dia da semana uma delas leva lanche (sorvete, pipoca, biscoito, pão de queijo) e brinquedos diferentes (o brinquedo do amiguinho é sempre mais interessante). Todas as crianças ficam embaixo do bloco brincando juntas. Algumas mães até jogam futebol. É bem divertido!
O fundamental é ter imaginação! Os móveis podem mudar de lugar em divertidas brincadeiras. Podemos fazer um piquenique na varanda ou no parquinho. Podemos reunir os amiguinhos ou primos em uma sessão de cinema em casa (quem sabe combinar de assistir à trilogia do Toy Story?!). Outra ideia interessante, para os filhos maiores, é brincar de acampamento no quarto, fazendo uma cabana com os lençóis. Podemos inventar um teatrinho de fantoches, jogar bola, brincar de queimada, pique esconde, pique pega ou gato mia, vestir roupas engraçadas, fazer pintura de rosto (igual nos aniversários de crianças), tomar café da manhã na padaria, fazer brigadeiro com a ajuda das crianças (e comer tudo ainda quente na panela!), brincar de massinha de modelar, desenhar, comprar um livro ou um DVD novo... Podemos improvisar uma festa do pijama: todos com roupas de dormir, jantando pipoca e ouvindo música!
A única regra é fugir da rotina! Férias existem para as crianças se divertirem! Seja em viagem ou em casa, aproveitem as férias com os filhotes!

Confiram a Maratona de Férias do Big Motherns Brasília, pois está bem interessante! As dicas são ótimas!

Alguém tem mais dicas para tornar as férias em casa divertidas?!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O nascimento de um blog


Os motivos pelos quais as pessoas decidem escrever um blog são bem variados. Algumas pessoas já acompanham alguns blogs de interesses comuns e inspiradas por estes blogs resolvem começar o próprio. Não foi o que aconteceu comigo. Apesar disso, me surpreendi com o acolhimento das blogueiras e também com a amizade que pode surgir no mundo virtual. Hoje, posso dizer que estou envolvida nesse mundo. Fico feliz, preocupada, emocionada, triste. Estou feliz, por exemplo, porque hoje é o aniversário do Antônio da Angi! Um aninho de muitas conquistas e alegrias! Parabéns, lindão! Que Jesus e os anjinhos da guarda te protejam e iluminem seus caminhos! Esse bolinho aí da foto é para você! Estou preocupada também com a falta de notícias da cirurgia do Eduardo, filho da Juliani. De tristezas, prefiro não falar... Emoções são várias! Fico emocionada com os textos dos blogs que acompanho, também com os comentários nos meus posts. Adoro quando alguém me telefona ou me encontra na rua e diz que acompanha o blog diariamente e comenta que gostou de algo que escrevi. Tem até marido de amiga que lê. Algumas amigas queridas com filhos recém-nascidos encontram um tempinho nessa turbulência que são os primeiros meses de maternidade e também acompanham. Quanta honra, nem mereço.
Resolvi contar como surgiu a minha ideia, já que eu não acompanhava ninguém. Quando fiquei grávida, ingressei em um grupo de gestantes virtual. É um fórum de discussão formado por mamães maravilhosas. Os tópicos são variados, desde indicação de empregada até dicas de viagens, colégios, aulas de natação, hotéis, casas de festas, bolo de aniversário, colônia de férias, garçom, reforma de sofá, pintor... Vocês nem imaginam, naquele grupo já se discutiu sobre tudo!
Confesso que nunca li todos os e-mails por causa da quantidade. Sempre selecionei por assunto, os outros eu deletava. Falta de tempo mesmo, porque tudo é interessante. Eu até nem me manifestava no grupo. Outras mães eram muito participativas, algumas tão mais experientes, que eu me reservava à minha insignificância. Até que um dia, no ano passado, alguém perguntou sobre a dificuldade na alimentação. A mãe estava desesperada porque o filho não comia e ela estava nervosíssima. Aí pensei, nossa passei por isso. Quem sabe posso ajudar? Não posso dar nenhuma dica infalível, mas posso tentar. Pelo menos o e-mail pode servir de consolo para ela saber que não passa pela dificuldade sozinha... Criei coragem e escrevi o e-mail com todo o carinho. Fiquei muito feliz com o agradecimento dela.
Esqueci o assunto. Porém, mais recentemente outra mãe havia perguntado sobre a amamentação. A filha dela só queria mamar no peito esquerdo e ela não sabia o que fazer. Estava muito preocupada pois temia que a filha largasse o peito de vez. Isso a angustiava porque o sonho dela era amamentar exclusivamente até os seis meses. Aí escrevi novamente sobre a minha experiência.
Pude observar, então, que havia muitas mensagens guardadas no meu coração a respeito da maternidade. Não chamo de conselhos. Quem sou eu para arriscar a dar qualquer receita de como ser uma boa mãe. São somente angústias, preocupações, frustrações, dificuldades que passei na maternidade que me fizeram refletir e enfrentar o problema de alguma forma. Não foi a melhor forma de resolver o problema, mas foi aquela que foi possível no momento.
Comecei a escrever alguns textos no Word nas horas vagas. As ideias fluíam na minha cabeça. Parecia que eu queria escrever um livro inteiro. Não sabia o que fazer com os textos. Pensei em guardar para o Henrique ler no futuro. Fiz um diário de gravidez com muito carinho para ele e o livro de bebê está mais ou menos completo. Pensei em colocar os textos no livro de bebê.
Até que uma amiga grávida me contou que tinha criado um blog para colocar as fotos do bebê assim que ele nascesse e me deu o endereço. Ainda não havia nada postado. Então, perguntei como se fazia um blog. Ela me disse que era simples, só entrar no dela e clicar em “criar um blog”. Foi assim que começou o meu blog.
Eu já tinha cinco textos prontos. Escolhi o nome “Maternidade na medida do possível”. Queria deixar a mensagem de que a maternidade não tem fórmula mágica, nem receita infalível. Nenhuma mãe é melhor ou perfeita e o possível a ser feito já é o bastante. Quem tiver interesse, leia o primeiro texto que escrevi sobre o objetivo do blog. Na última hora, decidi mudar o nome para “Maternidade na medida certa”. Achei que o nome era mais fácil de falar.
Resolvi, hoje, esclarecer para vocês que a “medida certa” a que me refiro não é a minha. Não encontrei a fórmula mágica de ser uma boa mãe, porque essa fórmula não existe. Também não sou nenhum exemplo a ser seguido. Não tenho pretensão de dar qualquer conselho. Só quero escrever sobre temas que façam as pessoas refletirem. E se alguém tiver problema com alimentação, rotina do sono ou amamentação também pode encontrar uma mãe que sofreu bastante nessas áreas. Não que as outras áreas tenham sido mais fáceis, mas estas sem dúvida foram as mais desafiadoras. A maternidade para mim não é, nem nunca foi fácil. Ser mãe é difícil para qualquer mulher. Para mim não existe frase mais verdadeira do que aquela que diz que “ser mãe é padecer no paraíso”. Tem até mãe que já me disse que ainda não encontrou o paraíso...
O que fiz foi divulgar o blog no grupo de gestantes e também para as amigas íntimas. Parei por aí. O que aconteceu foi que algumas pessoas indicaram o blog para outras amigas, outras descobriram sozinhas. Um dia conheci o Mundinho de Davi por acaso porque a Fabrisia fazia referência ao meu blog no Mundinho. Então, fui até lá, feliz e surpresa, me apresentei a ela e agradeci. Desde então somos amigas. A Fabrisia já tinha outros blogs preferidos e me interessei em conhecer alguns blogs que ela recomendava. Esse é o resumo da história.
Não tenho tempo de acompanhar todos os blogs que gostaria. Não tenho tempo de procurar seguidores, mas todos são muito bem-vindos! Para mim, basta que uma pessoa tenha interesse pelo que escrevo. E prefiro um leitor fiel, que lê tudo o que escrevo, do que vários que só dão uma passadinha e nunca mais voltam para dar notícia.
Quero agradecer ao grupo de gestantes, por ter me inspirado a escrever, à Patrícia, por ter me ensinado a criar um blog, à Fabrisia por ter sido a primeira a recomendar a leitura do meu blog, às demais blogueiras que me acolheram com tanto carinho, e também aos queridos leitores, declarados ou não. Não importa para mim se você segue publicamente, comenta ou não, lê tudo ou somente algum assunto que te interessa. Se uma linha somente tiver sido lida, já terá valido a pena! Vim ao mundo para servir e assim estou no mundo virtual. Enquanto for útil a alguém, se eu puder confortar ou acolher alguma angústia, já terei cumprido minha missão! Obrigada a todos vocês, leitores queridos!

Bom, não esperava escrever tudo isso. Mas também queria convidá-las a conhecer o blog da minha irmã Marcia. Ela sempre gostou de escrever, mas nunca pensou em escrever sobre maternidade. Depois que começou a acompanhar o meu, surgiu o interesse em começar a contar sua própria história. Coincidentemente ela escolheu aquele primeiro nome que eu tinha pensado em colocar “Maternidade na medida do possível”. Curioso porque eu não tinha contado a história para ela. Quem sabe estava nos planos de Deus que a família toda começasse a escrever. Todo mundo tem algo de positivo para contar e compartilhar. Parabéns pela iniciativa! Te amo, minha irmã! Bem-vinda à blogosfera materna!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Namoro ou amizade?


Há pouco tempo, a Angi falou sobre o primeiro amor das crianças. Prefiro não repetir temas que já foram abordados nos blogs que acompanho. Ocorre que, muitas vezes, o tema é tão inspirador ou polêmico, que se torna inevitável repeti-lo, embora sob outro enfoque. Trouxe, então, mais uma vez o assunto para discussão porque considero muito importante falar sobre a sexualidade precoce.
A questão foi abordada no programa "Quebra cabeça" do GNT. Para exemplificar a matéria, a apresentadora, Chris Nicklas, trouxe as histórias de uma menina de 9 anos, que namorava há um ano e meio, e de um menino de 10 anos que namorava a distância.
Chris Nicklas entrevistou Ângela Bouth, psicóloga e psicanalista especializada em crianças, para dar sua opinião sobre a hora certa para cada fase e como lidar com a sexualidade infantil.
Entrevistou também os pais das crianças para que dessem a opinião sobre o namoro dos filhos. O pai do menino aprovava o namoro e orientava o filho. Já o pai da menina não apoiava o namoro e evitava falar sobre o assunto. As mães, tanto do menino como da menina, apoiavam os filhos e aprovavam os namoros.
No programa foram convidadas várias crianças para responderem algumas perguntas tiradas de uma caixinha. Questionadas sobre o que seria importante em um "namoro", todas responderam carinho, amor e dar presentes (consumo infantil, outro tema importante que pretendo falar um dia).
No final do programa, os dois protagonistas falaram sobre o que esperavam do futuro. Ambos pensavam em se casar com esses namorados, ter uma família, dois filhos...
Infelizmente, não consegui assistir ao programa e estou relatando as informações trazidas pela Angi.
A sexualidade precoce é um tema importante que me preocupa. Ainda não estou preparada para lidar com o primeiro amor do Henrique. Mas o assunto me fez refletir. Não quero incentivar algo que já é natural e espero que demore bastante para começar.
Observo que muitos pais, atualmente, incentivam esses namoros e acham “bonitinho” os filhos namorarem tão cedo. Lógico que o namoro nessa idade é ingênuo. Mas acho que namorar tão precocemente significa “pular” etapas importantes e amadurecer antes do tempo.
A infância é tão curta que não vejo nenhuma necessidade de encurtá-la ainda mais. A fase dos namoros chegará por si só, sem nosso incentivo. Na minha opinião, essa fase deve se iniciar somente na adolescência.
É natural que as crianças sintam até um certo “desprezo” pelo sexo oposto. As meninas acham os meninos bobos, e os meninos acham as meninas chatas. Por isso, normalmente eles se reúnem em grupos separados, o “Clube da Luluzinha” e o “Clube do Bolinha”. Esse distanciamento é necessário e saudável para que na adolescência eles comecem a enxergar um ao outro com interesse.
Muitos pais já perguntam para os filhos, de seis ou sete anos, se já têm namoradas na escola. Para mim, é um incentivo porque desperta precocemente um interesse na criança. No fundo ela deve pensar: se o meu pai (ou mãe) está perguntando deve ser algo bom que devo fazer.
Sinceramente, prefiro que meu filho jogue bola e brinque com os amigos por muito tempo. Espero que ele curta sua fase de ingenuidade e até ache as meninas chatas e bobas. Espero que ele as veja com algum interesse quando já estiver mais maduro. Incentivar para que?
Acho que quando se inicia a fase dos namoros é um caminho sem volta. E ele terá a vida toda para namorar, mas não para desfrutar a infância. A infância passa, e rápido.
Lógico que não quero ignorar o assunto. Quero ser companheira do meu filho, conversar, aconselhar. Só pretendo esperar a fase adequada. Para mim não é com 9 ou 10 anos. Nessa idade, prefiro que ele não enxergue o sexo oposto com algum interesse. E quando ele perguntar sobre namoro, vou falar: “Filho, isso é coisa de gente grande, um dia a gente conversa”. Vou tomar cuidado para não perguntar: “Filho, quem é essa menina, é sua namorada?” Melhor dizer: “Que legal, Henrique, ela é sua amiguinha?!” Essas pequenas atitudes, a meu ver, podem ter algum reflexo no interesse dele sobre o assunto.
Se mesmo assim, ele começar a namorar cedo, claro que vou apoiar. Não quero que ele pense ser algo errado. Mas sempre vou tentar distrai-lo com as coisas próprias da idade. Por exemplo, incentivar uma reunião de amigos, futebol e jogos eletrônicos.
Acho que a atitude dos pais deve ser preventiva, ou seja, retardar o interesse, e não estimulá-lo. Depois que a criança assume o “namoro”, a situação modifica. O jeito é conversar bastante com a criança para saber o que ela entende por namorar. Os pais precisam aceitar e demonstrar que compreendem o sentimento da criança, e não polemizar o assunto. Melhor agir naturalmente e estabelecer quais os limites saudáveis para um namoro.
O diálogo entre pais e filhos sempre deve ser aberto. Só acho que não devemos incentivar a “brincadeira” e antecipar um comportamento que não é adequado para a idade.
Juro que não é ciúme. Mas me preocupo bastante com a sexualidade precoce. Acho que a mídia incentiva a sexualidade de maneira imprópria, seja no conteúdo dos programas televisivos, seja na divulgação de produtos e roupas que não são adequados à faixa etária a que se destinam. Os programas estão cada vez mais “juvenis” do que “infantis”. Com isso, as crianças mais novas acabam incorporando comportamentos adolescentes. Cabe aos pais tomar alguma atitude.
Para mim, infância é momento de brincar, e não de assumir compromissos como um namoro!
Será que sou muito careta?!
E vocês, já pensaram sobre o assunto? Será que a sexualidade precoce não decorre, em grande parte, do incentivo por parte da mídia e dos pais? O que podemos fazer para retardar um pouco? Ou vocês acham bonito e inofensivo quem troca juras de amor com essa idade?
Respeito todas as opiniões. Só estou apresentando a minha para uma discussão.

sábado, 25 de junho de 2011

Um selinho para falar de sonhos e felicidade!


A Fabrisia foi uma das minhas primeiras seguidoras e se tornou uma amiga especial desde que criou o Mundinho de Davi. Desde então acompanhamos uma a outra, compartilhamos nossas experiências, refletimos sobre vários assuntos relacionados à maternidade. Na semana passada ela me presenteou com esse selinho de blog fofo! Adorei o novo mimo! Demorei um pouco para postar porque esse selinho é cheio de regras. Precisa de muita inspiração!

Seguem as regras:

1 – Postar o link de quem mandou: agora já sei, porque a Angi me ensinou!
Recebi de um blog amigo e fofo, o Mundinho de Davi, que adoro acompanhar!

2 – Quais são seus maiores sonhos:
Meus sonhos são simples. Gostaria de ter saúde até ficar bem velhinha e construir uma família feliz, harmoniosa e unida! Sonho com meu filho sempre bem humorado e feliz. Desejo que tenha bons amigos, assim como eu tenho. E que seja alguém de caráter e de valores, pense nos outros, respeite o próximo, lute pelos próprios sonhos. Gostaria muito também que meu filho tivesse orgulho de mim. Não quero que ele sinta gratidão. Tudo o que faço por ele é por prazer e não quero que ele pense que me sacrifiquei em nada. Só quero que ele me admire como pessoa, goste da minha companhia, tenha prazer de ficar comigo mesmo quando estiver adulto. Desejo que encontre uma grande mulher para ser sua companheira. Sonho também em ver os seus filhos crescerem. Não quero tanta coisa assim... Só quero saúde e felicidade para quem amo!

3 – Para você a aparência importa?
Já escrevi aqui que não dou muito valor à aparência. Para mim, muitas outras coisas estão em primeiro lugar: o caráter, a inteligência, a educação, o bom humor e a simpatia. Isso sim é o que importa! Se a pessoa não estiver suja e de roupa furada ou rasgada, já está bom! Mas estou me esforçando bastante para cultivar a vaidade. Sem exageros, é claro!

4 – O que é ser feliz?
Ser feliz é uma escolha. Sempre podemos ser felizes mesmo com pouco, inclusive nas adversidades. Não importa o que a pessoa tem, e sim o que ela é, sua essência. Se a essência é boa, a pessoa sempre será feliz, mesmo diante dos problemas. A felicidade está dentro de nós. É uma paz interior, um sentimento de realização pessoal. Sou feliz por ser quem eu sou, pelo que tenho no meu coração, pelo que posso oferecer às outras pessoas. Não depende de ninguém. Não depende da classe social, do trabalho, do status, das posses. Sou feliz por ser a Telma, não queria ser mais ninguém!

5 – Você é uma pessoa amiga?
Claro! Dou muito valor à amizade e faço qualquer coisa pelos meus amigos! Graças a Deus tenho irmãs-amigas, amigas de infância, amigas da faculdade, amigas do trabalho, casais amigos, familiares amigos, amigas virtuais... Como disse a Angi, quem tem amigo tem tudo! O texto da Angi me emocionou. Quem não leu, passa lá para ler o que ela escreveu sobre amizade.

6 – Contar 4 defeitos:
Sinceridade, pois às vezes ela pode magoar. Sou "um pouco" brava e fico emburrada fácil. Quando algo me desagrada, não consigo esconder... Sou muito resistente às mudanças, prefiro manter as coisas como elas estão. Também sou uma mãe neurótica e estressada... Preciso aprender a relaxar mais!

7 – Contar 4 qualidades:
Sinceridade, quase sempre é uma qualidade. Pode acreditar e confiar em mim porque não tenho “duas caras”. Sempre falo o que penso. Sou o que sou, quem quiser que aceite e respeite. Sou brava, mas perdoo fácil e não sinto mágoa, nem raiva. A melhor definição sobre mim: uma leoa com coração de manteiga (é possível ser brava e mole). Penso sempre nos outros e estou sempre disposta a ajudar. Se eu prometer algo, sempre cumpro. Se não conseguir cumprir minha palavra fico péssima... Outra qualidade é que sou discreta e não sou fofoqueira. Se você me contar um segredo, vai comigo para o túmulo! Só não conte o segredo aqui no blog, ok!

8 – Tem algum preconceito?
Sim, por quem só vive de aparências e finge ser o que não é. Quem não é honesto. Quem engana os outros sem culpa. Quem faz maldade de propósito e não sente nenhum remorso. Quem só sabe falar mal de todo mundo (deve falar mal de mim também...) Quero ficar bem longe de gente assim!

9 – Indicar alguns blogs:
1. Rosana (http://adocaonamedidacerta.blogspot.com)
2. Camila (http://chamaamamae.blogspot.com)
3. Natália (http://minhapequenamaria.blogspot.com)
4. Elaine (http://romanticocomoumaporta.blogspot.com)
5. Bárbara (http://www.babydicas.com.br)
6. Juliani (http://nossashistoriasmaeefilho.blogspot.com)
7. Mamães do Big Motherns (http://www.bigmothernsbrasilia.com)
8. Gisele (http://obrigadaporinsistir.blogspot.com)
9. Tati (http://mommytati.blogspot.com)
10. Line (http://diariodamame.blogspot.com)
Angi, Marcella e Fabrisia, já ganharam, mas os blogs também são fofos!

Fabrisia, muito obrigada pela indicação e por ser minha companheira nessa jornada maravilhosa que nos faz amadurecer juntas!

Quem estiver inspirada, pode me contar sobre seus sonhos e definir o que é a felicidade! Vou adorar saber!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Meu filho não come!


Já escrevi sobre os meus apuros na alimentação nos posts A dificuldade na alimentação e A birra na hora de comer. Antes de introduzir a alimentação, eu tinha uma expectativa de que comer era algo descomplicado. Bastava fazer a comida, colocar na colher e meu filho abriria a boca. Simples assim. Mas não foi... Fiquei frustrada, impaciente e preocupada porque meu filho não aceitava a comida e poderia não se desenvolver. Alimentar o filho é algo instintivo para qualquer mãe. Quando o filho não come, a mãe sofre. Só quem passou por isso pode entender...
Com o tempo, adquiri paciência e bom humor. Aceitei que o meu filho é seletivo e aprendi a respeitar suas preferências ou sua falta de apetite. Ao longo desse período, me informei bastante e troquei experiências. Mas o que mais me ajudou foi a prática do “henriquês”, porque cada criança é única!
Um dia desses, conversei com a nutricionista da escola sobre a alimentação do Henrique. Ela me deu algumas dicas que quero repassar para vocês junto com outras que aprendi ao longo do tempo.

· Respeitar o direito da criança ter preferências e aversões: o paladar é algo muito individual e subjetivo. Além disso, ele muda bastante ao longo do tempo. Um dia a criança não suporta determinado alimento, em outro começa a gostar, e vice-versa. O mais importante é evitar o desespero, o uso da força, a insistência, a ameaça, a chantagem emocional, a imposição dos alimentos. Esses fatores agravam ainda mais a recusa alimentar.

· A nutricionista me disse que o paladar se forma até os 4 anos. Precisamos respeitar a criança, mas nunca acomodar ou desistir. Quanto maior a opção de alimentos oferecida à criança, mais ela terá a chance de adquirir o hábito de uma alimentação rica, nutritiva e variada. Forçar nunca, mas oferecer alimentos novos sempre! Portanto, resta esperança!

· Muito importante para crianças que não comem bem é oferecer os alimentos em quantidades pequenas. Isso a encoraja a comer. Quando a criança não aceita bem a comida e vê aquele prato cheio, ela desanima ainda mais. Aí que não come nada mesmo. Se, por outro lado, ela vê que só tem um pouquinho, pensa que pode ser interessante experimentar, pelo menos.

· Nunca forçar, ameaçar, punir ou obrigar a criança a comer. Também nunca oferecer recompensas e agrados. Essas atitudes reforçam ainda mais a recusa alimentar e desgastam a relação entre pais e filhos.

· Não utilizar subterfúgios, tais como o famoso "aviãozinho” ou “trenzinho", visto que tais atitudes desviam a atenção e comprometem a percepção dos alimentos. Nesse ponto, vou falar da prática: nunca forcei o Henrique a comer, mas confesso que utilizei vários artifícios. Eu fazia teatrinho, cantava, encenava, colocava brinquedos na mesa, dava comida para os bichos, dava papel para desenhar... Infelizmente, faço isso até hoje. Se não faço isso, o Henrique praticamente não come nada, nem aceita sentar na cadeira. Não sei se coloquei um mau hábito e se um dia ele vai sentar sozinho para comer na santa paz, mas confesso que vou pensar nisso depois. O importante no momento é que ele coma. Aqui vale a sabedoria popular: “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

· Não demonstrar irritação ou ansiedade no momento da recusa. A criança deve sentir-se confortável no momento da refeição. Pode ter certeza que até os bebês de seis meses percebem quando a mãe fica nervosa ou frustrada. Aí a hora da alimentação sempre será um momento de tensão. Se a mãe fica muito estressada, é melhor chamar outra pessoa para dar a comida.

· Estabelecer o tempo de duração e os horários das refeições, evitando a oferta de alimentos a todo o momento. O horário não precisa ser cronometrado no relógio. Mas é bom ter mais ou menos um limite. Tento por uma hora. Se ele não quer, ofereço alguma opção que ele aceita melhor. Se ainda assim não aceita, paciência, melhor esperar a próxima refeição.

· Apresentar os pratos de maneira agradável, com textura própria para a idade, evitando a monotonia alimentar. Esse fator interfere de modo significativo na formação do habito alimentar da criança.

· Durante a refeição, o ambiente deve ser agradável e silencioso. A presença de ruídos distrai e perturba a criança. No caso do Henrique, observei também que é melhor ele comer sozinho na cozinha com a porta fechada, com apenas uma pessoa dando a comida.

· Quando a criança já tem um pouco de coordenação motora, ajuda bastante deixá-la mexer na comida com a colherzinha ou as mãos. Pode fazer uma bagunça, mas é muito prazeroso para a criança descobrir o sabor dos alimentos com as próprias mãos.

· Comer na frente da criança também é interessante. Desperta a curiosidade. Faço isso sempre. O Henrique fica olhando e pergunto se ele quer experimentar. Quase sempre ele diz: “Não! É da mamãe!” Mas, às vezes, funciona. Quando ele não quer, também o incentivo a dar a comida para o papai, ou a mamãe, ou quem estiver perto. Falo assim: "Não quer, Henrique, mas o papai quer. Vá até lá e leva para ele!" Às vezes, no meio do caminho ele resolve experimentar. Ou então faço assim: "Dá um para a vovó! Agora esse é do Henrique!" Quase sempre dá certo!

· Deixar as crianças maiores participarem durante o preparo dos alimentos e a montagem do prato, desde que em segurança claro. Essa atitude as incentivam a comer e as estimulam a participar das tarefas domésticas.

· Respeitar as oscilações passageiras do apetite, as quais ocorrem normalmente em todos os indivíduos. Pode ser uma doença, um mal-estar, ou simplesmente inapetência naquele dia específico.

· Não disfarçar os alimentos para que a criança saiba o que está comendo. Isso favorece o aprendizado e a identificação de texturas e sabores.

· Para as crianças que ingerem grandes quantidades de leite ou suco, deve-se diminuir o volume e a frequência perto do horário das refeições, uma vez que líquidos suprem a sensação de fome.

· Quando a criança cresce um pouco mais, é importante que os pais não a deixe escolher o que e quando comer. O ideal é que ela siga a rotina da casa. Só acho que devemos respeitar que nem todo mundo quer comer a mesma coisa. Então, se quiser comer algo diferente, tudo bem. Para mim, só não vale comer lanche no horário do almoço. No lanche, também ofereço sempre uma fruta primeiro, mas se ele não aceitar me conformo com “bicoitim” e “danonim”. O importante é comer e ser feliz!

Cada mãe desenvolve sua própria maneira de contornar a situação. Nada melhor do que a observação, a prática e o método de tentativa, com erros e acertos. Mas receber alguma dica pode funcionar. Pelo menos, a experiência de alguém pode trazer algum conforto de que as coisas não são difíceis só para a gente...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

De repente o bebê virou rapaz!


Parece que anteontem eu estava grávida e que ontem o Henrique ainda era um bebê. Mas os meses passaram rápido e agora tenho um rapaz de 2 anos! Desde bebê ele sempre foi muito esperto e alegre. Mesmo antes de falar, sempre se comunicava com os olhos e o sorriso (também com o choro, claro). Quando algo o desagrada, sai de baixo! E ele é tão sedutor que é difícil repreender... Ele também é muito carinhoso e sensível. Gosta de beijo, abraço, colo e também adora chamar a nossa atenção. Faz de tudo para conquistar todos e arrancar um sorriso!
Esses dois primeiros anos são muito importantes para o desenvolvimento da criança. Ela descobre e aprende tudo muito rápido. Mesmo sem se expressar verbalmente, registra todas as informações na cabecinha até que, com dois aninhos, essas informações se organizam e você percebe que tem em casa uma "mini cabeça pensante"!
O desenvolvimento da fala também é bem interessante. O Henrique não falava quase nada, mas entendia tudo. De repente, com 1 ano e 11 meses, parece que ele engoliu um gravador! Começou a falar tudo de uma hora para outra! Às vezes, a gente até se espanta com o que ele diz!
Confesso que sinto saudades da época em que o Henrique ainda era bebê. Olho sempre as fotos e percebo como a vida passa rápido... A gente se esforça tanto para acompanhar tudo, mas sempre fica uma sensação de que poderia ter aproveitado um pouco mais... Queria ter trabalhado menos, brincado mais, ter levado ele ao parquinho todos os dias, o beijado ainda mais. Se pudesse, eu gostaria de congelar esses primeiros anos e registrar com detalhes tudo na minha memória para não esquecer nenhuma palavra, nenhuma gracinha, nenhum abraço, nenhuma brincadeira. Mas acho que nunca seria suficiente para matar a vontade.
Esses dias eu estava conversando com minha irmã sobre o Henrique, como ele está tão rapazinho. Estávamos olhando o álbum do aniversário de 1 aninho e observando as diferenças. Cadê o meu bebê? Fiquei feliz e triste... Por que tem que passar tão rápido? Minha irmã, então, falou: “Pois é, não tem mais bebê nessa casa, precisa arrumar outro!” Sinto muitas saudades, é verdade. Mas não é de bebê, é do meu bebê Henrique!
Tenho lido bastante sobre essa fase fantástica dos 2 anos. Os psicólogos orientam os pais a começarem a tratar o filho como criança, e não mais como bebê. Nessa fase, a criança já começa a distinguir o certo do errado, adora dizer um “não”, mas não gosta de ouvir um. Já começa a perceber quais comportamentos são aceitáveis e quais não são. Já observam muito bem o olhar crítico dos pais. Estão prontas para aprender que certas ações terão determinadas consequências. Por esse motivo, é muito importante elogiar a criança quando fizer algo construtivo e esperado, e também orientá-la quando não o fizer. São essas medidas que a estimulam, ou não, a realizar certos comportamentos.
Essa transição de bebê para criança representa muitas conquistas. Mas não é fácil. Crescer também significa perder: largar a chupeta, a mamadeira, a fralda, o berço, o colo... E para a mãe, representa ganhar um rapaz ou uma mocinha e perder o bebê... Também é difícil!
Acredito que cada criança dá sinal de que está preparada para as mudanças. Algumas podem estar prontas para largar a fralda com 1 ano e 8 meses, outras só com dois anos e meio. Umas podem largar a chupeta com 6 meses, outras com mais de dois anos. Certas crianças já falam com 1 ano e quatro meses, outras com quase três anos. Sou a favor de respeitar o ritmo de cada um. Nada de sufocar a criança com expectativas e cobranças. Algumas metas precisam ser atingidas, dentro de um prazo mais ou menos esperado, mas sem perder de vista a individualidade!

Fiz uma entrevista com o Henrique para vocês o conhecerem um pouquinho melhor. Com sua “vasta experiência” ele respondeu tudo bem direitinho:

Mamãe: Henrique, quantos anos você tem?
Henrique: A doe (e mostra os cinco dedos).

Mamãe: Você já sabe contar, Henrique?
Henrique: Sim! Um, doe, seis.

Mamãe: Qual é a sua frase preferida?
Henrique: Não, mamãe, não!

Mamãe: O que você diz para agradar sua mãe?
Henrique: TUDO!
Mamãe: Quando pergunto: “Henrique, você comeu?”, mesmo quando ele não comeu, ele responde: “tudo”.
Henrique sorri e faz cara de sapeca.

Mamãe: Qual é o seu lanche preferido?
Henrique: É bicoitim.

Mamãe: Qual é a sua fruta preferida?
Henrique: Qué não, qué bicoitim!

Mamãe: Pensa bem, Henrique, mais nada, maçã, banana, manga, goiaba?
Henrique: Boio e cuicuis (bolo e cuscuz).
Mamãe: Deixa pra lá...

Mamãe: E qual é a sua C – O – M – I – D – A preferida, Henrique?
Henrique: É bicoitim!
Mamãe: Não, gente, ele gosta de bife, arroz, cenoura, beterraba, macarrão e farofa.
Henrique: Farofa-fa!

Mamãe: Quando você está cansado ou com sono gosta de que?
Henrique: Cóio e pê (colo e chupeta).
Mamãe: E de segurar a fralda de pano.

Mamãe: Qual é o seu programa de televisão preferido?
Henrique: Taitai (Hi-5).
Mamãe: Também adora o Mister Maker.

Mamãe: Qual é o seu DVD preferido?
Henrique: Cocó (Galinha Pintadinha).
Mamãe: Ele ama a Galinha Pintadinha até hoje!

Mamãe: O que você gosta de fazer?
Henrique: Esse (mostra o CD “Trem Maluco” do Zélio Ziskind).
Mamãe: Adora ouvir música a qualquer hora. Já escolhe o CD, gosta de ficar trocando os CDs (é esse, não é esse), canta algumas músicas, sabe tirar e colocar o CD e apertar o play para tocar. Quando vamos para a escolinha, sempre escolhe um CD para ouvir no carro e sai com ele na mão. Se eu sair sem levar o CD ele fica muito zangado!

Mamãe: Gosta de fazer mais alguma coisa?
Henrique: A bibi.
Mamãe: Ah, gosta de dirigir o carro!

Mamãe: Gosta da escolinha, filho?
Henrique: Sim! Oba!!!

Mamãe: O que gosta de fazer na escolinha?
Henrique: A mão.
Mamãe: Ah, de desenhar a mão!

Mamãe: Qual é o seu animal preferido?
Henrique: Au-au.

Mamãe: Gosta de escolher as próprias roupas?
Henrique: O papato (só o sapato). Esse não, mamãe, é esse!

Mamãe: Quem é o príncipe da mamãe?
Henrique: A me (eu).

Mamãe: Fale um pouco sobre sua família.
Henrique: Mamãe, papai, vovó, a ota vovó, vovô, didi, pauo (Paulo) e titi.

Mamãe: Você ama todos?
Henrique: Amo!

Mamãe: Agora despede de todo mundo.
Henrique: Tau!

Mamãe: Manda beijos, filho!
Henrique: Amo!
Mamãe: Quando a gente manda ele despedir e mandar beijos, ele sempre diz “amo”.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Aceita um palpite?


Toda mãe acha que faz o melhor pelo filho. Ouvir um comentário sobre como ela deveria agir é algo que pode incomodar muito. E sempre tem alguém, às vezes com a maior das boas intenções, para dar um palpite. Lógico que precisamos de ajuda, mas seria tão bom se pudéssemos pedir por ela. Ocorre que as pessoas se intrometem em excesso, e as mães ficam chateadas, preocupadas e inseguras. Às vezes até se questionam sobre a própria capacidade para criar os filhos.
Acho que podemos lidar melhor com essa situação delicada e “aprender a ouvir” sem se incomodar tanto. Quase sempre o conselho não é uma crítica, mas uma tentativa de ajuda. A solução pode ser abstrair a intromissão alheia e acreditar que a pessoa realmente está preocupada com o nosso bem-estar e o da criança.
“Aprender a ouvir” é uma sabedoria para não desgastar as relações ou se aborrecer. É possível “filtrar” os palpites para só captar as coisas boas. Se não tiver nada de bom para ser aproveitado, o melhor a fazer é ouvir com paciência.
Se nos mantivermos calmas e desarmadas, quase sempre podemos tirar algo de positivo de qualquer situação, por mais incômoda que ela possa parecer. Pelo menos, podemos dar boas risadas.
Respire fundo, ouça e filtre a informação. A melhor alternativa, sem dúvida, é ouvir o conselho com atenção e agradecer a sugestão. Se achar que é bobagem e não quiser seguir o conselho, continue a agir do seu modo. Pelo menos a interferência pode levar a uma reflexão. No final, quem decide o que é melhor para nossos filhos somos nós mesmas.
Gosto dos palpites porque eles me fazem realmente refletir. Os conselhos que recebi já me ajudaram em muitos casos. Valorizo porque, normalmente, quem palpita é quem se importa com a gente.
Além dos palpites, penso que devemos filtrar tudo o que lemos nos livros sobre o desenvolvimento e a educação dos filhos. Quando estava grávida, me informei bastante com cursos e livros. Achava que estava preparada para ser uma ótima mãe. As informações em excesso me atrapalharam um pouco, porque me desconectei com meu instinto materno. Queria mesmo era colocar em prática tudo o que eu tinha lido nos livros, tintim por tintim, porque “era melhor para o meu filho”. Por acaso o (a) autor (a) do livro conheceu o Henrique?
O único livro que li, reli, e posso dizer que tudo nele pode ser aproveitado é “A auto-estima do seu filho”, de Dorothy Briggs. É um livro excelente que recomendo a todos. Cuidado com os livros que prometem “resolver todos seus problemas”. Você até pode ler, mas com cautela, muita sabedoria e bom senso.
Informação ajuda, mas toda mãe tem que entender que seu filho é único e não tem manual. Seguir um roteiro quase sempre representa um fracasso. Devemos aceitar e respeitar as características, o ritmo, a personalidade de cada um. Quem nos ensina a ser uma boa mãe não são os livros, e sim o nosso bem mais valioso: o filho. E quando você acha que aprendeu tudo e se tornou uma boa mãe, vem o segundo filho, totalmente diferente do primeiro, e tudo precisa ser revisto novamente. Será que algum dia vamos descobrir que já aprendemos tudo sobre filhos?
E vocês, como reagem aos palpites? Os palpites incomodam? Deixam vocês irritadas?

terça-feira, 14 de junho de 2011

Promessa é dívida... e selinhos!


Sou assim, se prometo uma coisa, pode demorar, mas sempre cumpro minha palavra. Quis deixar vocês um pouco curiosas quanto ao visual novo, mas aqui está a foto prometida! O bom de adotar um visual novo é que as pessoas sempre elogiam! Também já imaginaram que gafe seria se alguém elogiasse o visual antigo?! Sem palavras... Mas se alguém falar, "você tem o rosto lindo!", desconfie do comentário. É porque a pessoa não gostou...
Já estou quase acostumada com a mudança. Ainda me adaptando às dificuldades... Ficar sem prender o cabelo com filho pequeno, é bem difícil... E na hora de lavar o cabelo, cadê o cabelão?! Esqueço do cabelo curto e coloco aquele monte de shampoo...
Aproveito para mandar foto do meu príncipe porque o tema de hoje também é corujisse!


Fala sério, não dá para resistir a esse charme!

Bom, para continuar a tradição, minhas amigas blogueiras fiéis não esqueceram de mim esta semana!
A Angi, mãezona do Antonio, do super blog "Eu me desenvolvo e evoluo com meu filho!", me presenteou com esse selinho lindo:


As regras são:
1 - Postar o link de quem mandou (juro que tento, mas não consigo fazer isso, será que o problema é do blog ou da blogueira analfabeta em informática?!);
2 - Indicar 8 amigas;
3 - Postar o nome da pessoa que te indicou com o link do blog (pois é, Angi, não sei colocar o tal do link...);
4 - Avisar as indicadas;
5 - Publicar as regras.

Então, minhas indicadas são as queridas de sempre e algumas novas queridas que tive o prazer de conhecer (talvez algumas já tenham sido presenteadas):
1. Rosana (http://adocaonamedidacerta.blogspot.com)
2. Fabrisia (http://mundinhodedavi.blogspot.com)
3. Marcella (http://monmaternite.blogspot.com)
4. Camila (http://chamaamamae.blogspot.com)
5. Natália (http://minhapequenamaria.blogspot.com)
6. Elaine (http://romanticocomoumaporta.blogspot.com)
7. Bárbara (http://www.babydicas.com.br)
8. Juliani (http://nossashistoriasmaeefilho.blogspot.com)

Outras super-blogueiras que adoro são a Marcella do blog "Mon Maternite", mãe da princesa Sophia, e a Camila do blog "Chama a mamãe", mãe da princesa Eloise, que me deram esse selinho fofo de Mãe Coruja. Não é lindo?!

As regras são:

1 - Falar do blog que mandou o selinho:
A Marcella do "Mon Maternite" é super-mega-fantástica! Muito criativa, sensível, fofa! Amo os comentários dela, sempre bem humorados! Sem dúvida, logo ela será uma escritora profissional ou jornalista de primeira linha!
A Camila do blog "Chama a mamãe" é uma mãe e mulher incrível que me inspira! Sempre me identifico com o que ela escreve. Acho que somos bem parecidas! Adoro quando ela comenta algo por aqui!

2 - Postar o selinho com o link do blog (pois é, esse é meu problema...);

3 - Escrever 5 coisinhas que seu baby faz e você acha fofo (que legal!):
- O Henrique tem muita preguiça quando acorda. Fica um tempão no berço sem querer sair. Liga o móbile (na música de Bach - chique, meu filho!) e fica lá um tempão. Aí fico falando: "Henrique, vem com a mamãe". Ele: "não!". "Posso morder o pé?" e ele: "não!", "e a barriga?", "não!", "e a orelha?", "não!". Aí ele mostra o pé e dá aquele sorriso para eu morder, e a mão, e etc. Não é fofo?!
- O Henrique chega em casa e já na porta tira sozinho o tênis e a meia, coloca a meia dentro do tênis, bem arrumadinha, e deixa do lado da porta para a empregada lavar no dia seguinte. Acho que ele aprendeu na escolinha. Não é mega fofo?!
- Ele adora calçar sapatos de gente grande, meus ou do papai ou das visitas, mas prefere os meus (acho que é porque faz mais barulho). Sai desfilando pela casa com o sapatão, poc, poc, poc, todo feliz! Os vizinhos não devem gostar muito... mas eu amo!
- Quando ele está com dodói, pede para todo mundo beijar. Ele próprio dá um beijo nele mesmo. É lindo de ver! Ele fala "ai!" e beija, beija, beija toda hora! O problema é quando o dodói está em algum lugar que ele não alcança... Nossa, ele faz o maior contorcionismo!
- Ele já sabe ligar o som do quartinho dele, escolhe o CD, aperta o open, coloca o CD e liga o play! Fiscalizo, mas já perdemos alguns CDs arranhados... Sem problema porque é muito fofo!

4 - Dizer por que você se acha uma mãe coruja:
O Henrique é TUDO para mim, meu anjo, minha vida!!! Adoro virar criança e brincar de correr, fazer caretas, pique-esconde, teatrinho... Adoro beijar, fazer cócegas, pegar no colo e lembrar que ele sempre será o meu bebê, não importa a idade!

5 - Oferecer a 15 mamães corujas (e quem não é?!) o selinho e avisá-las:
Sei que a maioria já recebeu, então sintam-se lembradas em dobro!
1. Rosana (http://adocaonamedidacerta.blogspot.com)
2. Fabrisia (http://mundinhodedavi.blogspot.com)
3. Natália (http://minhapequenamaria.blogspot.com)
4. Elaine (http://romanticocomoumaporta.blogspot.com)
5. Bárbara (http://www.babydicas.com.br)
6. Juliani (http://nossashistoriasmaeefilho.blogspot.com)
7. Mamães do Big Motherns (http://www.bigmothernsbrasilia.com)
8. Gisele (http://obrigadaporinsistir.blogspot.com)
9. Tati (http://mommytati.blogspot.com)
10. Line (http://diariodamame.blogspot.com)
... não acredito, ainda faltam mais alguns!

A Marcella ainda me deu este outro selinho, que amei! E vou passar para todas as meninas que indiquei acima, e também para a Angi do blog "Eu me desenvolvo e evoluo com meu filho!". Mas como a Angi é TOP-mega-super-fantástica, acho que ela já tem todos os selinhos!

Queridas Angi, Marcella e Camila, adorei ser lembrada por vocês mais uma vez!!! Muito obrigada pelo carinho, por me visitarem sempre, por deixarem o meu cantinho ainda mais especial com cada comentário! Adoro todas vocês!
Curiosidade sobre os comentários (IMPORTANTE!):
Vocês acreditam que o meu cunhado fofo sempre lê o blog?! É aquele médico que me salvou da trombose! Minha irmã diz que ele adora ler, mas gosta ainda mais de ler os comentários! Ela lê os posts para ele, e ele sempre pergunta: "e os comentários?!" Então, ela lê os comentários de vocês e ele morre de dar risada!!! Por favor, continuem comentando para fazer o meu cunhado feliz porque ele é muito legal!!!

domingo, 12 de junho de 2011

Quentão, canjica e muita alegria!


Em Brasília, as festas juninas são uma tradição, provavelmente porque tivemos uma grande influência da cultura nordestina. Adoro essa temporada das festas juninas! Aquele friozinho gostoso, quentão de vinho para esquentar, músicas alegres, roupas de caipira, quadrilha e, principalmente, as comidas típicas! Hum, gosto de tudo, salsichão, galinhada, caldos, canjica, curau, pamonha, bolo de milho, paçoquinha... Tudo isso me dá água na boca! Amo canjica (no nordeste é mugunzá). Não sei por que só fazemos nessa época do ano...
Como adoro as festas juninas, fiz uma breve pesquisa para falar um pouco sobre a tradição. Descobri que o período não começa no início do mês, mas somente a partir do dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio (13 de junho), e encerra no dia 29 de junho (Dia de São Pedro), lembrando que o dia marcante é 24 de junho (Dia de São João). Mas, aqui em Brasília, as pessoas gostam tanto que as festas já começam no início de junho e se estendem até julho (“festas julinas”). E as festas são muito boas!
A tradição de comemorar as festas juninas veio dos países europeus cristianizados, e os portugueses foram os responsáveis por trazê-la ao Brasil. Por isso, ouvimos aquelas palavras diferentes na quadrilha (anarriê, balancê, tour,...), que são de origem francesa.
Na verdade, os pagãos já praticavam, há muito tempo, cerimônias em volta de fogueiras para agradecer aos deuses as boas colheitas. Os cristãos adaptaram as festas pagãs para festejar as datas dos santos católicos. Assim, surgiram as primeiras quermesses com o objetivo de vender alimentos e artesanatos para arrecadar verbas para as benfeitorias da Igreja.
As bandeirinhas surgiram porque os três santos homenageados nas festas tinham suas imagens pregadas em bandeiras coloridas e imersas em água. Era a famosa lavagem dos santos. Acreditava-se que a imagem do santo purificava a água e, assim, as pessoas se molhavam para serem purificadas. Com o passar dos anos, as bandeiras foram substituídas pelas bandeirinhas menores, com o mesmo significado de purificar o ambiente da festa.
O casamento caipira surgiu como uma chacota ao casamento clássico. Por isso, a noiva aparece grávida e o pai obriga o moço a assumir a responsabilidade, fazendo-o casar com a espingarda apontada para a cabeça. O noivo tenta fugir, mas é preso pelo delegado, que o obriga a casar com a noiva. Após o enlace, os noivos puxam a dança da quadrilha.
A quadrilha é uma dança em compasso, na qual os pares se situam frente a frente. Originou-se na Inglaterra, nos séculos XIII e XIV. Após a Guerra dos Cem Anos, a França incorporou a tradição, tornando-se uma dança nobre (“quadrille”). Os vestidos lindos e rodados representavam a riqueza da Corte.
A fogueira, além de aquecer, é um símbolo de reunião entre amigos e familiares. Também representa proteção contra espíritos maus, purificação e agradecimento.
Os balões significam oferendas enviadas aos céus em agradecimento aos pedidos realizados.
Os fogos de artifício servem para espantar os maus espíritos e acordar São João para a festa.
E a marcação da quadrilha é muito divertida:
Vamos entrando - cavalheiros cumprimentam as damas - damas cumprimentam os cavalheiros - balancê - começa o passeio - grande roda - damas ao centro - cavalheiros procuram suas damas - caracol - caminho da roça - olha a chuva! - é mentira! - olha a cobra! - já mataram! - continua o passeio - travessia de damas - preparar o galope - olha o túnel! - agora, a despedida!
No ano passado, dancei a quadrilha com o Henrique no colo na festa junina do berçário. Ele adorou a bagunça! Esse ano, na festa junina da escolinha, as crianças entraram com as professoras para a apresentação de cada turminha. O ginásio estava lotado de pais orgulhosos. O Henrique não quis dançar, assustou com a quantidade de pessoas e começou a chorar... Engraçado que na festa da páscoa ele foi o primeiro a entrar, bem desinibido, ria para todo mundo. Difícil entender as crianças...
Para terminar, segue uma foto do meu caipira, no ano passado na festa do berçário. E vocês, também gostam de festas juninas? Nas cidades de vocês também existe a tradição?

E a foto da festa junina na escolinha este ano:


Por falar em santos, vocês sabiam que em quase todo o mundo o Dia dos Namorados é comemorado no dia 14 de fevereiro (Dia de São Valentim), mas no Brasil comemoramos no dia 12 de junho porque é véspera do Dia de Santo Antônio, que é o santo casamenteiro?!
Espero que vocês tenham conseguido comemorar o dia. Difícil, depois de ter filhos, encontrar uma "alma caridosa" (e sem namorado) que possa ficar com nossos filhos para que a gente possa passar um dia romântico. Sem dúvida a data é muito importante para não esquecermos que somos pais, mas que não deixamos de ser namorados! Não somente nesse dia, cultivar o casal e os momentos a dois, mesmo que sejam raros, é imprescindível! Nosso Dia dos Namorados foi a três. O importante é que continuamos nos amando muito, e agora o amor ainda é mais forte porque somos uma família!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Coragem ou insanidade?


Sempre fui uma mulher de poucas mudanças. Principalmente no visual, achava melhor não arriscar. Mesmo tipo de roupas, mesma cor de esmalte, mesmo corte de cabelo, tudo do mesmo jeito sempre...
Até que hoje decidi mudar! Fui cortar o cabelo. Sempre fui daquelas que pedem para cortar só as pontinhas e acertar o mesmo corte de sempre. Até que a cabeleireira perguntou: “quer o de sempre ou quer ficar igual à Camila Pitanga?”
A Camila Pitanga está linda com aquele corte de cabelo! E cabelo ondulado finalmente está na moda!
Tudo bem, para eu ficar igual à Camila Pitanga preciso crescer uns quinze centímetros e emagrecer, no mínimo, uns dez quilos. Só nascendo de novo... Mas o cabelo está tão lindo, será que fica igual?!
Criei coragem, respirei fundo, fechei os olhos e disse: “pode cortar!”
Sinceramente, não sei o que deu em mim, coragem ou insanidade?
Acho que ficou bom, no mínimo ficou bem diferente! Ainda estou me acostumando com o visual novo.
Mudar o pensamento, arriscar um pouco, tentar algo novo, são atitudes mais do que necessárias para renovar o nosso astral.
Pelo menos meu marido pode fingir que está passando o Dia dos Namorados com a Camila Pitanga!
E vocês, já cometeram alguma insanidade no visual? Arrependeram ou não? Sempre tem aquele consolo, ainda bem que cresce...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Primeira consulta ao dentista


Fomos abençoados com uma dentista na família muito talentosa, que além de minha irmã é também madrinha do Henrique (Didi). Mas, como diz a sabedoria popular, “em casa de ferreiro, espeto de pau”. Só levamos o Henrique na primeira consulta oficial ao dentista na semana passada, com quase dois anos de idade, cheio de dentes e também várias manias que sempre soube serem péssimas para a saúde bucal.
A recomendação é que a primeira consulta seja feita ainda no primeiro ano de vida, justamente para que o dentista possa orientar os pais sobre os hábitos de amamentação, higiene, alimentação e sucção (chupeta ou dedo), que são decisivos para a prevenção de cáries e problemas de oclusão.
A Didi sempre nos orientou, mas há muito tempo ela nos cobrava uma consulta com um especialista da área. Demoramos tanto para providenciar que ela mesma tomou a iniciativa, agendou com um colega e já nos avisou com o dia marcado.
Participamos do projeto realizado no trabalho dela que se chama “Sexta-feira sem cárie”. Trata-se de um programa de prevenção de grande relevância social. Uma tarde extremamente agradável, com teatrinho para as crianças e palestra para os pais, seguidos de consulta odontológica.
O Henrique ficou com a Didi no teatrinho das crianças, enquanto participei da palestra. Foram ótimas as orientações:

1) Amamentar é a primeira recomendação para a mãe ajudar no desenvolvimento bucal do bebê. Auxilia na formação dos músculos e ossos da face, reduzindo as possibilidades de um tratamento ortodôntico no futuro;
2) Se for utilizar mamadeira, dar preferência para os bicos ortodônticos que simulam o esforço de mamar no peito, especialmente aqueles de base larga (Avent e alguns bicos da Nuk);
3) A posição correta para mamar é sentado, e não deitado, a menos para as crianças maiores que já mamam sozinhas no berço;
4) A higiene bucal deve ser iniciada antes mesmo do bebê começar a comer e dos primeiros dentes nascerem. O intuito, na verdade, é fazer com que o bebê se acostume com a limpeza na gengiva para depois não estranhar quando realmente precisamos começar a escovação. O dentista disse que podemos limpar com gaze, fralda de pano ou até com o nosso próprio dedo (desde que bem limpo), massageando a gengiva do bebê;
5) Quando nascerem os primeiros dentes, já podemos escovar com pasta de dente, sem flúor, por três vezes ao dia. É importante, também, sempre escovar a língua;
6) Chupeta: entre chupeta e dedo, muito melhor a chupeta, porque ela pode ser retirada, e o dedo não. A chupeta deve ser retirada até os três anos, no máximo três anos e meio. Após esse período, pode provocar danos irreversíveis na dentição que só serão corrigidos com aparelho ortodôntico. O dentista sugeriu retirar com dois anos (e agora?);
7) Dicas para retirar a chupeta: sempre esconder a chupeta e reduzir o tempo que a criança fica com ela na boca (só para dormir, por exemplo); se ficar enjoada e pedir a chupeta, dizer que a chupeta está lavando e distrair com outras coisas; fazer um pequeno furo na chupeta com uma tesoura, porque perde a sucção e reduz o prazer (dizer que "quebrou"); dizer para o filho que as lojas não vendem chupetas para crianças maiores de dois anos, então ele só terá aquelas que estão em casa; se fizer alguma viagem, esquecer propositalmente a chupeta e tentar distrair com as atividades da viagem que normalmente deixam a criança bem cansada (o que fazer no avião ou no carro, o dentista não me respondeu...). Resumindo: compreendi que preciso começar a pensar no assunto e no momento estou tentando reduzir e distrair o Henrique quando ele pede (já é o primeiro passo!);
8) Mamadeira antes de dormir: gostei de saber que não causa nenhum mal dormir sem escovar os dentes. Ufa, o dentista é pai e sabe que, muitas vezes, a mamadeira faz parte do ritual noturno! Então, ele me recomendou a escovar bem os dentes depois do jantar e depois da mamadeira dar um pouquinho de água para ele beber;

9) Com 2 anos já podemos comprar pasta de dente com flúor, mas só devemos utilizá-la uma vez ao dia, antes de dormir, e bem pouquinho (um grão de arroz). Começar a ensinar a criança a cuspir, mas se engolir não tem problema. A pasta de dente permitida é a da Colgate com o Barney na embalagem (somente essa por causa da quantidade de flúor);
10) Doces: adiar ao máximo a introdução do açúcar. A criança terá a vida toda para comer doces e não sente falta daquilo que não conhece. Não há nenhuma necessidade de dar doces ou refrigerantes para crianças menores de dois anos ou até um pouco maiores. Se já tem irmão mais velho que come, realmente fica mais difícil evitar. A dica é dar somente depois das refeições principais, pois ficar beliscando doces entre as refeições é o que mais prejudica os dentes.

Espero que essas orientações sejam valiosas também para vocês! Algumas eu já tinha conhecimento, outras não. Muitas consegui seguir, outras não... Mas é sempre bom receber informação e tentar seguir o melhor para nossos filhos. E a chupeta? Sinceramente confesso que estou bem tensa com essa retirada. Talvez precise recorrer ao Papai Noel, Coelhinho da Páscoa ou à Fada do Dente. Tenho receio de que ele não consiga mais tirar as sonecas e demore muito para dormir à noite. Outra dificuldade é que na escolinha praticamente todas as crianças ainda usam a chupeta, principalmente na hora da soneca. Como vou retirar a chupeta do Henrique se todos lá ainda usam? Acho que na próxima palestra vou tentar levar todos os pais!

domingo, 5 de junho de 2011

A mommysfera me faz tão bem!


A querida Camila do blog "Chama a mamãe" me presenteou com esse selinho lindo.

A regra para esse selinho é responder: Por que a mommysfera me faz bem?

Adoro fazer parte da mommysfera porque compartilhamos dúvidas, expectativas, frustrações, angústias e alegrias da maternidade com mamães incríveis que me fazem aprender e crescer a cada dia. Cada reflexão sugerida me torna uma mãe melhor.

Preciso indicar outras 5 amigas para ganhar o selinho:

1. Rosana (http://adocaonamedidacerta.blogspot.com)
2. Fabrisia (http://mundinhodedavi.blogspot.com)
3. Natália a mãe (http://minhapequenamaria.blogspot.com)
4. Elaine (http://romanticocomoumaporta.blogspot.com)
5. Bárbara (http://omelhordomundoinfantil.blogspot.com)

Todos esses blogs me inspiram a ser uma mamãe melhor a cada dia.
Camila, muito obrigada pela homenagem!!!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Uma lição de fé


Diante de tantas notícias tristes que estamos acompanhando atualmente, não há quem não se questione: “será que o mundo mudou tanto, de um modo irreparável, que estamos mesmo no fim dos tempos?” Sem dúvida que o mundo não muda sozinho, quem mudam são as pessoas. Infelizmente, estamos passando por uma fase de decadência da humanidade e dos valores básicos de dignidade, ética, respeito, generosidade, gratidão e amor ao próximo. Acredito que essa decadência moral decorre principalmente da falta de dois pilares fundamentais: Deus e família. E, como acredito que Deus é a base de tudo, inclusive o suporte da família, acho que a solução para a humanidade é resgatar a fé e a ligação íntima com Deus.
Apesar de respeitar todas as religiões, gostaria de falar um pouco sobre a fé cristã porque acredito que a nossa salvação está em Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por mim”.
Sou católica e tenho alguns familiares e amigos evangélicos. Nunca discutimos por causa de religião, afinal somos todos filhos de Deus e cristãos. A base da nossa fé é única: Jesus que é o Senhor da nossa vida. Tenho, também, muitos amigos e familiares católicos que são exemplos de vida cristã, mas a lição de fé que quero falar é a dos evangélicos.
Os evangélicos sabem e não escondem de ninguém que quem está no controle de nossas vidas é o Senhor. Eles assumem o compromisso de frequentar à Igreja, leem a palavra de Deus e a conhecem profundamente, louvam e oram ao Senhor diariamente, falam de Deus o tempo todo, organizam cultos nas próprias casas, ensinam as crianças a orar antes mesmo delas começarem a falar. Afinal, falar de Deus não é vergonha, e sim um dever e um orgulho. Sempre dão, também, o testemunho de como Jesus mudou a vida deles.
Não quero dizer que os evangélicos têm mais fé do que os católicos, mas a ligação deles com Jesus sem dúvida é de mais intimidade, pelo menos em comparação à maioria dos que se dizem católicos. Mas podemos aprender com eles a ter essa intimidade com Jesus e colocar a religião no devido lugar, ou seja, acima de todos os nossos compromissos, tarefas e responsabilidades.
Sempre tive muita fé e rezo diariamente. Mas posso dizer que minha fé foi fortalecida por causa da minha amizade com os evangélicos. Em vários momentos difíceis, eles me ampararam e me ensinaram a falar com Deus. Eles me ensinaram a agradecer e pedir sempre com fé para o Senhor me guiar e tirar minhas angústias e preocupações. Eles me ensinaram também o seguinte segredo: medo é o oposto da fé. Se estamos com o Senhor e entregamos a Ele nossas dúvidas e inquietações, ficamos em paz. Não há o que temer.
Então, quando estou com algum problema, não fico desesperada ou revoltada, apenas peço para o Senhor me fortalecer e me ajudar a resolvê-lo. Tenho plena convicção de que, por mais difícil que seja o problema, se pedirmos com fé, Jesus nos capacita para resolvê-lo.
Confesso que não estou indo mais à Igreja desde que o Henrique nasceu, mas estou firme no propósito de começar a levá-lo a uma missa de crianças. A educação religiosa deve vir dos pais, e não delegada à escola.
A necessidade de levar os filhos à Igreja se deve ao fato de que nós, pais, somos a maior referência para eles. Quando crescerem, muitas das decisões que tomarão – e a principal é a de ter o reino de Deus como a riqueza a ser alcançada – serão baseadas na percepção que tiveram das atitudes e condutas dos pais. Nós, pais, não somos apenas informadores, mas também formadores dos princípios que regerão suas vidas. Assim, estaremos cumprindo a ordenança de Provérbios 22:6
“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.
Vamos, então, nos reunir como irmãos em Cristo, frequentando a Igreja junto com nossos filhos. Não vamos deixar os compromissos em um patamar acima ao da religião. Jesus é a cabeça da Igreja, mas nós fazemos parte do corpo. Para que o corpo funcione bem, seus membros e órgãos devem estar em perfeita sintonia, ou seja, bem coordenados para poder dar o resultado perfeito, que é glorificar o nome do nosso Senhor.
Quero deixar essa mensagem de amor universal a Jesus, independentemente da religião de cada um. Vamos juntos, de mãos dadas, orar ao Senhor, pedir proteção e cura à humanidade que está doente, buscar sabedoria para educar nossas crianças segundo os valores cristãos e transformá-las em cidadãos do bem!
Nada melhor para terminar esse texto do que a própria Palavra de Deus:

PARÁBOLA DO SEMEADOR
"Eis que o semeador saiu a semear.
E quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;
E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;
Mas vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.
E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram, e sufocaram-na.
E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça".
(Mateus, XIII, 3 a 9)
Essa parábola fala sobre a Palavra de Deus semeada na Terra. Ela continua sendo pregada para que haja a transformação das pessoas. Devido à dureza nos corações, há um impedimento para que ela frutifique como deveria. Dependendo do estágio ou nível espiritual em que a pessoa está, a Palavra de Deus entra de uma forma. Se o coração está aberto, quebrantado, a Palavra penetra e cria raízes. Se o coração está fechado, a Palavra volta sem atingir seu objetivo. É com isso que as pessoas têm que se preocupar. Sempre temos que deixar nossos corações abertos para Deus, para que ele não passe por nós sem percebermos. Precisamos nos esforçar para estarmos sempre na presença do Senhor. É bem difícil, pois os atrativos do mundo são imensos, mas o esforço compensa.
Que a Palavra de Deus aqui semeada penetre nos corações de vocês e encontre solo fértil para dar bons frutos!

(Esse texto teve a contribuição dos amigos Mônica, Sérgio e Paulo)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Adoção na medida certa: a história escrita pela protagonista


Confesso que fiquei com receio de contar a história da minha cunhada no post “Os filhos que nascem do coração”. Se não é fácil expor as minhas próprias histórias, imaginem só as histórias alheias. Quando comento algo de alguma amiga ou de alguém da família não é para expor a vida íntima. O intuito sempre é o de servir de inspiração e provocar alguma reflexão. Não pretendo expor a vida pessoal, nem dar qualquer conselho. Somente quero ser um instrumento de reflexão.
Pedi autorização para contar a história da minha cunhada por causa do Dia Nacional da Adoção. Qual foi a minha alegria quando ela me contou que se emocionou tanto com a história que sentiu que tinha o dever de começar a escrever para compartilhar com os outros!
Então, foi criado pela minha cunhada um blog-irmão chamado, com muito orgulho, de “Adoção na Medida Certa”! Com certeza não fui eu quem inspirou minha cunhada, mas Jesus que colocou no seu coração esse desejo de compartilhar uma história linda de amor.
Quem quiser acompanhar, passe lá para conhecer essa pessoa iluminada que é minha cunhada e meus sobrinhos lindos e amados, Isadora e Vitor.
Quem gostou e se emocionou ao ler a breve história escrita por mim, gostará ainda mais de ler as palavras escritas pela própria protagonista! Sem dúvida que os sentimentos vindos da própria fonte são mais inspiradores!
Querida Rosana, parabéns pela iniciativa! Tenho certeza que essa história vai emocionar e inspirar muitas pessoas! Fiquei comovida por ter sido um instrumento, escolhido por Deus, para inspirar você a escrever o blog “Adoção na Medida Certa”!
Garanto que vale a pena acompanhar a história da minha cunhada e da sua linda família: http://adocaonamedidacerta.blogspot.com