quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Henriquês de A a Z


Aproveitando a realização do nosso primeiro SORTEIO de um livro infantil personalizado, vou confessar que estou lendo muito pouco. Falta de tempo mesmo... Amo ler! Atualmente, os livros mais lidos lá em casa, além dos infantis, são apenas Teoria e Prática do Henriquês, vol. 1 e 2, e o Dicionário Henriquês - Português!

Dicionário Henriquês – Português

Áa: líquido muito utilizado para matar a sede.
Adudi: após várias tentativas, solicita o auxílio de um adulto.
Áua: nome da tia/madrinha Laura.
Baba: palavra utilizada para definir a reação da mamãe quando chama a atenção de algo que fez errado.
Beba: animal equino, com listras pretas e brancas.
Bicoitim: lanche preferido no café da manhã, almoço, lanche e jantar.
Boaoite: expressão utilizada para despedir da “coinha” ou para despedir de alguém até o dia seguinte.
Bodado: originou-se da palavra “botata”; utilizada para agradecer.
Boio: lanche preferido depois do “bicoitim”.
Botata: palavra utilizada para agradecer; vide “bodado”.
Cacaco: animal que pula de galho em galho utilizando a cauda.
Caninha: qualquer tipo de bife, inclusive peito de frango.
Ceição: nome da avó paterna.
Cocoiate: sobremesa preferida (somente conhecida após os 2 anos), pode ser em forma de sorvete, brigadeiro, pizza, “boio” ou “in natura”.
Coinha: local onde estuda.
Cuicuis: alimento feito de milharina.
Dedeia: utensílio utilizado para tomar leite, em desuso devido a um acidente na boca; atualmente substituído por copinho com bico de silicone da Nuk.
Didi: apelido carinhoso de madrinha.
Ein-ike: nome do autor do dicionário.
Fa-fa: animal de pescoço comprido; também utilizada para se referir à comida feita de farinha e ovo.
Icença: favor liberar o caminho.
Ike: abreviação do nome do autor do dicionário.
Maná: palavra utilizada para chamar pessoas de nome Maria ou Mariana; também é a música preferida do DVD Galinha Pintadinha.
Medo: palavra utilizada para expressar susto, desconforto ou frustração; também é utilizada para esboçar a reação quando vê pessoas desconhecidas, não muito simpáticas ou de aparência estranha.
Miu, e agoia?: expressão utilizada quando algo desaparece.
Mor: deve ser o nome do papai, pois é assim que a mamãe chama.
Muca: favor ligar o som do carro (ou do quarto).
Panim: fralda de pano que segura desde o nascimento para dormir (pode ser qualquer uma).
Pê: utensílio utilizado para dormir, em desuso devido a um acidente na boca.
Pecisa não: maneira educada de dizer que não quer e não adianta insistir.
Pu: banho de espuma.
Puio cadeia: expressão utilizada para narrar o acidente em que bateu a boca.
Quequé: nome da empregada chamada Gorete.
Telma: nome da mamãe.
Tiste: palavra utilizada para expressar sentimento de tristeza ou decepção, normalmente acompanhada de bico feito com os lábios.
Tudo: palavra utilizada para dizer que não quer comer ou que já comeu o suficiente, melhor não perguntar a quantidade.
Úcia: nome da avó materna.
Uim: palavra utilizada para se referir a alimentos de gosto desagradável, normalmente acompanhada de careta bem específica; também utilizada para dizer que não gosta de alguma música.
Uva: palavra utilizada para designar uva ou tomate cereja.
Vavalo: animal equino.
Zezão: aparelho eletrônico por meio do qual assiste Discovery Kids e DVDs como Galinha Pintadinha e Xuxa.

Observação: algumas palavras não constam do dicionário porque o significado ainda não foi compreendido pela intérprete...

domingo, 28 de agosto de 2011

SORTEIO: Livro Infantil Personalizado


Adoro incentivar o gosto do Henrique pela leitura porque estimula a concentração, a criatividade, a afetividade, a imaginação, a fala e, no futuro, também a escrita. Já falei sobre os livros infantis personalizados, em que o presenteado é o herói da história. No livro personalizado interagem quatro crianças, uma como personagem principal e três como coadjuvantes (amiguinhos, irmãos, primos). O livro cita também o nome dos pais (ou de quem vai dar o presente), a idade da criança, a cidade onde ela mora e uma dedicatória.
O trabalho é desenvolvido pela empresa Mundo Mágico da Criança.
Para quem adquirir o livro por indicação do blog, há um desconto especial de R$ 5,00, por exemplar. Acho que o livro personalizado é um presente muito original que agrada pais e filhos!

Tenho uma ótima novidade! Vamos realizar o primeiro SORTEIO do blog e o prêmio será um livro personalizado com a história que o sorteado irá escolher!

Para participar, basta seguir as regrinhas:

* Ser seguidor do blog Maternidade na medida certa;

* Residir no Brasil, ou ter algum endereço que possa ser enviado o prêmio no Brasil;

* Visitar o site do Mundo Mágico da Criança para conhecer as histórias personalizadas;

* Deixar um comentário neste post, até às 24 horas do dia 10 de setembro (sábado), com NOME COMPLETO, E-MAIL, e dizer QUAL HISTÓRIA gostou mais. Clique AQUI para acessar o site.

O sorteio será realizado por ordem dos comentários através do sorteador.com.br. O resultado será divulgado no dia 12 de setembro de 2011 (segunda-feira).

Não perca a oportunidade de ganhar um livro personalizado para presentear seu filho, amigo, sobrinho, primo, afilhado... Qualquer criança vai adorar! Participe!

Boa sorte!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Personalize sua festa

Adoro comemorar qualquer ocasião porque podemos dividir nossa alegria com pessoas queridas e eternizar aquele momento especial. Pode ser chá de panela, casamento, chá de bebê, batizado, aniversário, todos eventos são importantes. Para mim não importa se é uma festinha ou um festão. O que marca é a lembrança daquele dia único. Mas alguns detalhes e cuidados fazem muita diferença. Por isso, acho muito interessante dar um toque especial à festa. Convites e lembrancinhas personalizadas são umas das coisas que me chamam a atenção.
Algumas pessoas muito talentosas conseguem criar sozinhas. Outras, como eu, precisam de uma ajuda profissional. No ano passado, fiz com a Personalizza os convites e as lembrancinhas do aniversário do Henrique de 1 aninho. Ficaram lindos!
Já contei para vocês que o tema que escolhi foi Circo. Os convites eram ingressos para o espetáculo:

Respeitável público,
O espetáculo vai começar!
O Circo do HENRIQUE
tem o prazer de apresentar
o seu 1º Aniversário!

As lembrancinhas eram bloquinhos e lápis personalizados com o tema. Ficaram maravilhosas! A princípio, seriam somente para as crianças, mas no dia da festa vários adultos não resistiram e levaram também. Não sobrou nenhuma para eu guardar de recordação... Gostaria de sugerir a vocês que tomem esse cuidado de guardar pelo menos uma lembrancinha antes da festa começar. Na hora da festa dificilmente sobrará alguma...


Gostei tanto do trabalho da Personalizza que procurei uma parceria. Só indico uma parceria quando confio no profissional e recomendo a qualidade do produto. A Personalizza é uma empresa aqui de Brasília com ideias muito criativas para convites e lembranças personalizadas, brindes, embalagens especiais, papelaria, cartões pessoais e artigos para festas e eventos. Indico de olhos fechados! Em breve, faremos um sorteio de convites personalizados!

Este ano fiz uma festa mais simples. Deu mais trabalho porque fiz em casa, mas até preferi assim. Depois vou falar sobre os aspectos positivos e negativos, no meu ponto de vista, de comemorar o aniversário em casa de festas ou na própria casa (no meu caso, salão de festas do prédio). Vou contar também sobre alguns detalhes desse segundo aniversário.
Algo que deu certo e todo mundo adorou foi a mesa de doces, com destaque para os deliciosos minicupcakes. Cinco minutos depois dos parabéns ainda tinha vários docinhos, mas os minicupcakes desapareceram! Consegui comer dois e posso dizer que estavam divinos! Gostei tanto que também procurei uma parceira com o My Cupcakes. Então, para os seguidores do blog há um desconto especial de 10% na encomenda do minicupcake ou do cupcake tradicional. Em outro post vou colocar as fotos e falar sobre os recheios maravilhosos!

Espero que minhas amigas e seguidoras aqui de Brasília aproveitem essas parcerias! Amigas, só vale encomendar para o aniversário, pois estamos de dieta, lembram?!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mamães unidas e saudáveis "na medida certa"


Já contei aqui um pouco sobre a minha história a respeito das dietas que sempre começo e nunca termino. Como quase toda mulher, nunca fui gorda, mas sempre me senti assim. Só agora, com muita consciência, posso dizer que estou acima do peso. Já fiz quase todos os tipos de dietas, mas nenhuma delas me fez atingir o “peso ideal”. Quando emagreço um pouco, relaxo com a dieta e quando percebo já estou na estaca zero novamente. É o famoso “efeito sanfona”... Preciso me livrar dele!
Emagrecer não tem mistério. O difícil é manter-se magro. O peso ideal depende de uma série de fatores, como alimentação saudável e exercícios físicos. Não é fácil controlar a gula e privar-se de alimentos saborosos. A vida social também prejudica bastante. Sair de casa e encontrar os amigos ou a família à base de salada, frango grelhado, legumes ao vapor e frutas da estação é algo que requer muito sacrifício...
Tenho a convicção de que a maternidade não faz a mulher engordar. O problema é a soma de vários fatores: cansaço, falta de tempo para fazer exercícios físicos e para se alimentar adequadamente, além da idade que faz desacelerar o metabolismo. Mãe come o que sobrou na hora que dá. Come comida fria em pé. Mãe deixa até de comer as frutas para deixá-las para o filho. Mas acredito que, com muita força de vontade, as mães podem sim manter um peso ideal. Ter uma vida saudável é importante para todos. Aliás, mães precisam de muita energia e saúde para cuidar dos filhos!
Assim que comecei o blog, coincidentemente o Fantástico deu início ao quadro “Medida Certa” (juro que escolhi o nome do meu blog antes), em que os jornalistas Renata Ceribelli e Zeca Camargo fizeram um acompanhamento de três meses, com mudanças de hábitos alimentares e rotina de exercícios físicos. O Brasil todo acompanhou os ótimos resultados. A Renata Ceribelli é mãe de dois filhos, tem 47 anos, vive na correria e iniciou o desafio com 80 quilos. Se ela conseguiu, nós também conseguimos!
Por isso, aderi à campanha do Recanto das Mamães Blogueiras. Comecei a dieta do Vigilantes do Peso, cuja proposta é muito interessante. É um programa de reeducação alimentar em que nenhum alimento é proibido. Mas para a somatória dos pontos diários utilizados no cálculo da dieta é preciso fazer escolhas inteligentes. O programa também disponibiliza pontos extras semanais para a pessoa conseguir administrar os “excessos”. Acredito que boa parte do sucesso desse programa se deve à motivação do grupo, já que as pessoas se reúnem semanalmente para compartilhar dicas e definir estratégias para manter a dieta. Quem participa das palestras emagrece até três vezes mais. É a força do grupo!
Minha meta era emagrecer 6 quilos, mas a orientadora colocou na minha ficha 9 quilos porque acredita que sou capaz. Na primeira semana ficaram para trás 1,5 kg! Vou colocar os meus resultados semanais para incentivar a campanha das mamães mais magrinhas para o verão! Alguém quer me acompanhar?! Quem já está no peso ideal pode intensificar a rotina de exercícios.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Há males que vêm para o bem...


Na semana passada, levei o Henrique à pediatra. Aparentemente, o que seria uma consulta de rotina transformou-se em emergência... Enquanto esperávamos a consulta na sala de espera, o Henrique sentou-se na cadeirinha para brincar, esta virou e o Henrique caiu com a boca no chão. Eu estava do lado e não consegui segurá-lo. Incrível como os acidentes podem realmente acontecer embaixo dos nossos olhos... Muito choro, bastante sangue e dois cortes profundos na boca, um interno e outro externo. Ao examinar o corte, a pediatra me pediu para levá-lo imediatamente ao Pronto Socorro para dar pontos na boca...
Claro que me senti péssima ao ver o meu filho naquelas condições. Por que decidi levá-lo à consulta justo naquele dia sem que ele estivesse doente? Por que o deixei sentar sozinho na cadeira? Por que não consegui segurá-lo? Eu já sabia que essa cadeira tomba muito fácil, pois o Henrique já tinha caído outra vez. Na cabeça de mãe, foi tudo culpa minha!
Não gosto de fazer propaganda negativa, mas vou divulgar o modelo da cadeira por questão de segurança.
É este modelo ao lado vendido na Tok&Stok (panton abis cadeira infantil). Soube que várias crianças já caíram dessa cadeira. Tomem cuidado: um belo design pode não ser o mais adequado para crianças em termos de segurança!
Ao invés de levar o Henrique ao Pronto Socorro, o levamos a um odontopediatra, que nos atendeu prontamente em uma consulta de emergência, a pedido da minha irmã dentista. Espero que não aconteça com vocês, mas se algum dia ocorrer algum acidente envolvendo a boca, melhor levar o filho ao dentista. Primeiro, é menos traumático do que o Pronto Socorro. Segundo, o dentista já pode avaliar eventual lesão nos dentes.
Foi difícil fazer o procedimento. O Henrique chorava muito. Uma tortura para ele e também para nós vê-lo naquela situação... No final, ele levou três pontos dentro da boca e quatro do lado de fora.
Dentre as recomendações do dentista, a mais fácil foi a de oferecer sorvete para o Henrique comer à vontade. Tudo o que é gelado ajuda a diminuir o edema (inchaço). Ele também nos recomendou fazer compressas de gelo no dia seguinte. Muito difícil, mas qualquer tempo que o Henrique suportasse era melhor do que nada. Atenção: ao fazer compressa de gelo na boca é muito importante evitar o contato direto com os dentes!
A recomendação mais difícil foi a de suspender a chupeta e a mamadeira para não prejudicar a cicatrização. Mas tentei encarar pelo lado positivo. Já que seria um trauma retirar a chupeta nesses dias, decidi que seria melhor dar um adeus definitivo...
O Henrique chorou muito e pediu a chupeta por três dias. Como eu tinha um forte motivo para não dar, fiquei firme. Eu explicava que não poderia dar a chupeta por causa do machucado. No quarto dia ele não pediu mais e passou a se conformar só com o paninho (que ele segura como mania para dormir). À noite, está mais difícil. Ele demora uma hora ou mais para dormir sem a chupeta e sem a mamadeira... Cada dia ele se apega a um novo objeto para dormir. Já dormiu segurando um travesseiro, dois paninhos (o normal é só um), balão, caixa de giz de cera e até potinhos de bolinha de sabão.
Joguei todas as chupetas no lixo. E o Henrique nem pergunta mais. Quanto à mamadeira, ainda não resolvi. Tentei dar o leite no copo, mas ele não aceitou... E acho tão importante ele ainda tomar um leitinho antes de dormir. Não sei o que fazer: volto com a mamadeira ou é melhor passar por um trauma só?
O dentista já havia me informado que a chupeta prejudica mais os dentes do que a mamadeira porque fica na boca por mais tempo. Na primeira consulta ao dentista trouxe algumas dicas para auxiliar a retirada da chupeta. O ideal é retirá-la, no máximo, até os três anos. Naquela época, colocamos algumas dicas do dentista em prática. Reduzimos bastante o tempo da chupeta, só oferecendo ao Henrique na hora de dormir. Fora desse período, a gente escondia e tentava distrai-lo quando ele pedia. Também fizemos um corte nas chupetas para diminuir a sucção. Realmente, constatamos que funciona. O Henrique ainda pedia a chupeta, mas ficava com ela na boca por menos tempo. Agora, essa dica de bater a boca, foi um acidente de percurso que não recomendo! Um mal que veio para o bem (dos dentes), mas muito traumatizante...
Adeus, pê!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A alegria do Circo e da maternidade


Sempre gostei dos espetáculos de Circo e escolhi esse tema para comemorar o primeiro aninho do Henrique. Tinha dúvida quanto a outros temas que eu também gostava, como Fazendinha e Fábrica de Brinquedos. Mas uma amiga me contou sobre a lenda do Circo. Segundo a lenda, quando escolhemos o tema do Circo para celebrar o primeiro ano, a criança recebe de presente a alegria do Circo por toda a vida! É só uma lenda, mas achei tão bonito que achei melhor garantir a alegria na vida do Henrique. Além disso, é um tema colorido, universal e atemporal. Atualmente, os circos estão mais modernos, mas nunca deixarão de existir.
Esses dias eu estava pensando como a maternidade parece um Circo. Só que é a mãe quem desempenha todos os papéis, de palhaço, mágico, equilibrista, domador...
Toda mãe precisa ser um palhaço para divertir o filho e virar criança junto com ele. Tem que ser palhaço, também, para encarar a maternidade com pureza e leveza e aprender a rir até das dificuldades. Um dia o palhaço é a atração principal do espetáculo e levanta a platéia. Em outros, o palhaço está mais triste, desmotivado, um pouco sem graça... Mas ele sempre está lá. Circo não tem graça se tirar o palhaço!
Além de palhaço, toda mãe também tem um mágico dentro de si. Só fazendo mágica para dar conta de todas as tarefas, de mãe, mulher, profissional, esposa, filha, irmã, tia, amiga... Toda mãe aprende a mágica de multiplicar o tempo. Quinze minutos são suficientes para tomar banho, vestir, comer, arrumar a mochila do filho, ler a agenda e ainda conseguir fazer uma brincadeira nessa maratona toda. Se a mãe não tem tempo de brincar, ao menos faz a mágica de arrumar, limpar e lavar enquanto canta para o filho. Além disso, toda mãe aprende a mágica de comer em pé, falar no telefone enquanto corre atrás do filho, entreter a criança enquanto está cozinhando e reinventar todo tipo de brincadeiras.
O mágico é minha atração preferida no Circo. Algumas vezes ele erra e a mágica não dá certo. Em alguns dias a mágica sai perfeita e levanta a platéia. Em outros, parece que a mesma mágica não tem tanta graça. Às vezes, o mágico está mais cansado ou desconcentrado e perde o “feeling” do espetáculo. Mas Circo não tem graça se tirar o mágico!
O equilibrista também está na vida da mãe. Aliás, toda mãe é equilibrista e contorcionista. Fazer tudo o que uma mãe faz, só com muito equilíbrio e contorcionismo. Mãe tem que achar o equilíbrio entre ser doce e firme, amar e educar, corrigir e acolher, ser legal e chata. O mais difícil é encontrar o equilíbrio entre o sim e o não.
Também o equilibrista, às vezes, erra. No Circo é o momento em que fico mais apreensiva. Morro de pena quando o equilibrista erra porque imagino o quanto ele treinou e se esforçou para fazer o seu show. Mesmo quando o equilibrista erra merece aplausos. Merece porque se esforçou. E, mesmo errando, a gente sabe que o equilibrista tem capacidade. Só não conseguiu naquele dia, mas nos outros ele consegue. Foi apenas um dia ruim... Circo não é circo sem equilibrista!
Por fim, toda mãe precisa ser domadora das “ferinhas”. Domador é paciente, doce e carinhoso, mas também é firme e impõe respeito. Se não, o bicho não obedece. Não quero dizer que as mães devem ser bravas, rígidas e chatas. Mas toda mãe precisa adquirir uma postura de autoridade e impor respeito e firmeza.
Nesse ponto, foi só uma brincadeira. Circo com animais é um assunto muito sério (tem até projeto de lei para proibir - eu apóio).
No Circo, em alguns dias o espetáculo todo sai perfeito. Todas as atrações fazem a plateia aplaudir de pé. Em outros dias, algumas atrações se destacam mais que outras. Nem tudo sai conforme o planejado e o esperado. Às vezes, é preciso até improvisar. Mas sempre tem o espetáculo no dia seguinte. No próximo dia desejamos que tudo saia perfeito! O importante é que a alegria nunca deixe de existir, seja no Circo ou na maternidade!
Quem quiser fazer a festa do filho com esse tema alegre e for aqui de Brasília, não deixe de conferir a decoração da empresa Festas Criativas que é linda!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Feliz Dia dos Pais


Ser pai hoje em dia não é como antigamente. Ainda bem! Os pais modernos fazem tudo (ou quase tudo) que a mãe faz. Alimentar, dar banho, trocar fralda, colocar para dormir, brincar, são tarefas divididas, e não mais exclusivas das mães. E participar da vida do filho não é uma ajuda às mulheres, mas obrigação e prazer. Cuidar do filho tornou-se uma parceria. O casal assumiu a responsabilidade de comum acordo e deve desfrutar juntos de todas as dificuldades e também alegrias de acompanhar o crescimento do filho.
Para o filho, o pai sempre é um herói, o mais forte e o mais importante de todos! Eu e minha irmã Laura até levamos essa história de herói ao pé da letra. Meu pai usava um óculos de armação preta igualzinho ao do Clark Kent e, como ele tem lindos olhos azuis, nós jurávamos que ele era, lógico, o Super-Homem! A gente tinha certeza absoluta, mas era um segredo só nosso. Não contamos para ninguém para não prejudicar a "identidade secreta" do meu pai!
Lembro com carinho de tantos momentos da minha infância em que o meu pai se fazia presente. Não era como hoje em que os pais fazem de tudo, mas o meu pai participava bastante. Trabalhava o dia todo, mas quando chegava do trabalho sentava para brincar. Exceto na hora do Jornal Nacional em que o silêncio tinha que ser absoluto! Nossa brincadeira preferida era de escolinha, mas o meu pai sempre tinha que ser o aluno (que a gente chamava de “Juninho”). Eu e minha irmã brigávamos para decidir quem seria a professora... Alguns dias, depois do trabalho, ele ainda nos levava para passear na rua, ou a pé, ou de bicicleta, ou de moto. Nos finais de semana, lembro com saudades de vários programas, passeios no Parque da Cidade, teatros infantis, cinemas (“A Ratinha Valente” e “Os Goonies” foram inesquecíveis).
Acho que são esses momentos que marcam a nossa infância. Momentos em que o nosso pai foi criança junto com a gente! Não importa se são poucas ocasiões, mas elas são as mais importantes e inesquecíveis na nossa vida.
Tenho certeza que o Henrique também se recordará com carinho de cada momento ao lado do pai. E meu marido não é um pai qualquer, ele é PAI com letras maiúsculas. Na verdade, ele é quase uma mãe. Ele é um pai como todo filho sonhou em ter. Pai presente, pai amigo, pai carinhoso, pai cuidadoso, pai brincalhão. E, lógico, também é o Super-Homem na vida do Henrique!
Sabe aquela preferência que todo mundo diz que os filhos têm pela mãe? Lá em casa isso não existe. O Henrique fica feliz com os dois. Não tem diferença. Seja com o pai, ou com a mãe, ele sempre está bem cuidado. Ele reveza momentos em que está mais apegado comigo ou com o pai. Algumas pessoas até me perguntam se sinto ciúmes. Lógico que não! Fico é muito feliz por eles serem tão grudados! Quantos momentos deliciosos entre pai e filho! Momentos, sem dúvida, que ficarão marcados na vida do Henrique para sempre!

Feliz Dia dos Pais ao meu pai querido e ao super pai que é o meu marido!
Desejo um Feliz Dia dos Pais a todos os pais e também aos homens que assumiram o papel de figura paterna na vida de tantas crianças. Seja o pai adotivo, o padrasto, o vovô, o tio, o irmão mais velho, todos merecem comemorar! Ser pai é uma questão de atitude!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Aprendendo as cores


O fundamental, quando se fala em desenvolvimento, é compreender que as crianças têm ritmos diferentes de aprendizagem. Se uma criança tem um nível rápido de desenvolvimento em uma determinada área, não significa que terá em todas. Por isso, algumas crianças falam antes, outras andam primeiro, umas engatinham, e outras não.
Com relação ao aprendizado das cores, geralmente as crianças adquirem essa habilidade entre os dois anos e meio e os três anos, começando a distinguir primeiro as cores vivas: vermelho, amarelo e verde. Portanto, trocar as cores entre os dois e três anos de idade é absolutamente normal e não deve ser motivo de preocupação dos pais.
O Henrique está com dois anos e dois meses e só distingue bem o “amaielo” (amarelo). Pensando bem, faz muito sentido, pois o amarelo é a cor mais definida e viva de todas. Ele costuma confundir entre si o vermelho, o azul e o verde.
Outra cor que ele já distingue bem e nunca se engana é o “peto” (preto). Também faz muito sentido, pois o preto é a ausência de qualquer cor. Ele percebeu que o “peto” é totalmente diferente das demais cores e sempre acerta. Ele até aponta na rua quando vê um carro “peto”.
Fiquei intrigada porque ele começou a distinguir o rosa. Achei curioso porque ele aprendeu o rosa antes do vermelho, azul e verde. Solucionei o mistério esta semana enquanto estávamos assistindo o Discovery Kids. Ele apontou a “Agente Rosa” do Peixonauta: “A Rosa, mamãe!” Então ele associou o nome da personagem à cor. Achei fantástico! Confesso, também, que fiquei aliviada ao descobrir que não era uma preferência precoce pela cor... Televisão também é cultura!
Deixando a preocupação de lado e utilizando a brincadeira, os pais podem estimular o aprendizado das cores com algumas atividades, como o lego. Podemos dizer o nome das cores e mostrar para o filho e, com o tempo, perguntá-lo qual é o vermelho, o verde, o amarelo e o azul. Também podemos fazer uma torre distinta para cada cor de blocos. Desenhar é outra atividade interessante em que podemos mostrar as cores através de lápis de cor e giz de cera. Alguns livros também estimulam o aprendizado das cores. Há ótimos no mercado, como esse da Fisher Price que tenho desde que o Henrique tinha uns nove meses. Antes ele só escutava a música, mas agora ele aponta os objetos e as cores. Fica a dica, se quiserem adquirir, pois é um brinquedo que estimula várias áreas e dura mais de um ano!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Adoráveis Inutilidades


Era uma vez uma menina que aos cinco anos já sabia fazer brigadeiro sozinha. Com essa idade ela também colocava a mesa do almoço de domingo. Mas o detalhe que não podia faltar: flores que ela mesma buscava do jardim para enfeitar a mesa com um vasinho. Também com essa idade, essa menina adorava fazer surpresas para a família, como servir café da manhã na cama, com bandeja e tudo de mais especial que ela encontrava na casa. Um pouco maior, enquanto as amigas (e a irmã) só queriam assistir os desenhos animados, ela queria mesmo é anotar receitas (da vovó, da Ofélia, das embalagens do açúcar União e Leite Moça). Quem ensinou?! Ninguém. Ela nasceu assim. Só pensa em casa, receitas e nos detalhes que fazem toda diferença. Pode ser uma florzinha, um vasinho, um potinho, uma forminha... Tudo o que for diferente, novo e especial: porque a vida sem detalhes não tem graça!
Essa menina é minha irmã caçula, Laura. Ela adora cozinha, casa e todos os detalhes. Utilidades, ou inutilidades, coisas que facilitam, ou que simplesmente tornam o dia a dia mais divertido!
Ela também é a primeira a descobrir novidades. Algo novo surgiu, ela é a primeira a experimentar. Antes de virar moda, ela descobriu o absorvente com abas, a calça bailarina, a calça de cintura baixa... Tudo isso eu duvidava que iria pegar. Até parece, Laura, isso é horrível! Sério, passavam uns meses e a moda estourava. Incrível como ela descobre tudo antes dos outros!
Agora, recém-casada, imaginem só como ela está realizada e feliz na própria casa, linda e cheia de utensílios e detalhes!
E o melhor é que ela resolveu compartilhar as dicas! Tenho a honra de convidá-las para conhecer um cantinho muito especial, o mais novo blog da família: Adoráveis Inutilidades!
Garanto que o blog estará recheado de dicas maravilhosas e muitas novidades! Passem lá para conhecer!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Quem ama cachorro compreende a dor


Em várias oportunidades, já expressei o meu amor pelos animais e, principalmente, pelos cachorros. Não tenho dúvida de que o cão realmente é o melhor amigo do homem. Só quem já teve um pode entender. Acho até que a companhia dos cães é melhor do que a de muitas pessoas. Cachorros são crianças que não crescem nunca! Eles são puros, fiéis e nos amam incondicionalmente. Eles nos amam mais do que a si próprios! Tenho quase certeza que eles têm algum tipo de alma, ainda que mais simples que a nossa. Acredito também que existe um céu canino para onde eles vão um dia. Por falar em céu, essa é a única parte difícil de ter cães, pois eles vivem muito menos que os donos... E ninguém está preparado para perder seu animal de estimação.
Não tive nenhum cão na minha infância porque minha mãe não deixava. Eu não entendia, mas hoje eu compreendo e respeito. Ter um cachorro não é para qualquer um. Para mim é quase uma decisão de ter um filho. Requer muito amor, dedicação, paciência e abdicação. Como eu era frustrada por nunca ter tido um cão na minha infância, decidi ter um assim que eu tivesse minha própria casa.
Não planejei. Um dia, eu estava andando perto de casa com minha irmã e passamos em frente a um pet shop. Lá tinha uma bolinha de pêlos minúscula, embaixo de uns buldogs também filhotes. Minha irmã disse: “Olha, Telma, que fofo!” Fomos até lá e nos apaixonamos pela Nina. Era uma shitzu de 2 meses, quase toda branca, mas com algumas manchas caramelo. Linda! Não tive nenhuma dúvida, comprei a Nina, a cama, a ração, a vasilha de água, brinquedos... Sai de lá endividada e feliz! Só não imaginava o tamanho do amor que surgia naquele momento.
Com a Nina no carro, liguei para o meu marido e disse que tinha uma surpresa: “Eu acho que você vai ser papai!” Ele quase morreu de susto e também de decepção porque achava que eu realmente estivesse grávida. Ele já queria filhos, e eu não...
Levei a Nina para casa e lá começou minha vida de mãe. Eu cuidava com todo zelo e amor. Quase morria de preocupação quando a deixava sozinha em casa. E se acabar a água e ela ficar com sede? E se alguém abrir a porta e ela sair correndo? Pior, e se for atropelada? E se ela ficar triste de tanta saudade? Igualzinho uma mãe pensa...
A Nina fez aflorar em mim o instinto materno. Descobri que havia um amor muito grande dentro de mim para cuidar de alguém. Também observei que eu seria uma mãe neurótica e superprotetora. Eu tinha tanto medo que acontecesse algum mal que eu a protegia demais. Nunca a deixei ser independente. Era só no meu colo ou na coleira. Se ela estivesse sem coleira, poderia sair correndo para sei lá onde e acontecer o pior: sumir, ou ser atropelada. Eu tinha pânico! Estou me esforçando para mudar esse meu jeito de ser...
Quando a Nina estava com quatro anos e meio, tomei uma decisão nada fácil. Ela tinha uma doença autoimune que a deixava com feridas horríveis na pele. Eu jamais poderia cruzá-la porque essa doença passa para os filhotes. Quem tem um cão assim deveria ter a responsabilidade de nunca cruzar para que a doença não passe adiante. Essa doença da Nina era difícil de controlar. Eu fazia tratamentos longos, por três meses, com injeção, comprimidos, remédios fortes (e caros). Ela ficava bem uns meses, mas depois voltava e eu começava tudo de novo.
O veterinário havia sugerido a castração. Assim, ela também ficaria mais forte, pois o cio sempre abaixa a imunidade. Eu sempre protelei essa decisão. Qualquer cirurgia sempre representa um risco. Até que um dia criei coragem e marquei a cirurgia. Um bom veterinário, com a anestesia mais segura, exames pré-cirúrgicos, tudo certinho.
Foi o pior dia da minha vida. Não esqueço o telefonema que recebi da clínica. Estava demorando muito e eu já estava muito preocupada. Eu ligava e nada. Até que recebi o pior telefonema de todos. “Telma, aqui é da clínica”. “Nossa, que bom! Já terminou? Está tudo bem com a Nina?” “Não, Telma, infelizmente, ela não aguentou a cirurgia...” “Não me diga que ela morreu?! Nããããããoooooo!!!” Cai aos prantos... Parecia um pesadelo.
Foi um dia horroroso e muitos dias difíceis em que fiquei deprimida. Achei que minha vida tinha perdido a graça... Chegar em casa era uma tristeza. Sempre eu abria a porta e esperava vê-la abanando o rabo com um brinquedo na boca. Então, eu passei meses abrindo a porta triste. Não conseguia me acostumar com a ausência dela.
Tão difícil superar essa dor... Eu não estava preparada para perdê-la. Ainda tinha que conviver com a culpa de tê-la levado para a cirurgia. Achava que era responsabilidade minha. Perder um cão jovem e saudável, por causa de uma cirurgia que foi decisão minha. Foi um peso difícil de suportar.
Algumas pessoas (que nunca tiveram cães) tentavam me consolar, sem compreender o tamanho da minha dor. “Compra outro cachorro”, diziam. Para mim aquilo era o fim. Como assim outro cachorro? Outro cachorro não seria a minha Nina! E a Nina era insubstituível!
Com muita fé e muito apoio da família e dos amigos, superei a dor. Mas tomei uma decisão de nunca mais ter um cão. Para mim a perda foi tão dolorosa que não quero passar por isso outra vez.
Graças a Deus, no mesmo ano que a Nina morreu, engravidei do Henrique. Pude, então, colocar em prática todo esse amor materno que existia em mim. Afinal, a Nina era só um estágio de como ser mãe. Ter um filho de verdade é muito mais prazeroso!
Só que o Henrique ama cachorros. Ainda não decidi o que vou fazer no futuro. Realmente acho que nunca devemos dizer “nunca mais”. Quem sabe um dia, o Henrique poderá ter o seu cachorro. Desde que já esteja grande para cuidar dele e assumir a responsabilidade de ter um cão!
Nina, tenho certeza que você está no céu canino. Não esqueço do amor que você me deu e do amor que fez surgir em mim! Muito obrigada por ter sido meu cãozinho! Acho que você foi embora para que o Henrique viesse. Obrigada por me ensinar os primeiros passos de como ser a mãe do Henrique. Quem sabe era um anjinho me observando e me ensinando a ser mãe?!
Esse blog é sobre maternidade, e a minha começou com a Nina. Por isso, decidi dedicar um post só para ela! Homenagem merecida, não?!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Medo de quê?


O Henrique aprendeu a falar “medo” e também descobriu o que representa esse sentimento. Bom ou ruim? Normal para a idade? Ainda não sei. Fico um pouco apreensiva, porque ele tem falado muito a palavra “medo”. Ele fala com o olhar assustado e pede nossa proteção. Algumas vezes, o coraçãozinho dele até dispara!
O Henrique tem muito medo de dinossauros. No Discovery Kids passa um seriado chamado Dino Dan. É só passar o comercial que ele assusta. Às vezes até chora! No aniversário, ele ganhou um dinossauro que acende uma luz vermelha nos olhos, anda e faz barulho. Quando ele abriu o presente não deu muita atenção, mas só foi colocar a pilha... Ele ficou assustadíssimo! Coloquei o brinquedo em cima da mesa e ele foi para o quarto tampando os olhos com as mãos só para não ver o dinossauro... Realmente o brinquedo é um pouco assustador para a idade dele, então guardei para dar no ano que vem.
Não sei o motivo, mas ele também não gosta de uma propaganda do Vanish em que aparece uma moça caminhando e, de repente, ela esbarra em um menino que está tomando um sorvete de chocolate, sujando a roupa dela... É só começar a música do comercial que ele fica assustado e começa a chorar! Não entendi nada... Será que é a frustração de cair o sorvete?
Outra situação que lhe causa medo é ouvir os recados na secretária eletrônica. Se ele não reconhece a voz, e principalmente se for voz masculina, ele fala “medo” e nos procura assustado.
Nas nossas brincadeiras, sempre faço umas vozes engraçadas para imitar os bichinhos. Outro dia, fiz uma voz bem grave para imitar o urso e ele não gostou. “Medo, mamãe!” Tive até que tirar o urso da brincadeira.
Percebi que ele está exagerando um pouco. Se ouve alguma voz diferente, isso causa “medo”. Se abre a porta de repente e aparece alguém que ele não estava esperando, sente “medo”. Se foi contrariado, fala “medo” também. Se fico muito brava com ele, fica com “medo” (da mamãe)...
Algumas situações são de medo real. Em outras, acho que ele fala “medo” só porque descobriu a palavra nova.
Quando percebo que realmente ele ficou assustado, abraço e falo: “Não precisa ter medo, Henrique, foi só um susto”.
Uma amiga me contou que a palavra “medo” é proibida de ser falada na casa dela. Para se referir ao comportamento ela soletra: M - E - D - O. Assim, a filha não entende. Achei interessante, pois repetir a palavra pode enfatizar ainda mais o comportamento.
O medo é uma reação normal quando há alguma ameaça à nossa segurança. Natural e saudável buscar proteção. Em uma situação nova e inesperada, que representa um perigo, surge o medo. Mas as crianças pequenas ainda não diferenciam a fantasia da realidade. O medo pode surgir de uma situação aparentemente sem motivo.
Acho que não devemos dar pouca importância e ignorar o medo das crianças, e sim tentar entender o que está por trás daquele “medo”. Será que o melhor é evitar as situações que causam medo? Ou o melhor é acolher a criança, mas ajudá-la a enfrentar o medo?

E vocês, já passaram por isso? Como lidam com os “medos” das crianças?

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A emoção de ganhar um Oscar!


Ganhar um Oscar é pura emoção! Principalmente um Oscar sobre leitura!Tive a honra de receber esse selinho de um blog maravilhoso, Eu me desenvolvo e evoluo com meu filho, da querida Angi. Adoro ler, por isso, essa indicação foi muito especial!

Para ganhar o selinho preciso responder um questionário sobre livros:

1. Por que entre tantas atividades você prefere ler?
Livros enriquecem nossa vida com cultura. Ler é mergulhar num mundo de sonhos e imaginação. A cada leitura nos tornamos melhores porque todo livro tem muito a acrescentar na nossa vida e no nosso ser.

2. Por que gosta de ler livros físicos (na era da internet muitos leem por ela)?
Internet é ótima para informações rápidas. Para ler um livro inteiro, nem pensar! Ler no computador é muito cansativo. Livro físico é insubstituível! Gosto de deitar no sofá para ler, passar cada página, marcar onde parei. Consigo me localizar melhor no livro físico. Sei exatamente onde li cada coisa, se precisar voltar umas páginas para lembrar de algo.

3. Por que comprar livros?
Sou muito ciumenta com livros. Evito pegar emprestado porque gosto ter os meus e guardá-los para sempre. Bom de comprar é que podemos reler, ou somente consultar algumas partes que mais nos interessam. Em alguns livros gosto até de sublinhar as informações importantes. Biblioteca só se eu não encontrar o livro para comprar ou se for uma pesquisa para buscar vários autores. Já peguei alguns livros emprestados de amigos, mas quando gosto compro o livro para mim. Gosto de pegar emprestado só para verificar se a compra vale a pena.

4. De onde vem seu incentivo de leituras, blogs literários tem alguma influência nele?
Sempre gostei de ler, desde a infância. Tive muito incentivo da família. Meus pais não me cobravam, mas como a família toda gostava de livros, acredito que comecei a ler por imitação. Por isso, tenho o cuidado de incentivar o Henrique. É aquele velho ditado: mais vale um exemplo do que mil palavras!
Lembro com carinho de vários livros que li na minha infância, como "O Pequeno Príncipe", "O Cachorrinho Samba" e "A Montanha Encantada". Na adolescência, eu lia obrigada os livros da escola (alguns adorei), mas por minha própria escolha eram só os livros do Paulo Coelho. Depois, comecei a escolher livros variados, normalmente por indicação de amigos.

5. Você lê o que está na moda, ou segue algum escritor que te agrada?
Já li livros da moda. Alguns me agradaram, outros não. Não gostei, por exemplo, do livro "O Caçador de Pipas". Achei uma leitura muito pesada e cansativa. Prefiro indicações de amigos. Normalmente alguém comenta algo que leu, pesquiso sobre o livro na internet e compro no Submarino. Leio vários gêneros, mas gosto mesmo é de romances.

6. Ler um livro atrás do outro faz bem?
Faz super bem! Só não gosto de ler dois livros ao mesmo tempo. Quase nunca consigo ler um livro atrás do outro. Falta de tempo, principalmente depois de ter filho. Já passei várias madrugadas em claro porque não conseguia parar de ler. Hoje é impossível!

As regras do desafio:

1. Indicar para 5 blogs:
* Fabrisia, Mundinho de Davi
* Camila, Chama a mamãe
* Natália, Minha Maria
* Juliani, Nossas histórias: mãe e filho
* Sil, Funny Paper


2. Uma música que te marcou muito:
When you wish upon a star (música do Pinóquio). Minha irmã Marcia cantou no meu casamento para a entrada das alianças! A letra é tão linda que vou colocar para vocês:

When you wish upon a star
Makes no difference who you are
Anything your heart desires
Will come to you

If your heart is in your dream
No request is too extreme
When you wish upon a star
As dreamers do

Fate is kind
She brings to those who love
The sweet fulfillment of
Their secret longing

Like a bolt out of the blue
Fate steps in and sees you through
When you wish upon a star
Your dreams come true


3. Livros que nunca vai esquecer:
Gostei de vários. No gênero auto-ajuda, o melhor foi "Caminhos e Escolhas". De História, o melhor foi "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil". Leitura leve e emocionante para quem ama cachorros: "Marley e eu". Sobre maternidade, o melhor foi "A auto-estima do seu filho". Inesquecível foi "Agonia e Êxtase", um romance sobre a vida de Miguelângelo. O livro é tão bom que conseguimos até visualizar a beleza das obras dele. Um exemplo de dedicação, sensibilidade, sacrifício e amor à arte.

4. Dizer por que você acha que ganhou o selo:
Porque a Angi é uma amiga querida e sabe que gosto de livros! Adorei! Muito obrigada! Esse Oscar ficará registrado na minha história como um dos momentos mais especiais na blogosfera!