quarta-feira, 23 de maio de 2012

Brinquedo inteligente: dominó

Todo brinquedo tem o benefício de entreter, mas alguns são especialmente importantes para estimular a inteligência. Os meus brinquedos inteligentes preferidos são o quebra-cabeça e o dominó. Já falei sobre os benefícios do quebra-cabeça AQUI. O dominó muitas vezes passa desapercebido, mas também tem muitos benefícios.
O dominó estimula a concentração, a percepção visual, a coordenação motora e o raciocínio lógico. Mas o maior benefício do dominó é aprender a lidar com regras. Qualquer jogo que tenha regras é importante para o  desenvolvimento infantil. Regras representam desafios. A criança aprende a cooperar, respeitar limites, aprende a identificar a derrota e a vitória. Em um jogo de regras, só um ganha e os outros perdem. É natural que a criança sempre deseje ganhar, mas ela aprende que a derrota faz parte do jogo. Vitória depende de vários fatores: sorte, habilidades e estratégias. Por isso, introduzir jogos com regras ajuda a desafiar a criança e a prepará-la também para a derrota. A criança aprende que a condição de ganhador e perdedor é transitória. Uma vez ela ganha, outra ela perde. Isso a estará preparando para lidar com as derrotas da vida sem frustração.
Não concordo com os pais que sempre fazem questão de perder nas brincadeiras para os filhos ganharem todas as vezes. Quando jogo com o Henrique, facilito e o ajudo. Não jogo como se estivesse jogando com um adulto. Mas faço questão de ganhar algumas vezes para que ele também aprenda a perder. Atualmente, ele aprendeu tão bem as regras do dominó que só ganho por sorte mesmo. 
No começo, deixei ele ganhar várias vezes e sempre dizia: "Henrique, você ganhou! E a mamãe perdeu!"(mas nunca demonstrei tristeza ou decepção). Então, ganhei algumas vezes e ele sempre achou natural: "Ih, eu perdi, mamãe!"
Ensinar as regras do dominó a uma criança não é simples. No começo, o Henrique achava que comprar as peças era uma coisa boa. Ele também achava que poderia comprar e devolver até encontrar a peça. Aos poucos, a criança compreende e pouco precisa do auxílio do adulto.
E qual é a idade para começar?
Quase sempre subestimamos a capacidade da criança em aprender a jogar dominó. Eu mesma não pensava que uma criança de dois anos fosse capaz de aprender. A Didi deu um dominó quando o Henrique aprendeu bem as cores. Ele tinha menos de dois anos e meio, adorou e progrediu logo. Indico para começar qualquer dominó que contenha imagens ao invés de números. São mais fáceis e atraentes visualmente. Esse dominó de cores do desenho Carros foi uma ideia excelente da Didi e recomendo para vocês! 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Blogagem coletiva: A maternidade tem gosto de que?

A Lívia do blog Diversão em Família me convidou para participar de uma Blogagem Coletiva em homenagem ao Dia das Mães. Blogagem Coletiva se trata de um tema proposto por um blog para ser abordado pelo maior número de blogs que aderem ao convite. Muito interessante para perceber como o tema pode ser abordado de diversas formas. Nunca participei por falta de tempo de elaborar o texto antes do dia proposto. Quis participar deste tema em especial porque já será minha homenagem para o dia das mães. Fica aqui meus votos de Feliz Dia das Mães para todas vocês com um tom poético inspirado pela Lívia: A maternidade tem gosto de que? Quem quiser participar, deixe aqui nos comentários: como é esse gosto para você ? Obrigada, Lívia, por esse convite tão especial!



Antes de ser mãe,
A maternidade tem um gosto misterioso
Quem prova, aprova
Mas como será esse gosto
O sonho se concretiza numa longa espera
Nove meses,
De ansiedade e contentamento
Se a amostra é boa,
Esse gosto deve ser maravilhoso
Chega o tão esperado dia
Basta um olhar, um cheiro, um toque
E já não se consegue mais viver sem esse gosto
Que gosto divino, sublime, glorioso
Uma luz que irradia,
Um sorriso nos olhos,
Um calor no peito,
Uma imensa alegria
Mas que gosto é esse
É quente, pois aquece
É frio, pois aconchega
É salgado, pois sacia
É doce, pois vicia
Para quem ainda não conhece
Vou logo avisando
É um gosto difícil de definir
Só provando para entender
O gosto do paraíso

(por Telma Degani)

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Estimulando a leitura: brinquedo, histórias e rimas

18 de abril foi instituído como o Dia Nacional da Literatura Infantil em homenagem a Monteiro Lobato, que nasceu em Taubaté, interior de São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Estou esperando ansiosa o Henrique crescer um pouco mais para começar a ler para ele as incríveis obras de Monteiro Lobato. Enquanto isso ainda não acontece, seguem nossas últimas aquisições de livros infantis. Todos os tipos de livros são bons para estimular o gosto pela leitura. Aqui, seguem algumas indicações de livro-brinquedo (bom para começar) e livros com rimas e boas histórias (para crianças um pouco maiores que já estão acostumadas com os livros). 

A Grande Corrida (livro-brinquedo): conta a história de Zippy, um carro que sonha participar de uma grande corrida. O livro tem várias pistas de corrida e um carrinho de brinquedo para tornar a história bem interativa. Basta dar corda no carrinho que ele anda sozinho em volta das pistas magnéticas. Funciona de verdade! Muito interessante para crianças pequenas. Vejam ao lado como funciona e abaixo segue a capa do livro. 
A Menina Dorminhoca: na escolinha do Henrique há um projeto para incentivar a leitura. Toda sexta-feira as crianças escolhem um livro da escola para levar e ler em casa com os pais. A escola instruiu que as crianças são livres para escolher, sendo comum levarem o mesmo livro várias vezes. O Henrique já escolheu este livro duas vezes. Adorou a história e as figuras do livro. Conta a história de uma menina que não acorda de jeito nenhum. Junta a família toda para dar um jeito de acordá-la. Jogam água, gritam que a casa está pegando fogo, a tiram da cama e a colocam sentada na sala... até que a mãe começa a cozinhar, ela sente o cheiro da comida e desperta brava: "Já está na hora do almoço e ninguém me chamou?" 

A Vaca Mimosa e a Mosca Zenilda: esse livro de Sylvia Orthof é maravilhoso, pois a história é toda rimada.  Comprei por indicação do Cuca de Gente Miúda. Conta a Érica lá no Cuca: 
"Todo mundo diz que a mosca Zenilda perturba a vaca Mimosa!
Mas … gente, diz aí se ela não pensou certo:
Ai de mim, será que se eu ficar bem junto dela, também fico linda assim?
Ela só queria ficar pertinho… juntinho assim… e, quem sabe, ela não pegava um pouquinho do jeito da vaca: faceira, formosa, malhada, mimosa! (rimou! rs)"
Aprovamos!

Dez Patinhos: escrito e ilustrado pela premiada artista Graça Lima, este livro conta as estripulias de dez patinhos que não param quietos. A cada dupla de páginas um deles se distrai com alguma coisa e sai de cena. De subtração em subtração, as crianças acompanham o caminho decrescente dos algarismos, em situações divertidas e cheias de movimento. Escrito em versos curtos e de rima simples, Dez patinhos se destina tanto às crianças pequenas, que acompanham a leitura feita pelos pais observando as coloridas ilustrações, quanto àquelas que estão aprendendo a contar. Com dois anos já podemos começar a ensinar os números e a contar (depois conto como estou ensinando). No final do livro há um jogo dos patinhos para as crianças maiores brincarem com bolinhas de papel e dado (pule uma casa, fique uma rodada sem jogar,...)

sábado, 14 de abril de 2012

Brinquedo inteligente: quebra-cabeça

Quebra-cabeça é um brinquedo inteligente que desenvolve várias habilidades nas crianças: concentração, raciocínio lógico, percepção visual, coordenação motora e noção espacial. Mais do que um simples entretenimento, é um grande aliado na educação e no desenvolvimento físico, psicomotor e neurológico. Alguns estudos demonstram que o quebra-cabeça é um instrumento que auxilia inclusive no processo de amadurecimento e resolução de problemas e questões psicológicas.
A concentração e o estímulo visual que essa atividade exige também podem preparar a criança para o hábito da leitura.
O quebra-cabeça fornece bases para a criança adquirir auto-confiança para resolver os problemas da vida, tornando-se apta a explorar, cometer erros e acertos.
Além disso, é um brinquedo que estimula a estratégia, a união entre pais e filhos e o trabalho em equipe. Acredito que os pais devem desempenhar um papel secundário, deixando a criança tentar sozinha e somente dando dicas para facilitar o raciocínio.
É indicado para crianças a partir de 2 anos, devendo-se aumentar o grau de dificuldade para estimular a capacidade da criança progressivamente. No início, são recomendadas peças maiores e resistentes, preferencialmente de madeira. O estímulo pode ser variado: cores, números, letras, meios de transporte, animais, profissões... Todos são interessantes para as crianças.
Comecei a estimular o Henrique com 2 anos. Ele adora! Os brinquedos de encaixe são o primeiro passo para tomar gosto pela atividade. 
Algumas sugestões:
Encaixe Mamãe e Filhote: esse brinquedo da Grow é um primeiro passo para o quebra-cabeça. O Henrique ganhou no aniversário de 2 anos e adorou. Estimula o raciocínio, a concentração, a percepção visual e a habilidade motora, assim como o quebra-cabeça. É composto por 8 cartelas com imagens de animais com a mamãe e o filhote. Destacamos os filhotes e misturamos para que a criança possa procurar e identificar a mamãe. Idade recomendada: de 2 a 4 anos.


Troca-roupa Boy: também é um brinquedo inteligente que prepara para o quebra-cabeça.  Composto por 3 cartelas bem resistentes de madeira com cenários e várias peças de vestuário   para montar a imagem adequada para o cenário (pirata, super-herói, policial e etc). Estimula o raciocínio lógico e a criatividade. Está indicado para crianças a partir de 4 anos, mas pode ser utilizado por crianças de 2 anos. Cuidado com as peças pequenas!

Quebra-cabeça progressivo: há vários no mercado. Gostei muito deste porque as peças são resistentes (de madeira), de ótimo encaixe e as imagens são de fácil compreensão para a criança. São três quebra-cabeças progressivos: 4, 6  e 9 peças. O Henrique logo conseguiu fazer sozinho o de 4 e o de 6 peças. Já o de 9 peças demorou um pouco mais. O objetivo é aumentar o nível de dificuldade para estimular cada vez mais a criança. Indicado para crianças a partir de 2 anos.


Quem tiver mais sugestões, deixe aqui boas dicas de quebra-cabeça para nos ajudar. Inteligência e diversão juntas: estimule isso no seu filho!   


quinta-feira, 12 de abril de 2012

A Páscoa, o ovo e a nova vida

A Páscoa tem um significado muito especial para os cristãos, porque representa a ressurreição de Cristo e o surgimento de uma nova vida. Época de reflexão para relembrarmos o sofrimento de Jesus e também de alegria ao celebrar a promessa de uma vida em abundância. 
O ovo é o símbolo da vida. O coelho é o símbolo da fertilidade. Ambos tem o sentido único de celebrar a nova vida que é a ressurreição. Com o tempo, os símbolos se tornaram mais fortes que o próprio sentido da Páscoa. O importante é não esquecer, ao presentear alguém com o ovo de chocolate, o que está por trás daquele símbolo. Esse ovo expressa a alegria de celebrar a Páscoa, a ressurreição de Cristo e a nova vida.
Como é bom ganhar um ovo de chocolate! Desejo que todos vocês ganhem o símbolo e, mais ainda, espero que todos encontrem o verdadeiro sentido da Páscoa: a alegria de celebrar uma vida nova, rica em abundância e fertilidade. Que a paz, o amor e a esperança desta data renasçam no coração de cada um.

Feliz Páscoa!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dia Mundial da Conscientização do Autismo


Em 2008, a Organização das Nações Unidas - ONU decretou o dia 02 de abril como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A ideia é informar as pessoas sobre esse complexo transtorno do desenvolvimento, visando auxiliar no diagnóstico precoce e também chamar a atenção da sociedade e das autoridades públicas. Os autistas não vivem no mundo deles. Eles vivem no nosso mundo e precisam ser incluídos nele com respeito e amor.
O autismo é um distúrbio de linguagem, comportamento e interação social, ainda de causa desconhecida e mais comum do que se imagina. Atinge 1 a cada 110 crianças, segundo o Center of Deseases Control and Prevention dos Estados Unidos. Há mais casos de autismo na infância do que a soma de AIDS, câncer e diabetes juntos. No Brasil,  estima-se um número de 2 milhões de autistas, mais da metade ainda sem diagnóstico.
Normalmente, se fecha o diagnóstico até os 3 anos de idade por um estudo multidisciplinar (neuropediatra e psicólogo). Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor tanto para os pais como para o filho. A criança que inicia logo o tratamento especializado tem mais chances de desenvolvimento. Não existe remédio. O tratamento é multidisciplinar: psicólogo especializado em comportamento, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, pedagogo, educador físico e outros. A criança que faz o tratamento especializado tem uma melhora significativa na comunicação e na interação com as outras pessoas. O autista não interage porque ele não sabe. Por isso, profissionais capacitados devem estimulá-lo. Todas as formas de brincar estimulam o desenvolvimento dos autistas, bem como a música, as artes e várias práticas esportivas como a ginástica olímpica.
Um acompanhamento especializado é dispendioso porque depende de profissionais qualificados de diversas áreas. Daí a importância de que o tratamento seja incluído na rede pública como direito de todos.
Em junho de 2011, o Senado aprovou um projeto de lei que garantirá direitos e atendimento aos autistas do Brasil - que atualmente não contam com tratamento pela rede pública de saúde.  Para ir à sanção da presidente Dilma e virar lei, o projeto precisa ainda ser aprovado pela Câmara Federal, mas está parado sem entrar na pauta dos deputados há mais de oito meses. O andamento do projeto pode ser acompanhado online: http://LeiFederal.RevistaAutismo.com.br.  
O autismo não é considerado uma deficiência física nem mental, portanto não se encaixa na maioria dos direitos já conquistados pelas pessoas com deficiências no país.
Vamos aderir ao movimento para chamar a atenção de todos para o autismo? Compartilhe essa importante campanha. Lute pelo azul! Esta é a cor escolhida para simbolizar o autismo.



Segue uma entrevista com mais informações sobre o autismo com o Dr. Rodrigo Valença, médico oncologista que recebeu o diagnóstico do filho quando ainda tinha 1 ano e meio.


segunda-feira, 26 de março de 2012

Aprendendo a nadar

A Folha divulgou recentemente uma matéria sobre a natação para bebês menores de 12 meses. Segundo um estudo realizado na Bélgica, a natação não é recomendável para bebês com menos de um ano porque eles são vulneráveis e mais sujeitos a infecções, com mucosas muito reativas e pulmões imaturos. Os especialistas belgas advertem que as mesmas vantagens da natação - tanto físicas quanto afetivas - podem ser obtidas com um simples banho. Leia a matéria AQUI.
Achei muito interessante esse estudo e decidi compartilhar com vocês a minha experiência com a natação. Aprendi a nadar já no final da adolescência por recomendação de ortopedista. Logo que aprendi o básico me apaixonei pelo esporte. É um exercício completo, ao mesmo tempo vigoroso e relaxante. Gosto muito porque funciona como uma terapia. 
Na infância, aprender a nadar, além dos benefícios já conhecidos, é uma questão de sobrevivência. Gostando, ou não, a criança precisa aprender. A vantagem de colocar bem cedo na natação é que a criança provavelmente não terá nenhuma resistência a gostar da água.
As academias costumam oferecer a natação para bebês a partir de 6 meses. Eu não conhecia nenhum estudo desfavorável, mas meu instinto materno resistiu. A ideia de mergulhar um bebê ainda pequeno dentro da piscina não me agradava. Será que faz tão bem assim? Será que ele vai adoecer mais? Será que ele vai gostar da natação se eu colocar um pouco mais tarde?
Como eu também não tinha tempo para levar o Henrique nas aulas, deixei o tempo passar. Ao questionar a pediatra, ela disse que preferia que eu esperasse mais, já que Henrique adoecia muito (dos 7 meses até os dois anos). Ela me falou que as mães se cobram muito para colocar o filho na natação e se não conseguem colocar bem cedo sentem como se estivessem causando algum prejuízo na vida da criança. Não é bem assim. 
Sobre as doenças, não acho que a água faça adoecer mais. Só que se a criança já está com nariz escorrendo ou com tosse pode piorar ainda mais. Se a criança vai a creche ou escola, quase sempre ela está assim. Então, colocar na natação significa de duas uma: ou a criança vai piorar ou vai faltar muitas aulas. Se a criança tem tendência a otite, a água também não é muito indicada.
Preferi esperar a imunidade do Henrique melhorar e o coloquei na natação com dois anos e três meses. Foi ótimo porque nessa fase eu ainda fazia a aula com ele, o que deixa mãe e filho mais seguros. Completamente adaptado ao meio aquático, o Henrique mudou de turma e agora faz a aula sozinho. Que emoção ver o filho batendo as perninhas para atravessar a piscina!
O Henrique sempre gostou muito de água. Por isso, vou colocar umas dicas que observei serem muito boas para facilitar a adaptação ao meio aquático:

* Quando bebê, nunca dê o banho se ele estiver com fome para não criar uma resistência à água. Lá em casa, eu sempre amamentava o Henrique antes do banho (só um pouco) e complementava a mamada depois. Acho que ajudou.

* Bebês pequenos se sentem mais seguros de bruços do que de barriga para cima. Por isso, comece o banho de bruços e tente dar o banho quase todo nessa posição. Vire o bebê para cima só no final e bem rapidamente para terminar o banho. Se possível, dê o seu dedo para ele segurar porque o bebê se sente muito inseguro com a barriga para cima.

* Quando o bebê começar a ficar mais esperto e já estiver sentando, coloque uns brinquedos na água. Vale qualquer brinquedo seguro. No começo ou colocava bichos de borracha. Depois comecei a colocar qualquer brinquedo de  borracha ou plástico, até aqueles próprios para areia, como baldes, potinhos, regador, forminhas... O banho vira um momento de brincadeira delicioso!

* Quando ele estiver um pouco maior, acostume a jogar um pouco de água na cabeça dele com os próprios brinquedos ou com sua mão.

* Depois que ele já estiver acostumado a jogar água na cabeça, você pode também ensiná-lo a afundar um pouco a boca na água para fazer bolhinhas (tente fazer junto para mostrar e diga que vão brincar de caminhãozinho). Essa é uma atividade que eles fazem na natação.

* Lá em casa, banho é brincadeira até hoje. Como o Henrique não cabe mais na banheira já há algum tempo, compramos uma bacia de plástico bem grande para o banho durar mais tempo.

Aqui em Brasília, os bebês começam a fazer as aulas sozinhos de dois a três anos, dependendo da academia. Para mim, foi muito bom fazer aula junto com o Henrique antes. Mais do que ele, eu mesma precisava segurá-lo para me sentir mais segura. Se a mãe (ou o pai) são apavorados ao extremo, é melhor trazer outra pessoa para acompanhar a criança. Pais apavorados causam muita insegurança na criança.  
Depois que a criança começa a nadar sozinha, ela fica bem mais solta e se desenvolve muito rápido. Logo consegue mergulhar e atravessar boa parte da piscina batendo as perninhas. Muito emocionante!
No meu entendimento, não existe um momento perfeito para aprender a nadar. Sempre é ótimo aprender! Mas acho mais adequado para bebês um pouco maiores (a partir de 1 ano e 6 meses). Se ainda não deu para colocar seu filho, tente assim que for possível. Quanto mais cedo, a criança tem mais facilidade e menos resistência a gostar da água. E os benefícios são muitos!