terça-feira, 31 de maio de 2011

Os filhos que nascem do coração


Vinte e cinco (25) de maio é o Dia Nacional da Adoção. A data é comemorada no Brasil há nove anos. Foi na semana passada, mas ainda é tempo de falar sobre esse tema tão importante. No meu trabalho, foi feita uma campanha para conscientizar a todos sobre a importância da adoção. Então, divulgaram a dura estatística aqui do Distrito Federal, onde a maior parte dos 164 meninos e meninas habilitados para ganhar uma família está na faixa etária acima de seis anos. Entretanto, das 343 famílias dispostas a adotar, 94% querem uma criança entre 0 e 2 anos de idade. Ou seja, as esperanças de ambos os lados se perdem, e o problema fica sem solução. Em todo o Brasil, cerca de 4,6 mil crianças aguardam na fila para serem adotadas. O dado é do Cadastro Nacional de Adoção, do Conselho Nacional de Justiça, que também revela o perfil de quem aguarda por uma família.

Inspirada pelo tema, resolvi contar a linda história de amor da minha cunhada, com o consentimento dela é claro. Ela já tinha dois meninos praticamente adultos, filhos de sangue, mas o sonho dela sempre foi ter uma menina. Ela desejava tanto essa menina que sempre tinha sonhos em que Deus tirava uma menina da barriga dela e a dava nos braços.
Pouco tempo atrás, ela tomou a decisão de adotar, e não tinha escolhido o sexo. O marido disse que concordava desde que fosse uma menina para que assim ela pudesse realizar aquele sonho. Foram os dois então para a lista de espera de adotar um bebê do sexo feminino.
Como relatei, adotar um bebê é muito difícil, é o que todo mundo quer. Nunca chegava a vez da minha cunhada... Nessas idas e vindas, ela conheceu Isadora e se apaixonou. Era uma menina linda, doce, esperta e encantadora com três anos de idade. Aí começou a luta para adotar Isadora.
O juiz autorizou o início do processo de adoção, desde que minha cunhada adotasse, também, o irmão da Isadora, o Vitor que estava com 4 anos. Sabiamente, o juiz não queria separar os irmãos.
O coração da minha cunhada foi grande. Ela queria mais um filho, e acabou encontrando espaço para mais dois. A Isadora e o Vitor já estão com 5 e 6 anos, respectivamente. Os dois são a alegria da casa e da família! Posso dizer que não há diferença nenhuma entre eles e os outros filhos. São filhos tão amados como os filhos de sangue. São, também, primos, sobrinhos e netos da mesma forma e tão amados como os demais da família.
Minha cunhada está realizada por ter sua menina, sua companheira na vaidade, nas aulas de balé, nos papos de mulher. Sempre diz que a Isadora é tão parecida com ela que nem parece não ter saído da barriga!
Os olhos brilham quando ela fala da Isadora e do Vitor. Ambos são a razão de viver do casal! Já na maturidade, ela encontrou esse amor tão puro dos filhos do coração e voltou a viver a maternidade com uma alegria que dá gosto de ver.
A Isadora e o Vitor sabem que são filhos do coração e sentem que são amados como os outros. Só que, às vezes, bate aquela curiosidade de criança, e eles começam a perguntar para todo mundo quem é filho da barriga e quem é filho do coração.

Quando falamos em adoção, pensamos que o casal que adota é corajoso e está fazendo uma caridade. Não é assim: o amor e a doação são recíprocos. Assim como o casal beneficia e ama a criança, a criança retribui com mais amor e preenche a vida daquele casal.
Muitas pessoas nunca pensaram seriamente sobre o assunto. Só quando acompanhamos de perto uma história de adoção é que podemos presenciar essa linda relação de afeto, de compromisso, de troca, a construção do amor dos filhos do coração. Para mim a mãe que adota tem o maior coração de todos. Ela faz uma escolha e resolve construir o amor por causa de um sonho, de uma espera, de uma decisão de ser feliz e fazer alguém feliz. Uma história emocionante e linda de viver!

sábado, 28 de maio de 2011

Premiada em dose dupla (ops, tripla)!


Ser premiada toda semana é para deixar qualquer mamãe muito mal acostumada!!! Dessa vez fui premiada em dose dupla pela querida Marcella do blog "Mon Maternité". Cada vez gosto mais de ser uma mamãe blogueira para dividir minhas histórias com leitores queridos e ainda fazer amizades tão valiosas com mamães incríveis.

O primeiro selinho não tem regra e foi criado com carinho pela Carla do blog "Arte Clara" para nunca esquecermos que uma mamãe blogueira não faz nada sozinha (ah, as mãozinhas em cima do teclado são da mamãe e da filha, adorei!). O segundo tem a regra de falar 10 coisas sobre mim. Então vocês cada vez poderão me conhecer um pouquinho melhor:

1 – Sou viciada em café. Meu dia não começa bem enquanto não tomo meu cafezinho.
2 – Sou muito verdadeira, se você perguntar a minha opinião, sempre vou dizer qual é. Se não quiser saber, melhor não perguntar.
3 – Sou altruísta. Sempre penso primeiro nos outros e depois em mim. Para mim é um prazer fazer pelos outros, ser prestativa e útil em qualquer sentido. Pode me procurar que estarei sempre disposta a ajudar.
4 – Amo praia, renovo minha energia ao entrar no mar e andar na areia, pensando na vida, nas belezas do mundo, em Deus.
5 – O melhor exercício para mim sem dúvida é a natação. Relaxa e é uma terapia. É um momento só meu em que fico pensando na vida.
6 – Amo os animais, principalmente os cachorros. Tenho certeza que eles são anjinhos na nossa vida. Fico maluca quando vejo alguma maldade. Também acho um absurdo quem compra um cachorro e depois abandona ou dá para alguém. Para mim é igual filho: inventou, então é para a vida toda.
7 - Sempre acredito em tudo o que as pessoas dizem, até pegadinha. Quando me contam o maior absurdo sempre falo: “sério?!”
8 – Desde os meus quatorze anos faço um sacrifício na quaresma de não comer chocolate que é o que mais amo na vida (de comer, é claro!). Também já espalhei a tradição para várias amigas.
9 – Nunca fui popular e sempre tive os amigos de sempre. Poucos amigos se vão, a maioria fica para sempre, graças a Deus. Também sinto carinho pelos que vão porque eles foram importantes em algum momento da minha vida.
10 - A cidade mais legal, em todos os sentidos, para passar férias que já visitei e que se pudesse iria todo ano é: FORTALEZA! Ah, como gosto de sol! Para mim sol é energia e alegria!

Preciso indicar outros 10 blogs legais para ganhar os selinhos, mas quase todos já foram premiados:

1. Bárbara (http://omelhordomundoinfantil.blogspot.com)
2. Fabrisia (http://mundinhodedavi.blogspot.com)
3. Angi (http://maedeguri.blogspot.com)
4. Mamães do Big Motherns (http://www.bigmothernsbrasilia.com)
5. Camila (http://chamaamamae.blogspot.com)
6. Gisele (http://obrigadaporinsistir.blogspot.com)
7. Elaine (http://romanticocomoumaporta.blogspot.com)
8. Marcella (http://monmaternite.blogspot.com)
... preciso conhecer mais alguns!

Todos esses blogs me inspiram a ser uma mamãe melhor a cada dia.
Marcella, muito obrigada pela homenagem!!!

Não bastasse essa alegria de ser premiada duplamente, a Angi do blog "Eu me desenvolvo e evoluo com meu filho" me deu mais esse selinho lindo:


Para esse último as regras são: agradecer quem me deu (Angi, obrigada pelo carinho de sempre, amei o selinho é fofo!), escrever um post (aqui está) e repassar para 15 blogs. Então vou passar para os blogs que já indiquei acima (mas quase todos também já ganharam).

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mamãe de castigo: quando a saúde dá um sinal de alerta


Quero contar essa história porque ela me trouxe várias lições de vida. Tenho família e muitos amigos queridos. Eu estava quase entrando em parafuso com uma rotina maluca e sobrecarregada. Posso e devo contar com a ajuda das pessoas para cuidar da casa, do Henrique e das minhas coisas. E, principalmente, o meu marido está preparado para ser pai, mãe e enfermeiro.
No final do ano passado, em meados de novembro, fiz a mamadeira do Henrique e sentei na poltrona de amamentação para fazê-lo dormir no colo, como era de costume. Neste dia, cruzei uma perna em cima da outra, e não percebi que isso prendeu a circulação. Quando levantei para colocar o Henrique no berço, a perna esquerda estava completamente dormente e bambeou de um jeito que eu não conseguia ficar em pé. Então, para não cair no chão (porque eu estava com o Henrique no colo), virei o pé esquerdo para tentar me firmar. Consegui me apoiar no berço com o pé virado e coloquei o Henrique lá são e salvo. O pé doeu muito, coloquei gelo e fui dormir ainda com dor.
No dia seguinte, o pé estava muito inchado e doía bastante. Coloquei uma sandália rasteirinha (porque nenhum sapato entrava no meu pé) e fui trabalhar mancando. No meu trabalho tem serviço médico, e meus colegas insistiram para eu ir até lá tentar uma consulta de emergência. Assim que a médica me examinou, disse que era para eu ir imediatamente ao hospital tirar um raio-x para verificar se havia fratura. Pensei que era exagero, porque não estava doendo tanto assim.
Cheguei no hospital e, na triagem, me pediram para eu dar a escala da dor, que variava de 0 a 10. Dei nota 7. Deve ter torcido, pensei. Então fiz o raio-x e lá estava a fratura do osso chamado metatarso (a primeira fratura da minha vida). Resultado: imobilizar o pé por 45 dias e andar de muleta por, no mínimo, 2 semanas (fiquei 30 dias de muleta).
Fui para casa arrasada. Só pensava em como faria para cuidar do Henrique sem poder colocar o pé no chão. Pior de tudo é que o Henrique, na época com 1 ano e 5 meses e no auge da energia, passava a tarde no berçário do meu trabalho. Só temos direito ao berçário quando estamos trabalhando... Como eu faria para cuidar dele em casa, de muleta, sem poder colocar o pé no chão?!
Quando cheguei em casa, recebi uma notícia maravilhosa. Uma colega do trabalho havia ligado no berçário para contar a tragédia e pediu para o meu marido continuar levando o Henrique à tarde. A autorização foi dada e fiquei muito feliz!
Eu passava o dia sentada no sofá, porque andar de muleta era muito difícil. Era tão difícil que, no segundo dia de muleta, tropecei, desequilibrei e quase cai no chão. Para isso não acontecer, virei o outro pé para me equilibrar (o pé que estava são). Não contei o que tinha acontecido para não preocupar o meu marido que é muito desesperado.
No dia seguinte ao acidente com a muleta, o dedo do meio começou a roxear. Então, resolvi mostrar para o meu marido e contar o pequeno acidente. Ele ficou doido: “Telma, você quebrou o outro pé, não é possível!” Lá fomos nós domingo à noite para o hospital novamente. Lá chegando, outra escala de 0 a 10, dei 6, raio-x e... o dedo realmente havia fraturado.
Essa história até se espalhou na cidade. Quase fiquei famosa em Brasília como a mulher que tinha quebrado os dois pés! Uma amiga me contou que um dia escutou duas pessoas comentando sobre o caso da mulher que tinha quebrado os dois pés e falou: “nossa é minha amiga!”
Essa segunda fratura foi mais simples. Não precisei imobilizar, só fiz esparadapagem para isolar o dedo (um curativo com esparadapo). Voltei para casa com aquela situação cômica de um pé engessado, o outro enfaixado e de muleta. Se já não era fácil andar de muleta com um pé são, imagina só com os dois pés prejudicados... Meu marido até alugou cadeira de rodas.
Mas a tragédia não parou por aí. Após uma semana que havia imobilizado o primeiro pé, comecei a sentir uma câimbra na panturrilha. Contei para a minha irmã e ela ligou imediatamente para o marido que é médico. Ele falou para eu ir direto para o hospital porque poderia ser trombose...
Lá fui eu para o hospital pela terceira vez, ninguém acreditava. Na escala de 0 a 10, dei 5. Era só um pequeno incômodo. O médico que me examinou disse que não tinha característica nenhuma de trombose porque não estava inchado nem roxo, mas pediu um Doppler por muita insistência do meu cunhado.
Resultado: eu estava realmente com trombose! Aí vi na cara do meu cunhado que a situação tinha se agravado e muito. Percebi que ele cochichava com outros médicos, chamou cardiologista e ligou para vários angiologistas, estava muito inquieto e preocupado.
Fui medicada com injeção de anticoagulante na barriga que eu deveria continuar fazendo em casa. No dia seguinte, fui à consulta com o angiologista. Fiquei mais calma, porque ele me explicou que a trombose nos membros inferiores não oferece muito risco para embolia pulmonar. Muitas pessoas têm, não descobrem e o corpo cura sozinho.
Mas o tratamento foi bem chato: injeções na barriga por uma semana (sorte que a minha irmã dentista foi minha enfermeira), dois ou três exames de sangue por semana, para acompanhar a taxa de coagulação do sangue, e remédio oral por três meses. A maior recomendação: “por favor, Telma, cuidado para não se machucar mais porque o seu sangue está muito fino e pode ser perigoso”. Quase que o meu marido comprou capacete, cotoveleira e joelheira. Eu era proibida de fazer tudo em casa, até levantar para tomar água.
Fiquei em casa sem poder fazer nada, sem cuidar do Henrique, sem poder tomar banho sozinha. Por um lado foi bom. Descansei, assisti vários filmes e li vários livros, coisas que não fazia há tempos. Passava a manhã vendo o Henrique brincar com minha empregada e tirava um cochilo à tarde. Quando o Henrique queria algo, ele falava ã, puxava a minha mão e apontava para a muleta. Era para eu levantar e segui-lo para algum lugar, o que eu fazia depois de ter aprendido a andar na muleta direito.
Meu marido tornou-se, então, pai, mãe e enfermeiro. Ele sempre cuidou muito bem do Henrique, mas o cérebro dele era de homem, ou seja, ele só fazia uma coisa de cada vez, esquecia de se programar e organizar as mil coisas de um menino pequeno, tinha o sono tão pesado que à noite não escutava o Henrique chorar.
A situação mudou, o cérebro dele se adaptou e ele virou uma mãe. Fazia tudo o que eu fazia, com todo o planejamento e organização, cuidava de tudo sozinho, acordava de noite para cuidar do Henrique (o sono dele ficou tão leve que ele pulava da cama ao mínimo suspiro). E, ainda, nas horas vagas tinha que ser enfermeiro e me ajudar a tomar banho e fazer curativo no pé.
Vocês podem acreditar que ele até levou o Henrique a duas festas de criança, arrumou a mochila sozinho e me contou todo feliz: “pode deixar que coloquei tudo, não esqueci nem o casaco, nem a chupeta, nem a água!” Ainda tirou foto do Henrique pulando na cama elástica para eu ver a diversão.
Também mudei muito. Principalmente desliguei bastante das responsabilidades, comecei a dormir pesado, parei de me cobrar tanto. Reconheci que não sou auto-suficiente e que dar conta de tudo sozinha é desnecessário e pode ser um risco para a própria saúde. Recebi várias ligações e visitas de pessoas queridas que se importam comigo. E, principalmente, descobri que o meu marido é nota mil, superou todas as minhas expectativas!

domingo, 22 de maio de 2011

Em busca da vaidade perdida


Admiro as mulheres que cuidam da aparência, mas a vaidade nunca foi meu ponto forte. Não dou tanto valor assim à aparência porque o que importa para mim é o jeito da pessoa, se ela é uma pessoa bem humorada, inteligente e simpática. A vaidade para mim é algo que tenho que me esforçar para ter. Mas com moderação acho que a vaidade é sim muito importante para a mulher. Temos que nos sentir bonitas e nos cuidar, independentemente do tipo físico e das características pessoais ou de estar um pouco acima do peso.
Apesar de não ser uma pessoa vaidosa, sempre cuidei da alimentação, fiz exercícios físicos, andava com roupas bonitas, ia ao salão de beleza. Depois que o Henrique nasceu, a vaidade fugiu e se escondeu em um lugar muito distante. Eu estava tão cansada para me arrumar, não tinha nenhuma energia para fazer dieta e exercícios, ir ao salão de beleza era um artigo de luxo e minha última prioridade. Além disso as roupas não serviam e eu tinha esperança de voltar ao meu corpo de antes, então não queria comprar roupas maiores.
Acho que sou uma pessoa bacana e sou mãe, então pensava que as mães legais deveriam ter um desconto. Puxa, se tenho um filho pequeno para cuidar, não precisava me preocupar tanto assim com a aparência. Parece que tinha um carimbo na minha testa escrito “MÃE”, então a mulher deu adeus a esse novo papel.
O descuido com a aparência foi inevitável, só pensava no Henrique e nas minhas obrigações como mãe. No começo, o Henrique ainda era pequeno e eu não tinha tempo para me cuidar porque passava o dia inteiro cuidando dele. Depois ele cresceu e voltei a trabalhar. Então eu não me cuidava porque o meu tempo livre para ficar com ele era tão pouco que não queria desperdiçá-lo. Mil vezes ficar em casa com ele do que sair para comprar roupa, passar horas no salão de beleza ou gastar o tempo já escasso com exercício físico.
Sabe aquele elogio “nossa, nem parece que teve filho”, realmente não era o meu objetivo de vida. Não sou top model, nem artista global, não pretendo ser celebridade. Sou uma mulher normal, que tenho um marido que me ama como sou e amigos que gostam de mim independentemente da minha aparência.
Mas não é bem assim. Ser mãe é ótimo, mas a vida da mulher não se resume a esse papel. Somos também esposas, profissionais e temos vida social. Precisamos desempenhar também esses outros papéis.
A aparência tem a sua importância porque ela reflete a nossa auto-estima e nosso estado de espírito. Uma pessoa muito descuidada passa uma má impressão de que não se valoriza e de que não tem exigência com a própria vida. Mostra que cuidar de si é a última prioridade, o que não é legal.
A ficha demorou para cair, de que também sou mulher e preciso me cuidar. Sou mãe do Henrique, mas continuo sendo a Telma. Ainda não recuperei minha forma física, nem sei se vou recuperá-la totalmente, mas preciso cuidar da minha beleza e valorizá-la independentemente disso. Não é porque sou mãe que não preciso me arrumar e cuidar da minha aparência.
Tempo é uma questão de prioridade. Falta de tempo não pode ser uma justificativa para deixar de fazer as coisas. Com organização, equilíbrio e bom senso, arrumamos tempo para tudo. Aliás esse é o ponto forte de todas as mulheres: fazer várias coisas ao mesmo tempo e com agilidade. Desde que a vaidade não se torne uma escravidão ou uma busca incessante por um ideal inatingível, penso que devemos sim cultivá-la na nossa vida.
Então estou me esforçando para me lembrar da mulher e cuidar desse lado tão importante. Não sou nenhum exemplo de vaidade, nunca fui, mas fico me policiando para pelo menos estar bem apresentada e manter os cuidados básicos de uma mulher.
Essa fase do descuido com a aparência faz parte da maternidade. Todas as mulheres passam por isso, em maior ou menor grau. Umas ficam descuidadas só por um mês, outras por alguns meses e algumas ficam assim por mais de ano. A fase só não pode durar a vida toda. Cada mulher tem o seu tempo de querer voltar a se cuidar. Para mim demorou bastante e ainda estou recuperando o tempo perdido. Estou longe do ideal, mas estou me esforçando. Acho que devemos assumir o compromisso de cuidar da mulher que existe em nós e que ficou escondida em algum lugar. Até o filho quer ver a mãe feliz e bonita. Principalmente o marido quer muito ter a mulher de volta. Sabe de uma coisa, até eu mesma estava com saudade de mim!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Premiada com outro selinho!


Resolvi escrever um blog porque participo de um Grupo de Gestantes virtual de mamães maravilhosas liderado pela querida Ana Flávia. Este grupo maravilhoso me inspirou a falar sobre temas que enfrentei muitas dificuldades e a deixar registradas minhas experiências, expectativas, frustrações, angústias, preocupações e também alegrias da maternidade.
Não esperava encontrar uma rede de mamães queridas e unidas que se tornaram minhas amigas. Meu sonho hoje é poder conhecê-las pessoalmente para sermos amigas de verdade. Quem sabe um dia, nossa como ficarei feliz e emocionada!
Uma dessas amigas é a Angi do blog "Eu me desenvolvo e evoluo com meu filho!" A Angi é uma mãe e uma mulher que me inspira e fiquei muito emocionada porque ela me deu com muito carinho meu segundo selinho do blog.
Para quem não sabe, os selos são "mimos" trocados entre os blogueiros e ganhar um selinho é ser lembrada por alguém muito querido. É uma homenagem, uma emoção e um privilégio ser lembrada nesta rede querida.
Devo retribuir a gentileza da minha querida amiga Angi e indicar outros 10 blogs para recebê-lo.

Sendo assim, os meus indicados são:

1. Bárbara (http://omelhordomundoinfantil.blogspot.com)
2. Fabrisia (http://mundinhodedavi.blogspot.com)
3. Marcella (http://monmaternite.blogspot.com)
4. Mamães do Big Motherns (http://www.bigmothernsbrasilia.com)
5. Camila (http://chamaamamae.blogspot.com)
6. Gisele (http://obrigadaporinsistir.blogspot.com)
7. Elaine (http://romanticocomoumaporta.blogspot.com)
... preciso conhecer outros blogs legais!

Todos esses blogs são muito bacanas e as blogueiras muito queridas.
Obrigada, Angi, mais uma vez, pela indicação e pelo carinho.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A saga da amamentação - Parte II


Passada a fase da mastite, amamentar começou a ser um momento único, de amor e prazer. Amamentar é um ato natural e, desde que a mulher tenha um pouco de bom senso, apoio o direito de amamentar em público sem constrangimento. Mas para mim a amamentação sempre foi um momento íntimo que eu não queria dividir com mais ninguém. Era só eu e o Henrique em paz e silêncio no nosso cantinho. Queria mesmo era me esconder dos outros e ficar em paz. Não atendia nem o telefone, nem assistia televisão, nem gostava de ficar conversando nesse horário sagrado só para ficar olhando aqueles olhinhos lindos e espertos.
Como eu tive muito leite no início, não esperava que a situação pudesse se modificar, mas isso aconteceu infelizmente. Não sei se foi o antibiótico que tomei para curar a mastite, mas o meu leite diminuiu bastante. O Henrique estava engordando razoavelmente, mas chorava muito e comecei a complementar o leite com mamadeira. Ele mamava no meu peito e nas mamadas da tarde, em que eu tinha menos leite, eu fazia uns 60 ml e dava na mamadeira. O Henrique aceitou muito bem e mamava tudo. Acho que estava com fome mesmo (ou então preguiça de se esforçar mais no peito).
Não vou ficar me questionando se era para ter dado mamadeira ou não. Pode ser que realmente não era o caso de complementar. Mas na época eu estava preocupada, complementei e foi bom para mim e para ele. E ele nunca quis largar o peito por causa da mamadeira. Sempre adorou mamar no peito.
Só parei de amamentar porque o leite foi diminuindo, diminuindo até não ter mais. Ainda bem que ele já tomava mamadeira porque fui substituindo e aumentando a quantidade aos poucos, então ele não sofreu quando parei totalmente. Foi um método bem natural.
O Henrique mamou até os 11 meses no peito, mas desde que ele tinha uns 8 meses o meu leite era bem pouco mesmo. Foi ótimo enquanto durou. Fiquei muito feliz porque a minha meta era amamentar até os seis meses e consegui. Só que a minha amamentação foi única: era só um peito e mais mamadeira.
Então gostaria de contar como foi a minha experiência de amamentar com um peito só, pois pode acontecer também com alguém, embora não seja o ideal.
O Henrique começou a ter muita preferência pelo peito esquerdo com uns 3 meses. Consegui enrolar ele um pouco mais ou menos por um mês. Eu começava sempre pelo direito, que ele não queria, mas logo ele queria trocar. Aí o leite foi diminuindo cada vez mais e ele dava escândalo quando eu o colocava para mamar no lado direito.
Comecei então a deixar ele mamar mesmo só do lado esquerdo. E fiquei amamentando só em um peito até ele fazer 11 meses. Não teve problema porque logo ele começou a comer, então só um já era suficiente.
Na época, o obstetra dizia que não tinha problema, mas que era esperteza do Henrique porque do lado esquerdo a posição é mais confortável. Não sei se era esperteza ou se realmente o peito tinha menos leite ou saia com mais dificuldade. Mas como ele mamava pouco, o leite foi diminuindo até não ter mais.
Na ocasião encontrei com a enfermeira Luzirene por acaso e, com muito carinho, ela chamou a minha atenção. Disse que era para eu incentivar o lado direito, colocando uma sonda em um copo com leite, e deixar o Henrique mamar o peito junto com a sonda para aumentar a produção. Esse processo chama translactação. Ela disse que conseguiu fazer isso com uma mãe adotiva que conseguiu amamentar só por causa da estimulação! Mas sinceramente não tive paciência. Ele já era muito esperto e dava muito escândalo.
Não fiquei me cobrando, nem achei errado amamentar com um peito só. Quando eu tive a mastite pensei até em parar de amamentar. Se eu estava conseguindo amamentar com um peito só já estava de bom tamanho. Pelo menos consegui amamentar assim até 11 meses e fiquei muito feliz.
Se alguém passar por isso e estiver disposta, pode tentar essa técnica da translactação.
Com filho a gente tem que pensar assim: pode ser o ideal e o perfeito, mas não para você, naquelas condições e naquele momento. Só você sabe o que é melhor para você e o seu filho! Se estiver disposta, tente, mas nunca se cobre se não conseguir! Amamentei do jeito que foi possível e fiquei muito feliz por ter tido essa experiência única!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A saga da amamentação - Parte I


Pensei em contar como foi minha experiência com a amamentação porque ela foi bem difícil (e é difícil mesmo para a maioria das mulheres). No primeiro mês, meu marido ficou com tanta pena que me pediu para desistir. Não desisti, mas cheguei bem perto disso. Queria tentar até o meu limite por causa dos benefícios da amamentação, tanto para o bebê, como para a mãe.
Quando eu estava grávida fiz um curso maravilhoso de gestantes que, além de nos preparar fisicamente para o parto e pós-parto, nos orientava emocionalmente. A queridíssima professora, Ana Flávia, organizava sempre palestras para nos informar sobre tudo relacionado ao parto, aos cuidados com o bebê e à amamentação.
Lembro bem que tive duas palestras com uma enfermeira maravilhosa chamada Luzirene, que falou minuciosamente sobre a amamentação e principalmente sobre a sua dificuldade. A Luzirene sempre dizia que ela própria havia passado por tantos obstáculos que achava a amamentação mais penosa que o próprio parto normal.
Como eu estava bem informada a respeito, pensei que não passaria nem por metade dos problemas, mas guardei o telefone da Luzirene, que foi a minha salvação.
O Henrique nasceu forte e saudável e não teve dificuldade para pegar o peito. Tive bastante colostro e o leite desceu com tudo no terceiro dia. Aí que começou o problema.
O corpo fica descompensado no começo porque não sabe ainda qual é a demanda de leite que precisa produzir. Então produz muito mais quantidade do que o bebê recém-nascido consegue mamar. Se fosse só pensando no leite (e esquecendo os outros problemas), acho que toda mulher deveria ter gêmeos porque cada um mamaria de um lado e estaria resolvido o problema.
Então eu estava muito feliz porque eu estava amamentando e tinha muito leite. Parece que tinha me esquecido das palavras da Luzirene: “cuidado quando o peito enche demais”.
Com uma semana de vida, levei o Henrique ao pediatra e ele já tinha engordado bastante. Estava muito forte e o pediatra elogiou a minha produção de leite. Uns dias depois comecei a sentir um cansaço além do normal e muito frio. Só queria ficar deitada e mal conseguia levantar da cama. Por sorte eu estava com uma senhora em casa para me ajudar, a Dona Marli, que achou melhor eu verificar a temperatura: 39º C. O peito estava duro que nem pedra, quente, todo vermelho e doía muito.
Resolvi chamar a Luzirene que, muito atenciosa, foi o mais rápido que pode. Depois de me avaliar ela disse que eu estava com mastite, uma inflamação nas mamas. O leite empedra, não consegue sair e infecciona tudo por dentro, uma dor horrorosa.
Comecei a tomar antibiótico imediatamente e a tirar o leite empedrado com massagens muito doloridas e ordenha – um processo muito sofrido por causa da infecção. Nesta semana a Luzirene foi todos os dias na minha casa para me ajudar e avaliar a recuperação. Durante esse período eu não conseguia fazer mais nada, só amamentar o Henrique e no restante do tempo fazer massagem e tirar o restante do leite. Tudo muito doloroso. Se eu não tivesse a Dona Marli para cuidar do Henrique, teria desistido de amamentar.
Depois de um mês, a situação estabilizou e comecei a amamentar sem sofrimento. A partir daí, comecei a desfrutar deste momento tão especial que estreita ainda mais a relação entre mãe e filho. Olho para trás e vejo que valeu a pena cada esforço.

Dicas para prevenir a mastite:

- Para amamentar a mulher precisa repousar (não sei como), se alimentar bem e tomar bastante líquido;
- O bebê já mamou e continua sobrando leite? Trate de massagear e tirar o leite que sobra (quase sempre isso acontece). Esse cuidado é muito importante nos primeiros dias de amamentação;
- O leite parado no peito pode endurecer e virar um prato cheio para as bactérias, causando a mastite, uma inflamação seguida de infecção que atinge as glândulas mamárias. Trata-se de uma doença oportunista que costuma ocorrer cerca de duas semanas após o parto;
- Mastite é diferente de ingurgitamento, que é um processo natural de endurecimento das mamas, o famoso empedramento (também pode dar febre). Na mastite as placas de leite não são desfeitas e ordenhadas, o peito fica vermelho e muito dolorido. A mulher sente dores musculares, febre alta e náuseas. A única saída é tomar medicamento com orientação médica;
- A mastite não impede o aleitamento materno. Amamentar até faz parte do tratamento, assim como as massagens para facilitar a saída do leite empedrado.

Cada mulher tem o seu limite para amamentar. Não critico quem desistiu. Tenho uma grande amiga que teve mastite e o peito feriu muito. Insistir na amamentação para ela significava deixá-la péssima, quase em depressão. Então ela parou e começou a dar mamadeira. Foi ótimo para o filho porque ela ficou bem e então pode cuidar dele melhor. O que é melhor, amamentar ou não? Depende da situação. A mãe tem que estar bem e amamentar sem sofrimento. Do que adianta amamentar e ficar em depressão, sem poder cuidar do filho direito? Ser mãe vai muito além da amamentação. A mulher não é menos mãe porque não amamentou o filho. E se a mulher não conseguiu amamentar por seis meses conforme o indicado, ela fez o melhor que pode. O tempo que o filho foi amamentado no peito, seja ele qual for, já trará muitos benefícios para o filho.

sábado, 14 de maio de 2011

Os cuidados do papai


Fico imaginando como as mulheres antigamente conseguiam cuidar sozinhas de quatro filhos pequenos (ou mais) e ainda cuidar da casa e do próprio marido. Sou sincera em admitir que se fosse eu não conseguiria. Não consigo nem mesmo ficar sem empregada, quanto mais cuidar do meu filho sem a ajuda mais do que necessária do meu marido.
Graças a Deus os tempos evoluíram e atualmente todos os pais participam dos cuidados com os filhos, não somente por obrigação, mas também por prazer. Alguns deles fazem praticamente tudo, menos amamentar.
É o que acontece lá em casa. Meu marido é um paizão e cuida muito bem do Henrique desde o início. Acorda cedo para cuidar dele, troca fralda, dá banho, corta as unhas, lava e esteriliza as mamadeiras, senta no chão para brincar, coloca para dormir, acorda de noite se precisar. Tem hora que o Henrique nem quer saber de mim, só do pai.
A única coisa que ele não consegue fazer muito bem é dar a comida, mas ele se esforça. E dar comida para o Henrique é muito difícil mesmo.
Também faço tudo com muito prazer, mas acho tão gostoso a gente dividir os cuidados. Lógico que cada um cuida do filho da sua maneira e como é importante o parceiro respeitar o jeito que o outro cuida.
Ouço algumas amigas se queixarem dos maridos, como por exemplo não saber combinar a roupa ou arrumar o cabelo das filhas. Outras dizem que eles não dão o banho direito, ou bagunçam demais o banheiro, o quarto e as gavetas, ou que não conseguem arrumar a mochila.
Lá em casa é um pouco diferente. Quem pega no meu pé é o meu marido. Ele fica me dizendo como é o melhor jeito de passar o cotonete, de cortar e lixar as unhas, de pingar o sorine no nariz, de colocar a camiseta sem machucar a cabeça,... E olha que eu é que sou a mãe!
Já conversamos muito sobre isso. Pedi para ele parar de ficar me ensinando a cuidar do Henrique porque fico muito aborrecida. Desde essas conversas, ele vem se esforçando muito para não falar nada.
Então posso dizer, em defesa dos maridos, não é legal. Cada um tem o seu jeito de cuidar. Se o marido já está ajudando, deixa ele fazer do jeito que ele sabe. Vamos dar atenção somente ao extremamente necessário, e não aos detalhes. Por exemplo, trocou a fralda, tomou banho, comeu no horário, está vestido de acordo com o clima. Agora, como trocou a fralda, se bagunçou um pouco o quarto, como organizou o banho e qual roupa escolheu, não interessa.
Se o seu marido participa dos cuidados já está ótimo, não importa que ele não consiga fazer tudo como você faz. E ele não vai mesmo fazer do seu jeito nunca porque ele não é você. Se ele ao menos senta no chão para brincar com o filho de vocês, na minha opinião já está fazendo o que tem de mais valor. Antigamente os maridos não colocavam nem a comida no próprio prato, não lavavam um copo e quando o filho chorava eles chamavam a mulher. Estamos no lucro!
O Henrique deu muita sorte e eu também. Tem um pai maravilhoso que participa de tudo e é tão exigente que nem uma mãe. Fico chateada quando ele faz as recomendações, mas no fundo agradeço a Deus por ele ser tão carinhoso, participativo, cuidadoso e dedicado.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Primeiro selinho!


Estou muito emocionada, pois a Marcella do blog Mon Maternité indicou o blog para receber este selo chique que vocês podem ver logo acima. O selo é um “mimo” trocado entre os blogs, como se fossem selos de qualidade. Ao recebê-lo devo indicar outros blogs que também acho bacanas e que merecem receber uma visita.
Obrigada Marcella, do fundo do coração, porque sou nova na blogosfera e já recebi em tão pouco tempo muito carinho e reconhecimento! É sempre bom receber um comentário ou um elogio e além disso fazer novas amizades.
De acordo com as regras do Selo Stylish Blogger Award, devo falar 7 coisas sobre mim e indicar outros 10 blogs para recebê-lo.

Um pouco de mim:

1 – Sou sincera e transparente: se não gosto de alguém ou algo me desagrada não consigo disfarçar, minha cara desmancha na hora.
2 – Sou muito emotiva: choro vendo filme de comédia, novela e até comercial de televisão, choro quando vejo cachorro, crianças e velhinhos na rua, choro por qualquer injustiça ou tragédia, e também choro de alegria.
3 – Sou leal: sou extremamente fiel e faço qualquer coisa por quem amo, desde que não seja fora da lei, defendo minha família e meus amigos com unhas e dentes e sou capaz até de pular na frente de um caminhão para salvá-los.
4 – Sou muito desligada e distraída: as pessoas me cumprimentam na rua e eu nem vejo, também sou mestre em perder meu carro no estacionamento, uma vez tive que avisar todos os seguranças do shopping porque não lembrava onde tinha parado o carro e ainda precisei ligar para o meu marido (na época, meu namorado) para saber qual era a placa do meu carro.
5 – Sou chocólatra assumida: não consigo parar de comer até acabar, já devorei a caixa inteira várias vezes, meu marido precisa sempre esconder, mas às vezes eu acho e como tudo, uma vez comi uma caixa inteira de bis e fiquei com tanta vergonha que fui jogar fora na lixeira do prédio para meu marido não descobrir.
6 – Luto contra a balança desde sempre: quem quiser saber um pouco leia o post “A dieta que nunca tem fim”.
7 – Adoro me desfazer das coisas que não uso: dou um limpa no armário pelo menos uma vez por ano e dou tudo que não uso mesmo que esteja novo, isso me dá um alívio enorme e uma alegria de saber que alguém vai usar, também estou dando praticamente tudo que o Henrique não usa porque tenho agonia de guardar as coisas que não usamos mais. Prefiro ver alguém feliz!

Alguns blogs que vou indicar já ganharam o selo, mas não tem problema. De qualquer maneira, é uma forma legal de levar o conteúdo de cada um deles, ao conhecimento de mais pessoas que possam se interessar pelos assuntos discutidos.
Sendo assim, os meus indicados são:

1. Marcia
2. Bárbara (http://omelhordomundoinfantil.blogspot.com)
3. Angi (http://maedeguri.blogspot.com)
4. Fabrisia (http://mundinhodedavi.blogspot.com)
5. Ana (http://bebesdamamaeedopapai.blogspot.com)
6. Marcella (http://monmaternite.blogspot.com)
... preciso conhecer outros blogs legais!

Todos esses blogs são muito bacanas e as blogueiras muito queridas.
Obrigada, Marcella, mais uma vez, pela indicação e pelo carinho.

terça-feira, 10 de maio de 2011

CD infantil personalizado Criança Feliz


Muitos são os benefícios da música para bebês e crianças. Desde a gravidez, a música traz tranquilidade para a mãe e o bebê, introduzindo-o desde cedo na sensibilização aos sons. Percebi que o Henrique já reagia na barriga quando eu estava com umas 20 semanas de gravidez. Quando ele nasceu sempre colocávamos músicas clássicas e populares orquestradas para bebês para ele acalmar.
Depois que ele cresceu um pouco, gostei mais de colocar aquelas músicas de cantigas populares de roda porque são alegres e divertidas. Acho que a música diverte e aproxima as pessoas, ajuda na fala e também na concentração.
Não sou muito boa para descobrir novidades e sugerir compras, também esse não é o principal objetivo deste blog. Mas gostaria de indicar uma aquisição que vale a pena, tanto para nossos filhos como para dar de presente (nascimento, aniversário, Natal ou Dia das Crianças): CD Criança Feliz. É uma coletânea de 4 volumes, com músicas infantis tradicionais (Atirei o pau no gato, A canoa virou, Pirulito que bate-bate, Marcha soldado, Alecrim, Peixe vivo, e muitas outras músicas da nossa infância). Várias faixas são personalizadas com o nome da criança.
A música personalizada fica assim: "Alecrim, alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeado, foi o Henrique (nome da criança) que me disse assim, que a flor do campo é o alecrim".
O Henrique ganhou o vol. 2 de presente e ama ouvir o CD. Ouvimos desde que ele tinha uns 6 meses e ele sempre gostou. Acho que ele adora porque as músicas são mesmo lindas e também porque ele reconhece o nome dele, então fica mais emocionante. A qualidade da gravação é muito boa!
O pedido é feito sob encomenda pelo site CD Criança Feliz.
Fica aqui uma dica muito especial de presente! Garanto que vai agradar!

domingo, 8 de maio de 2011

Amizade e autoridade


Recentemente li um texto cujo título era “Pais não são amigos”. Gostei porque me fez refletir sobre a perigosa perda de autoridade dos pais. O texto dizia que os pais devem compreender que não podem ser amigos dos filhos, pois a amizade é uma relação linear em que não há hierarquia e todos se manifestam da maneira que têm vontade.
Ao contrário dos amigos, os pais devem dar as regras e os limites para o comportamento dos filhos, por isso a relação deve ser de hierarquia. Pais precisam ter autoridade porque esta é fundamental na educação.
Muitos pais procuram ajuda, pois não conseguem controlar seus filhos. São crianças pequenas que ganharam de seus pais o direito de assumir a função que antes era deles. Com as birras, as crianças conseguem impor a sua vontade, ditar as regras e controlar seus pais.
Para o autor, os pais podem e devem ter “atitudes amigas”, mas não são “amigos”. Pais são pais: devem orientar, ditar as regras, proibir os comportamentos inadequados. Ter autoridade não quer dizer que os pais precisam gritar e bater. Mas de alguma forma os pais precisam se impor perante os filhos e controlar o comportamento deles. Ter autoridade não significa ser autoritário, significa ter o controle da situação e dar a palavra final.
Ao contrário do autor, acredito que os pais devem ser amigos dos filhos.
Atualmente os pais são muito participativos da vida dos filhos. Queremos correr, brincar, fazer bagunça e palhaçada, curtir todos os momentos juntos. Essa é uma característica marcante e positiva da nossa geração de pais.
Penso que os pais devem ser amigos porque devem permitir o diálogo. Mas não podemos confundir que a amizade entre pais e filhos realmente não é igual àquela que temos com os amigos. Além de amizade, os pais devem ter autoridade sobre os filhos.
Os pais devem explicar o motivo de um comportamento inadequado. Mas tem hora que não adianta ficar dialogando com o filho de igual para igual. Devem exercer a autoridade, dizer que “não” e encerrar o assunto. Caso contrário, o filho começa a discutir o problema e às vezes consegue até convencer os pais a reverter a decisão.
É importante que os pais sejam claros e firmes quanto ao comportamento desejado, sem esquecer também de elogiar os filhos quando estes se comportaram conforme o esperado.
É através do limite que a criança passa a enxergar "o outro" e começa a assimilar que não se pode ter ou fazer tudo o que se deseja. Essa é uma etapa mais do que necessária para a formação do caráter da pessoa.
Muitos pais hoje em dia são permissivos demais. Têm receio de impor limites, regras e valores sociais, com a preocupação de que farão mal ou provocarão um trauma psicológico. Isso é um engano. Um pouco de frustração faz parte da educação e do desenvolvimento de toda pessoa.
Devemos buscar o equilíbrio, sendo amigos para educar sempre com carinho, respeito, compreensão e tranqüilidade, mas sem perder nossa autoridade de pais.
Posso dizer que o meu filho de quase dois anos tenta nos controlar e mandar na casa sempre. E nessa idade eles são uma graça e têm um charme todo especial. Controlar as birras é uma tarefa árdua que ainda estamos aprendendo e que exige muita paciência, esforço, equilíbrio, firmeza e autocontrole.
Pais devem ser participativos, companheiros e amigos dos filhos, mas devem ter sempre autoridade sobre eles.
Refleti bem sobre o assunto e conclui: amizade e autoridade devem andar juntas.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Feliz Dia das Mães


Antes de ser mãe, eu não entendia muito bem porque as mulheres ficam meio abobadas e sentimentais depois que nascem os filhos. Sempre me diziam que era a melhor coisa do mundo, mas eu não compreendia muito bem o que era sentir isso realmente. Pensava que ter filho não era o meu maior objetivo na vida, mas só um deles.
Então veio a vontade de engravidar e já na gravidez comecei a sentir a felicidade plena. Quando meu filho nasceu, aí sim pude compreender o que é sentir a maternidade e o amor puro, verdadeiro, incondicional e indescritível que só as mães conhecem.
Hoje eu admiro todas as mães, principalmente aquelas que só se dedicam aos filhos e à casa, como se isso fosse pouca coisa... Admiro também as mães que conseguem conciliar o trabalho, a vida pessoal e a maternidade com equilíbrio e sabedoria. Admiro as mães calmas que encaram a maternidade com leveza e serenidade. Admiro as mães engraçadas que conseguem enxergar a maternidade com bom humor. Admiro as mães desesperadas porque a maternidade realmente é cheia de dúvidas e preocupações. Admiro as mães que conseguem disciplinar sem deixar de ser amigas dos filhos. Admiro todas as mães que encontraram “a medida certa”, que não está em bula ou receita, pois é a medida de cada uma.
Depois que nos tornamos mães é que conseguimos dar o devido valor à nossa própria mãe. Peço, então, no nome da sua mãe, que se você tem qualquer mágoa da sua infância ou da sua educação que você a perdoe de coração. Nenhuma mãe merece que o filho sinta mágoa. Se você acha que a sua mãe errou, tente consertar na educação dos seus próprios filhos, mas nunca diga nada a ela. Tenho certeza que ela fez o melhor que podia. Lembre-se sempre que também os nossos filhos terão queixas de nós e poderão apontar as nossas falhas no futuro.
Somos a melhor mãe que podemos ser. Toda mãe faz o melhor que pode pelos filhos e nenhuma mãe é perfeita. Saibam que, assim como nossa mãe errou, nós também vamos errar com nossos filhos.
Gostaria muito de dizer ao meu filho que o amor de mãe é tão grande que não cabe nessas palavras e que cada dia ao seu lado é um presente de Deus. Todos os dias agradeço essa benção de ter sido escolhida para dividir suas conquistas e orientar seus passos. Também todos os dias peço que Deus me dê sabedoria e me fortaleça para essa jornada de tanta responsabilidade. Espero que o meu filho aceite os meus defeitos e as minhas falhas e compreenda que, mesmo errando, eu tentei fazer o melhor que pude. Quero que saiba também que ter filho não era o maior objetivo na vida, mas tornou-se o mais importante deles.
Não sei quem é a autora desta linda frase: “Sou uma só, mas ainda assim sou uma. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso”.
Desejo a todas mamães não somente um Feliz Dia das Mães, mas que todos os dias de suas vidas sejam felizes simplesmente por vocês existirem e serem mulheres fortes, batalhadoras, sensíveis e maravilhosas. Parabéns porque ser mãe é o maior presente que Deus pode nos dar.
FELIZ DIA DAS MÃES!!!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O desenvolvimento na escola

Sou do tipo de mãe que gosta de falar abertamente sobre as dificuldades da maternidade e, para isso, devemos admitir que nossos filhos são únicos em termos de desenvolvimento e personalidade.
Nesta semana fui à primeira reunião de pais e mestres da escolinha do Henrique. Pode ser apenas o Maternal I, mas já é o início da vida escolar. Então fiz questão de participar para ter o primeiro feedback da escola.
No dia anterior ao da reunião, a professora entregou a pasta de atividades da aula de artes. Fiquei muito emocionada com os trabalhinhos. Lógico que são só rabiscos, mas são rabiscos maravilhosos de tinta, giz de cera, lápis com purpurina em cima, colagem de areia e papel e várias mãozinhas de tinta. Não sei como a professora consegue variar tanto. Para mim não tem diferença nenhuma daquelas exposições famosas nos museus de arte moderna. Elogiei muito o Henrique e disse que ele estava parecendo o Mister Maker. Ele ficou todo orgulhoso e feliz.
Na reunião a professora entregou a avaliação do 1º bimestre, ou seja, o primeiro boletim do Henrique. Eram duas páginas de itens e a avaliação era S (sempre), AV (às vezes) e N (nunca). Não lembro de todos os itens, mas o Henrique ganhou S em quase tudo e AV em alguns itens.
Na parte motora ele ganhou S em tudo: anda sozinho com segurança, corre com segurança, anda na ponta dos pés, fica de cócoras, sobe e desce escadas, e outros que não lembro. Também ganhou S nos seguintes itens: come sozinho, toma suco no copo sozinho sem derramar, diz não, imita os gestos dos adultos, se reconhece no espelho, interage com os amiguinhos, demonstra afeto pelas pessoas, participa das atividades.
Os itens que me lembro que ele ganhou AV: fala algumas palavras, tenta emendar as sílabas, tenta dizer os nomes dos coleguinhas e o próprio nome, chora quando é repreendido, se concentra nas atividades mais demoradas.
A professora me disse que o Henrique está muito bem no desenvolvimento e que mesmo nesses itens em que ele recebeu AV está tudo dentro do esperado. Ela me disse que nessa idade ainda não se exige que a criança se concentre por muito tempo, o importante é que ele participa das atividades.
Ela disse que ele interage bem com os outros amiguinhos, mas que essa fase ainda é individualista, ou seja, eles brincam mais sozinhos e não gostam de emprestar os brinquedos. Daí a importância do “Dia do Brinquedo” (sexta-feira), cujo maior objetivo é dividir: quer o brinquedo do coleguinha, então empresta o seu também.
A fala também está dentro do esperado. Alguns amiguinhos já falam tudo, principalmente as meninas. Mas ele já tenta dizer várias palavras, então está tudo normal. Ela só me orientou a estimularmos ele a dizer o nome das coisas e não entregar tudo na mão dele só com um “ ã ”.
Também ganhou elogio: o Henrique é muito carinhoso e adorar cumprimentar as pessoas. Na chegada e na saída ele sempre fala “oi” e “tau”, abraça e dá um beijo nas tias. E ele faz questão que a pessoa responda, olhando para ele. Não adianta dizer “oi”, se a pessoa não olha para ele, ele vai até lá para ter atenção até a pessoa olhar e dizer um “oi” direito. Ele é assim desde bebê, adora receber e dar atenção às pessoas. Quando ele ainda não falava “oi” e “tau”, ele fazia isso com os olhos e o sorriso e se alguém saísse sem despedir dele, ele sempre chorava.
O ponto que ele mais precisa melhorar é a manha. O Henrique quer conseguir tudo com manha. Quando ganha um “não” ele não se conforma e chora. São três tias e quando uma repreende ele vai chorando até a outra para receber um consolo e se esta não atende, ele não se conforma e vai até a terceira. Ele não desiste, recorre mesmo em todos os graus de jurisdição (quem é da área do Direito me entende).
Então a professora me orientou que devemos ser muito firmes na repreensão e não devemos ceder nunca quando dizemos um “não”. Caso contrário ele sempre vai achar que consegue tudo o que ele quer. Também não é correto quando alguém repreende e outra pessoa o pega no colo porque ele está chorando.
Gostei muito de saber que meu filho tem pontos fortes e pontos em que ele precisa melhorar. E para ele melhorar, também precisamos melhorar como pais e corrigirmos algumas atitudes na educação. A escola auxilia muito a esse respeito. Adorei receber essa primeira avaliação porque posso identificar melhor a forma de agir. Sempre estamos em busca do aperfeiçoamento e em termos de filho precisamos estar sempre revendo nossas atitudes.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Adoecer é normal


Algo que a gente não queria que acontecesse com os nossos filhos, mas que é inevitável é adoecer. Toda mãe daria tudo para a doença vir só para ela e não para o filho. A gente sofre tanto de ver nossos pequenos doentinhos, principalmente quando ainda são bebês, que realmente gostaríamos muito de pular esta parte do desenvolvimento.
Já li que o bebê nasce com os anticorpos da mãe e, por isso, tem mais imunidade até uns seis meses de vida, principalmente quando ainda se alimenta com leite materno. Depois desse período, começa o declínio dos anticorpos da mãe e então será inevitável que comece a adoecer para formar seus próprios anticorpos.
Com o Henrique foi exatamente nesse período que começou a fase das doenças. Com sete meses ele pegou a primeira virose já na adaptação do berçário. Desde então é raro passar um mês sem ter nada. Qualquer gripe que passa do lado dele, ele pega.
Algumas pessoas da família acham que ele adoece muito e já me falaram que eu deveria até mudar de pediatra para ver se a imunidade melhora, como se isso tivesse alguma relação. Já me falaram também que ele adoece porque somos frescos demais e deveríamos deixar ele lamber o chão, comer terra e andar debaixo de chuva. Será?!
Acho que o Henrique adoece dentro da normalidade para uma criança que já foi para berçário e agora vai para a escola. E como ele já tem esse contato diário com várias pessoas e crianças, já tem estímulo suficiente para criar a imunidade. Também já observei que, quando ele está doente, sempre tem vários bebês e crianças doentes na mesma época.
Não tenho vergonha de dizer que ele já tomou antibiótico duas vezes para curar laringite e otite. Também já tomou corticoide três vezes para curar crises de bronquite. Não acho que é mérito da criança, e nem da mãe, nunca ter tomado remédio na vida. Se o remédio existe e ele precisa tomar não vou ficar pensando que isso pode causar algum mal à saúde dele. A pediatra acha que em crises respiratórias devemos agir imediatamente e confio nela. Também é uma tortura e uma preocupação enorme ver o filho com falta de ar e com aquelas tosses horrorosas.
A pediatra também disse que virose nem conta como doença. Pegar virose faz parte do crescimento de todas as crianças. O Henrique já teve roséola e caxumba (mesmo vacinado) e algumas viroses indefinidas com febre alta, ou tosse, ou diarreia, ou pintas pelo corpo, ou até tudo isso junto para meu desespero.
Lógico que quando o Henrique adoece fico preocupada e não durmo direito. Também fico agoniada porque se ele não come bem quando está saudável, quando está doente aí que não come nada mesmo. Ele praticamente só aceita o leite, mesmo assim vomita tudo quando começa a tossir. Mas parei de pensar que o Henrique adoece muito e percebi que ele é igual a qualquer criança. Ele adoece porque está na fase de adoecer.

domingo, 1 de maio de 2011

Galinha Pintadinha, Discovery Kids e Xuxa: nossos aliados


Antes de o Henrique nascer eu estava bem desatualizada quanto aos programas infantis. Minhas últimas lembranças eram dos desenhos animados preferidos dos meus sobrinhos que já estão com 16 anos. Só me lembrava do Pokémon, Power Rangers e Naruto. E essas lembranças não me agradavam muito porque esses desenhos não acrescentavam em nada. Meu marido até comprou os DVDs do Naruto do meu sobrinho Matheus porque achava que ele poderia “emburrecer”. Pensava então que deveria evitar a televisão porque ela não ensina nada de bom.
Comecei somente com DVDs educativos, como Baby Einstein e Bebê Mais. O Henrique não conseguia assistir por muito tempo. Só ficava uns minutos e depois já queria fazer outra coisa. Pensava que sorte da minha amiga Dani, que tem uma menina linda e esperta, a Alice (2 anos), que já com seis meses conseguia assistir o Bebê Mais inteiro. A Dani me dizia que deixava a Alice na cadeirinha presa no cinto de segurança e conseguia fazer alguma coisa por trinta minutos. Que maravilha!
Depois, no berçário do meu trabalho, colocaram uma televisão para os bebês não ficarem muito agitados e tristes no final do dia, quando as cuidadoras vão embora e só ficam umas duas pessoas até chegarem as mães. Foi quando fui apresentada à Galinha Pintadinha e me rendi aos seus encantos. Todos bebês amam a Galinha Pintadinha. Realmente os dois DVDs são uma graça, as músicas são da nossa infância e são lindas. Esses o Henrique sempre conseguiu assistir por inteiro e praticamente todos os dias ele pedia para a gente colocar a “Cocó”.
Na televisão, meu marido gostava muito de colocar no canal do Discovery Kids, mas eu tinha muita resistência. Não queria que ele ficasse tanto tempo assistindo a televisão. Depois comecei a assistir alguns desenhos e percebi que a programação do Discovery Kids é muito boa e educativa.
Não conheço todos os desenhos, mas alguns são bem interessantes. O Peixonauta é um desenho simples, mas que ensina a cuidar da natureza e só por isso já vale a pena. O Henrique fica louco quando aparece a “pop”. Outro que gosto bastante é o da Angelina Ballerina, pois as mensagens são muito importantes, como respeitar as diferenças. Gosto também do Sid, o cientista, porque ensina a criança a explorar sozinha para chegar às próprias conclusões através das tentativas. Pode reparar que os pais do Sid e a professora nunca respondem às perguntas dele imediatamente. Os Backyardigans são diversão garantida, todas as crianças pequenas amam. A mensagem também é interessante porque demonstra que a imaginação não tem limite, não importa que todo dia eles brinquem somente no quintal.
Tem também o Hi-5 que no começo eu achava bem chato, mas com o tempo pude perceber que o programa é muito educativo. As músicas também são muito lindas e o Henrique adora ouvir música e dançar. Quando ele vê o símbolo do Hi-5 já grita “taitai” e mostra a mãozinha para tentar dizer Hi-5.
Outro que ele adora e ainda não entendi o porquê é o Mister Maker. Ele fica prestando a maior atenção, até parece que está entendendo o que o Mister Maker está fazendo. E na parte das formas ele fica eufórico, adora a música: “uma forma eu sou, lá lá lá lá, uma forma eu sou, lá lá lá lá”. Neste programa eu não vejo nada de mais, mas o apresentador é engraçado, deve ser por isso que ele gosta.
Há pouco tempo ele começou a gostar do Cocoricó, mas não tem paciência de assistir o programa todo. Temos um DVD só com as músicas que ele adora e pede para colocar.
Também já nos rendemos à Xuxa. Respeito todas as opiniões a respeito dela. Eu fui “baixinha”, mas compreendo as críticas. Só acho que devemos admitir que a Xuxa tem o seu mérito. Não é à toa que ela está aí há tantos anos. Gente, tem alguma coisa nela que hipnotiza as crianças! Agora que descobrimos o efeito da hipnose, colocamos o DVD naquelas horas difíceis em que estamos mortos de cansados ou precisamos que o Henrique fique quieto por alguma razão. DVD da Xuxa no avião também é um santo remédio, não precisa nem de Dramin.
Então é isso, acho que a televisão, desde que com moderação, não faz nenhum mal às nossas crianças, pelo contrário, acho que ela também ensina muitas coisas boas. Devemos encontrar o equilíbrio e não deixá-la ligada o dia inteiro porque a criança tem que correr, brincar, ir ao parquinho e conhecer amiguinhos. Só acho perigoso quando a criança só fica em frente à televisão e não quer fazer mais nada. Isso pode significar que a vida real não está muito interessante e que está faltando alguma coisa nas relações humanas.