sábado, 23 de abril de 2011

As primeiras viagens


Eu e o meu marido adoramos viajar. Quem não adora? Viajar é gostoso desde os preparativos, decidir o local, pegar as dicas com os amigos, ler sobre a cidade e planejar os passeios. Conhecer lugares interessantes e outra cultura, não tem nada melhor. São dias que valem pelo ano todo e marcam a nossa vida. De Pirenópolis a Paris, todos os destinos tem o seu valor.
Quando o Henrique nasceu, mudamos bastante o ritmo. Admiro os casais que levam a vida normal e conseguem viajar com os filhos já no segundo mês de vida, mas nós não fomos assim. Tínhamos receio de tudo e muito desânimo com o trabalho. Pensávamos no trabalho que o Henrique poderia dar no avião e na enorme quantidade de coisas para levar e ficávamos muito desanimados.
Então decidimos viajar pela primeira vez quando o Henrique já tinha um ano e um mês. A experiência foi muito boa, mas falar que a gente aproveitou a viagem, sinceramente não sei. O Henrique ainda não andava bem. Queria mesmo é ficar engatinhando pelo hotel, o que era muito difícil. Praticamente só ficamos no hotel e na praia da frente. O Henrique gostou da piscina, mas só conseguia ficar por meia hora. Não gostou nada do mar. Era um olhando o Henrique e o outro comendo ou andando sozinho.
Na segunda viagem o Henrique já estava com um ano e sete meses. Achamos que seria muito melhor porque ele já andava bem. Não foi nada disso. Já no avião o Henrique começou a dar muito trabalho e olha que levamos até DVD. No hotel nada agradava. Não queria ficar na piscina, nem no mar, dava escândalo no restaurante. O único lugar que ele ficava bem era na brinquedoteca. Ficamos pensando se o problema era o calor e estamos pensando em decidir por um próximo destino que não seja praia.
Esta semana fizemos uma viagem mais curta para visitar a tia Márcia. Pela primeira vez conseguimos relaxar e curtir um pouco mais a viagem. Não fizemos passeios, mas o Henrique deu menos trabalho e parece ter gostado da viagem. Adorou a tia Márcia e fez de tudo para fazer amizade com o au-au da casa. Mostrava os brinquedos para o au-au, dava bom dia e boa noite, mostrava o dodói para o au-au, fazia de tudo para chamar a atenção. Mas o au-au não estava de muito papo. Foi muito engraçado.
No nosso caso, aproveitamos pouco as viagens, mas não desistimos. Viajar com filho pequeno é difícil e requer muita disposição e planejamento. Mesmo assim vale a pena.
Viajar faz parte do desenvolvimento e do amadurecimento da criança. Cada viagem traz novas experiências e também novas conquistas. Na primeira viagem o Henrique aprendeu a cumprimentar as pessoas do hotel e na segunda começou a tomar suco sozinho segurando o copo. Ele também experimenta comidas novas, o que para nós é muito importante.
Cada viagem tem o seu aprendizado. Ainda viajamos pouco, mas sabemos que viajar é indispensável para o nosso convívio como família e também para o desenvolvimento do nosso filho. E ainda precisamos evoluir para viajarmos sozinhos sem o Henrique. Nessa parte, acho que cada casal tem o seu tempo. Ainda não conseguimos deixá-lo. É bom para o casal, quando o casal está preparado para isso. Acho que não devemos sentir culpa e nem cobranças. Tudo tem o seu tempo.

3 comentários:

Laura Degani disse...

Telminha, eu achei que o Henrique voltou de Sampa um rapazinho mesmo...! Como é interessante descobrir como cada estímulo diferente vai acrescentando mais um pouquinho no amadurecimento da criança, né?

Anônimo disse...

Estamos esperando o retorno de vocês. O Henrique deve estar muito mais interessante e eu adoro bater papo com criança pequena. Não vejo a hora de trocar umas idéias com o Henrique. Tenho certeza que ele tem muito a dizer...
Saudades...
"Amo!"

Dayane Cavalcante disse...

Ai meu Deus!!Vou viajar com meu bebê pára o Nordeste, fiquei até com medo quando li agora o seu post!!Rss!Bjos!!