sexta-feira, 20 de abril de 2012

Estimulando a leitura: brinquedo, histórias e rimas

18 de abril foi instituído como o Dia Nacional da Literatura Infantil em homenagem a Monteiro Lobato, que nasceu em Taubaté, interior de São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Estou esperando ansiosa o Henrique crescer um pouco mais para começar a ler para ele as incríveis obras de Monteiro Lobato. Enquanto isso ainda não acontece, seguem nossas últimas aquisições de livros infantis. Todos os tipos de livros são bons para estimular o gosto pela leitura. Aqui, seguem algumas indicações de livro-brinquedo (bom para começar) e livros com rimas e boas histórias (para crianças um pouco maiores que já estão acostumadas com os livros). 

A Grande Corrida (livro-brinquedo): conta a história de Zippy, um carro que sonha participar de uma grande corrida. O livro tem várias pistas de corrida e um carrinho de brinquedo para tornar a história bem interativa. Basta dar corda no carrinho que ele anda sozinho em volta das pistas magnéticas. Funciona de verdade! Muito interessante para crianças pequenas. Vejam ao lado como funciona e abaixo segue a capa do livro. 
A Menina Dorminhoca: na escolinha do Henrique há um projeto para incentivar a leitura. Toda sexta-feira as crianças escolhem um livro da escola para levar e ler em casa com os pais. A escola instruiu que as crianças são livres para escolher, sendo comum levarem o mesmo livro várias vezes. O Henrique já escolheu este livro duas vezes. Adorou a história e as figuras do livro. Conta a história de uma menina que não acorda de jeito nenhum. Junta a família toda para dar um jeito de acordá-la. Jogam água, gritam que a casa está pegando fogo, a tiram da cama e a colocam sentada na sala... até que a mãe começa a cozinhar, ela sente o cheiro da comida e desperta brava: "Já está na hora do almoço e ninguém me chamou?" 

A Vaca Mimosa e a Mosca Zenilda: esse livro de Sylvia Orthof é maravilhoso, pois a história é toda rimada.  Comprei por indicação do Cuca de Gente Miúda. Conta a Érica lá no Cuca: 
"Todo mundo diz que a mosca Zenilda perturba a vaca Mimosa!
Mas … gente, diz aí se ela não pensou certo:
Ai de mim, será que se eu ficar bem junto dela, também fico linda assim?
Ela só queria ficar pertinho… juntinho assim… e, quem sabe, ela não pegava um pouquinho do jeito da vaca: faceira, formosa, malhada, mimosa! (rimou! rs)"
Aprovamos!

Dez Patinhos: escrito e ilustrado pela premiada artista Graça Lima, este livro conta as estripulias de dez patinhos que não param quietos. A cada dupla de páginas um deles se distrai com alguma coisa e sai de cena. De subtração em subtração, as crianças acompanham o caminho decrescente dos algarismos, em situações divertidas e cheias de movimento. Escrito em versos curtos e de rima simples, Dez patinhos se destina tanto às crianças pequenas, que acompanham a leitura feita pelos pais observando as coloridas ilustrações, quanto àquelas que estão aprendendo a contar. Com dois anos já podemos começar a ensinar os números e a contar (depois conto como estou ensinando). No final do livro há um jogo dos patinhos para as crianças maiores brincarem com bolinhas de papel e dado (pule uma casa, fique uma rodada sem jogar,...)

sábado, 14 de abril de 2012

Brinquedo inteligente: quebra-cabeça

Quebra-cabeça é um brinquedo inteligente que desenvolve várias habilidades nas crianças: concentração, raciocínio lógico, percepção visual, coordenação motora e noção espacial. Mais do que um simples entretenimento, é um grande aliado na educação e no desenvolvimento físico, psicomotor e neurológico. Alguns estudos demonstram que o quebra-cabeça é um instrumento que auxilia inclusive no processo de amadurecimento e resolução de problemas e questões psicológicas.
A concentração e o estímulo visual que essa atividade exige também podem preparar a criança para o hábito da leitura.
O quebra-cabeça fornece bases para a criança adquirir auto-confiança para resolver os problemas da vida, tornando-se apta a explorar, cometer erros e acertos.
Além disso, é um brinquedo que estimula a estratégia, a união entre pais e filhos e o trabalho em equipe. Acredito que os pais devem desempenhar um papel secundário, deixando a criança tentar sozinha e somente dando dicas para facilitar o raciocínio.
É indicado para crianças a partir de 2 anos, devendo-se aumentar o grau de dificuldade para estimular a capacidade da criança progressivamente. No início, são recomendadas peças maiores e resistentes, preferencialmente de madeira. O estímulo pode ser variado: cores, números, letras, meios de transporte, animais, profissões... Todos são interessantes para as crianças.
Comecei a estimular o Henrique com 2 anos. Ele adora! Os brinquedos de encaixe são o primeiro passo para tomar gosto pela atividade. 
Algumas sugestões:
Encaixe Mamãe e Filhote: esse brinquedo da Grow é um primeiro passo para o quebra-cabeça. O Henrique ganhou no aniversário de 2 anos e adorou. Estimula o raciocínio, a concentração, a percepção visual e a habilidade motora, assim como o quebra-cabeça. É composto por 8 cartelas com imagens de animais com a mamãe e o filhote. Destacamos os filhotes e misturamos para que a criança possa procurar e identificar a mamãe. Idade recomendada: de 2 a 4 anos.


Troca-roupa Boy: também é um brinquedo inteligente que prepara para o quebra-cabeça.  Composto por 3 cartelas bem resistentes de madeira com cenários e várias peças de vestuário   para montar a imagem adequada para o cenário (pirata, super-herói, policial e etc). Estimula o raciocínio lógico e a criatividade. Está indicado para crianças a partir de 4 anos, mas pode ser utilizado por crianças de 2 anos. Cuidado com as peças pequenas!

Quebra-cabeça progressivo: há vários no mercado. Gostei muito deste porque as peças são resistentes (de madeira), de ótimo encaixe e as imagens são de fácil compreensão para a criança. São três quebra-cabeças progressivos: 4, 6  e 9 peças. O Henrique logo conseguiu fazer sozinho o de 4 e o de 6 peças. Já o de 9 peças demorou um pouco mais. O objetivo é aumentar o nível de dificuldade para estimular cada vez mais a criança. Indicado para crianças a partir de 2 anos.


Quem tiver mais sugestões, deixe aqui boas dicas de quebra-cabeça para nos ajudar. Inteligência e diversão juntas: estimule isso no seu filho!   


quinta-feira, 12 de abril de 2012

A Páscoa, o ovo e a nova vida

A Páscoa tem um significado muito especial para os cristãos, porque representa a ressurreição de Cristo e o surgimento de uma nova vida. Época de reflexão para relembrarmos o sofrimento de Jesus e também de alegria ao celebrar a promessa de uma vida em abundância. 
O ovo é o símbolo da vida. O coelho é o símbolo da fertilidade. Ambos tem o sentido único de celebrar a nova vida que é a ressurreição. Com o tempo, os símbolos se tornaram mais fortes que o próprio sentido da Páscoa. O importante é não esquecer, ao presentear alguém com o ovo de chocolate, o que está por trás daquele símbolo. Esse ovo expressa a alegria de celebrar a Páscoa, a ressurreição de Cristo e a nova vida.
Como é bom ganhar um ovo de chocolate! Desejo que todos vocês ganhem o símbolo e, mais ainda, espero que todos encontrem o verdadeiro sentido da Páscoa: a alegria de celebrar uma vida nova, rica em abundância e fertilidade. Que a paz, o amor e a esperança desta data renasçam no coração de cada um.

Feliz Páscoa!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dia Mundial da Conscientização do Autismo


Em 2008, a Organização das Nações Unidas - ONU decretou o dia 02 de abril como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A ideia é informar as pessoas sobre esse complexo transtorno do desenvolvimento, visando auxiliar no diagnóstico precoce e também chamar a atenção da sociedade e das autoridades públicas. Os autistas não vivem no mundo deles. Eles vivem no nosso mundo e precisam ser incluídos nele com respeito e amor.
O autismo é um distúrbio de linguagem, comportamento e interação social, ainda de causa desconhecida e mais comum do que se imagina. Atinge 1 a cada 110 crianças, segundo o Center of Deseases Control and Prevention dos Estados Unidos. Há mais casos de autismo na infância do que a soma de AIDS, câncer e diabetes juntos. No Brasil,  estima-se um número de 2 milhões de autistas, mais da metade ainda sem diagnóstico.
Normalmente, se fecha o diagnóstico até os 3 anos de idade por um estudo multidisciplinar (neuropediatra e psicólogo). Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor tanto para os pais como para o filho. A criança que inicia logo o tratamento especializado tem mais chances de desenvolvimento. Não existe remédio. O tratamento é multidisciplinar: psicólogo especializado em comportamento, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, pedagogo, educador físico e outros. A criança que faz o tratamento especializado tem uma melhora significativa na comunicação e na interação com as outras pessoas. O autista não interage porque ele não sabe. Por isso, profissionais capacitados devem estimulá-lo. Todas as formas de brincar estimulam o desenvolvimento dos autistas, bem como a música, as artes e várias práticas esportivas como a ginástica olímpica.
Um acompanhamento especializado é dispendioso porque depende de profissionais qualificados de diversas áreas. Daí a importância de que o tratamento seja incluído na rede pública como direito de todos.
Em junho de 2011, o Senado aprovou um projeto de lei que garantirá direitos e atendimento aos autistas do Brasil - que atualmente não contam com tratamento pela rede pública de saúde.  Para ir à sanção da presidente Dilma e virar lei, o projeto precisa ainda ser aprovado pela Câmara Federal, mas está parado sem entrar na pauta dos deputados há mais de oito meses. O andamento do projeto pode ser acompanhado online: http://LeiFederal.RevistaAutismo.com.br.  
O autismo não é considerado uma deficiência física nem mental, portanto não se encaixa na maioria dos direitos já conquistados pelas pessoas com deficiências no país.
Vamos aderir ao movimento para chamar a atenção de todos para o autismo? Compartilhe essa importante campanha. Lute pelo azul! Esta é a cor escolhida para simbolizar o autismo.



Segue uma entrevista com mais informações sobre o autismo com o Dr. Rodrigo Valença, médico oncologista que recebeu o diagnóstico do filho quando ainda tinha 1 ano e meio.