quarta-feira, 27 de julho de 2011

Estimulação de bebês - Parte IV

Trouxe mais atividades recomendadas para estimular o desenvolvimento dos bebês. Essas atividades foram sugeridas pela pedagoga durante o período que o Henrique permaneceu no berçário. Algumas mães já fazem várias atividades só por intuição. Bom saber como essas atividades estimulam o cérebro do bebê, o desenvolvimento motor e afetivo. Além da diversão, é claro!

Brinquedos de empilhar: a partir de 9 meses

Os brinquedos de empilhar (especialmente anéis para empilhar em torno de um eixo), oferecem muitas possibilidades de desenvolvimento.
Dependendo da capacidade e do desenvolvimento do bebê, incentive-o a fazer o seguinte:
- empilhar na ordem de maior para menor, de menor para maior;
- jogar os anéis para que eles entrem no eixo;
- colocar os anéis nos dedos dele;
- colocar os anéis na boca;
- fazer os anéis girarem.
Todos os brinquedos têm muitas possibilidades criativas. Ajude o seu bebê a perceber as diferenças maneiras de brincar com cada um deles.

O que diz a pesquisa cerebral: essa brincadeira estimula a concentração do bebê e a coordenação motora.

Observação: se o bebê não se interessar (aconteceu com o Henrique), espere um ou dois meses e tente novamente. Outros brinquedos também são ótimos para estimular a concentração do bebê, como construir torres com blocos.


Em cima e em baixo: a partir de 12 meses

Sente-se no chão com a criança.
Pegue três ou quatro blocos e construa uma torre.
Pegue um brinquedo e coloque-o em cima dos blocos e diga: "O brinquedo está em cima".
Tire o brinquedo do alto da torre e coloque-o embaixo dos blocos, dizendo: "O brinquedo está embaixo".
Repita a brincadeira, deixando-a tirar o brinquedo de cima dos blocos e colocá-lo embaixo da torre.

O que diz a pesquisa cerebral: ensinar conceitos como em cima e embaixo consolida as ligações nervosas e desenvolvem a capacidade do cérebro.


Brincar de empurrar: a partir de 12 meses

As crianças que estão aprendendo a andar adoram empurrar coisas. Gostam de observar o movimento e saber que fazem o objeto se mover.
Brincar de empurrar faz uma criança pequena sentir-se poderosa, no controle da situação. É uma forma maravilhosa de desenvolver a confiança e a coordenação de uma criança de 1 ano.
Escolha vários objetos para seu filho empurrar. Dê preferência a objetos leves, como um bichinho de pelúcia, um carrinho ou um brinquedo pequeno.
Diga: "Um, dois, três, empurrar!" e depois empurre um dos brinquedos.
Repita a contagem e incentive seu filho a empurrar ele mesmo o objeto.
Quando seu filho ficar repetindo a palavra "teis" (querendo dizer "três") o dia inteiro, você vai saber que ele está adorando a brincadeira!

O que diz a pesquisa cerebral: se os neurônios que ligam a vista e a capacidade motora não forem treinados desde tenra idade, na vida adulta eles simplesmente não terão "plasticidade" suficiente para serem religados a novas experiências.

Utilizar um andador também é muito interessante. Se não tiver um, vale improvisar. No meu caso utilizei bastante o pufe com rodinhas da sala.


Gato e rato: a partir de 12 meses

Diga a seu filho que você é um ratinho e que ele é um gato que vai pegar você.
Diga-lhe que o rato diz: "squiik, squiik" e o gato diz: "miau, miau".
Deite-se no chão e diga: "Você não consegue me pegar!" Comece a engatinhar bem depressa e incentive seu filho a pegá-lo.
Engatinhe para trás de móveis, para baixo de mesas e para outros cômodos da casa.
Quando a criança entender a brincadeira, troque de papel.
Essa é uma forma maravilhosa de desenvolver os grandes músculos motores.

O que diz a pesquisa cerebral: os exercícios formam e fortalecem as pontes nervosas necessárias para dominar as faculdades cognitivas mais tarde.


Ajudar o cérebro de um bebê a se "desenvolver" significa proporcionar-lhe ambientes que sejam emocional e intelectualmente ricos e estimulantes!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Parabéns às vovós!


Todo mundo comemora o Dia das Mães e o Dia dos Pais, mas para mim o Dia da Vovó é tão importante quanto às outras datas. Para quem ainda não sabia, o Dia da Vovó é celebrado no dia 26 de julho. De acordo com o portal www.brasilescola.com, a data foi criada em homenagem aos avós de Jesus Cristo, Joaquim e Ana, cujas pequenas informações aparecem no evangelho de Tiago. A data foi escolhida por ser o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus.
Segundo os relatos históricos, Ana e Joaquim viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo ao Senhor que lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo apareceu e comunicou que Ana estava grávida. Eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria, mãe de Jesus. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido à sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. São Joaquim e Santa Ana são, então, os padroeiros dos avós (Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br).

O papel das avós na família é inestimável! Além do laço afetivo, em muitos casos são as avós que criam e educam os netos. Às vezes, elas são também o suporte financeiro da família. Sem dúvida, as avós são as segundas mães. Estão ao lado ou à frente da educação dos netos. Quem sai ganhando são os filhos e os netos, pois podem contar com a sabedoria, a experiência e, principalmente, com o amor puro e incondicional das avós, que são mães duas vezes.
Celebrar o Dia da Vovó significa homenagear a experiência de vida e reconhecer o valor do convívio em família e da sabedoria adquirida ao longo dos anos.
Para mim não tem diferença alguma entre a avó que é mãe do marido e a avó que é mãe da mulher. Ambas são avós do mesmo jeito e têm o mesmo valor. Lamento quando algumas esposas não conseguem conviver com as sogras e as afastam do convívio com os netos. Acho que, em primeiro lugar, perdem os netos, em segundo, as próprias esposas, que deixam de contar com uma participação familiar de muito valor. Mas se o problema do convívio é implicância da sogra, compreendo... A esposa está perdoada!
No meu caso, minha sogra tem mais disponibilidade do que minha mãe. Desde que o Henrique nasceu, posso contar com ela. Amo minha sogra como se fosse minha mãe. Desde o início ela participa dos cuidados e fica com o Henrique quando não posso deixá-lo na escola ou tenho algum compromisso. Nunca vou conseguir agradecê-la por tanta dedicação, mas sei que ela cuida do neto por prazer. Ela sempre expressa sua alegria de ser tão presente na infância do Henrique. Quando ela viaja, liga todos os dias de saudade e preocupação. Que sorte a minha e do Henrique!
Para que a relação seja saudável, ambas devem ser sinceras e respeitar o espaço uma da outra. Principalmente, a mãe deve dizer à avó quais são as rotinas da casa e do filho. Se a avó cuida do neto todos os dias, a mãe deve dizer como pretende conduzir a educação. Minha sogra sempre me respeitou como mãe. Apesar de ser muito mais experiente, ela percebeu que agora é a minha vez de ser mãe. Então, ela sempre me pergunta como deve proceder. Sabedoria da minha sogra, que muitas deveriam aprender.
Lógico que avó é diferente de mãe. Ser avó não teria graça se não pudesse ter espaço para os mimos. Avó paparica, protege, faz as vontades, dá guloseimas proibidas. Que delícia ser avó! Avó é ser mãe, mas só com a parte boa!
E coração de avó é mole, não aguenta quando a mãe tenta corrigir o filho. Minha sogra corre para acudir o Henrique, aí falo: “Pode deixar, pois é birra dele!” Ela sofre de ver o neto chorando, mas entende e concorda.
Sou sincera ao dizer que é possível ter uma ótima relação com a sogra, assim como temos com nossas mães! Não custa tentar! Todo mundo sai ganhando: netos paparicados, maridos felizes e esposas menos sobrecarregadas que trabalham tranquilas!

Vovós queridas, obrigada por serem mães duas vezes! Amamos vocês!



Esse post foi dedicado especialmente às vovós, mas também se dirige aos vovôs, pois o dia 26 de julho é o dia dos avós! Parabéns a todos!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

"Botata", mamãe!


O desenvolvimento da fala é muito interessante! Agora que o Henrique começou a falar, cada dia aparece com uma palavra nova. Só que ele tem certeza que estamos entendendo tudo, e às vezes não estamos. Tento disfarçar ao máximo para não inibi-lo e também não deixá-lo frustrado. Quando não entendo, repito a palavra que acho que ele quer dizer. Quando não é isso, ele diz: “não, mamãe”. Se não consigo decifrar só digo assim: “É mesmo!”, “Que legal!”. Mas nem sempre resolve a questão.
Alguns dias atrás, o Henrique começou a falar “botata, mamãe”. A primeira vez ele estava na cadeira de alimentação terminando o almoço. Aí pensei, será que ele quer batata? Só que o Henrique não gosta de batata e não tinha batata no almoço... Mesmo assim, perguntei: “Quer batata, Henrique?” Ele disse: “Não, mamãe, botata”. Perguntei novamente: “Batata?!” Ele disse: “Não, mamãe, BOTATA!” Não entendi, mas ficou por isso mesmo. Fiquei intrigada. Pensei, será que ele quer dizer boa tarde?
Comecei a observar bem os momentos que ele dizia “botata”, até que no terceiro dia, descobri o que era. No banho, fiz espuma com o sabonete líquido, pois ele adora tomar banho de espuma. Mas ele começou a bater na água e a espuma caiu toda no chão. Aí comecei a pegar do chão a espuma para colocar de volta na banheira. Ele ficou todo feliz e disse: “Botata, mamãe!”
Descobriram o que é “botata”? É obrigado!!! Fiquei muito feliz porque o Henrique está muito educado e diz “botata” para tudo! Acho que ele está tentando falar “obrigada”, como sempre falo, e o mais parecido que ele conseguiu foi “botata”. Agora estou tentando dizer sempre “obrigado” para ele aprender do jeito certo.

Lembrei de um caso engraçado. Uma amiga me contou que o filho passou dias dizendo que queria comer “au-au tetenta”. Ela não sabia o que era. Ele ficava nervoso porque ninguém entendia. Até que um dia ele viu uma carrocinha de cachorro quente, apontou e disse: “au-au tetenta”!

O desenvolvimento da fala é muito individual. Cada criança tem um ritmo próprio. Conheço algumas meninas que com um ano e meio já falavam muito bem e estavam na fase que o Henrique está agora com dois anos. Conheço também outras crianças que não falavam praticamente nada com dois anos e só começaram a falar com três anos. Essas crianças pularam essa fase das palavrinhas e começaram a falar já frases inteiras.
Outro dia encontrei uma amiga que tem uma filhinha de pouco mais de um ano. Ela disse que leu em algum lugar que com um ano as crianças falam poucas dezenas de palavras e com dois anos centenas. Não decorei o número certo porque não considero essa informação nada relevante. Ela ficou angustiada porque começou a anotar as palavras que a filha dizia e não passavam de dez. Então ela ficou pensando como seria possível com dois anos ela estar falando centenas de palavras. Percebi que ela estava preocupada com o desenvolvimento da fala... Bobagem, todas as crianças começam a falar algum dia. Cada uma tem o seu tempo. O legal é que cada uma dá o seu jeitinho de se fazer entender. Por isso, considero o desenvolvimento da fala fascinante!

E vocês, já tentaram decifrar alguma palavra dos filhotes e se surpreenderam com o significado?!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz Dia do Amigo


Tive a felicidade de receber hoje três mensagens desejando um Feliz Dia do Amigo! Fiquei muito emocionada por ter sido lembrada pela Val, pela Angi e pela Thati! Não sabia que 20 de julho é o Dia do Amigo e infelizmente não tive tempo para preparar uma mensagem muito especial sobre a amizade.
Mesmo assim não poderia deixar de vir até aqui para deixar uma mensagem de carinho e agradecimento a todos os meus amigos. Amizade para mim é tudo o que mais estimo na vida! Amo muito todos os meus amigos porque sei que posso contar com eles para o que der e vier.
Amigo é aquela pessoa que não importa a distância, nem o tempo, está lá sempre presente para te ajudar. Amigo é aquele que mesmo passando meses ou anos sem se falar, você encontra e percebe que a amizade não mudou e o carinho continua o mesmo. Amigo é aquele que dá sem pedir nada em troca. Amigo é aquele que nos aceita como somos e com quem temos a liberdade de nos expressar.
Amizade verdadeira não acaba nunca. Graças a Deus estou ficando velhinha juntamente com meus amigos.
Minhas irmãs-amigas, Laura e Márcia, 30 anos de amizade!
Minhas amigas de infância, Nani, Tuti e Cyntia, mais de vinte anos de amizade, Thati e Iara, quase vinte anos! Também os maridos Glouver e Ricardo!
Minhas amigas da faculdade, Ana, Helena, Regina, Betinha e Patrícia, quase quinze anos de amizade!
Meus casais amigos, Gustavo e Simone, Dani e Márcio, Júlia e Cristiano, Érika e Almiro, Vivi e Adauto, Flavia e Anderson, mais de dez anos de amizade!
Minhas amigas do trabalho, Ana, Mônica, Ivana, Marcela, Patrícia, Marilia, e todas outras, e também os maridos amigos, quase dez anos de amizade!
Minhas amigas virtuais, Angi, Fabrisia, Marcella, Camila, Natália, e todas outras, três meses de amizade que parecem uma eternidade!

Todos os meus amigos estão no meu coração!


Adoro aquela frase do Pequeno Príncipe: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!

Feliz Dia do Amigo! Obrigada pela amizade e contem comigo sempre!
Amo todos vocês!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Livros infantis personalizados

Sempre me preocupei em incentivar o gosto do Henrique pela leitura. Além de entreter, os livros ajudam na concentração, na memória, na comunicação e também no comportamento social e afetivo. Já escrevi sobre os primeiros livros do Henrique aqui.
Há pouco tempo descobri um trabalho fantástico sobre livros infantis personalizados. Nos livros personalizados, seu filho (ou o presenteado) é o personagem principal de uma aventura inesquecível. Ao ler seu próprio nome na história, a emoção da criança é muito maior!
O trabalho é desenvolvido pela empresa Mundo Mágico da Criança através do site www.livrosinfantis.com.br.
No livro personalizado interagem quatro crianças, uma como personagem principal e três como coadjuvantes (amiguinhos, irmãos, primos). O livro cita também o nome dos pais (ou de quem vai dar o presente), a idade da criança, a cidade onde ela mora e uma dedicatória. É feito artesanalmente, um por um, com muito carinho. Também é possível enviar por e-mail uma fotografia da criança para colocar no livro.
Além do lado pedagógico, a novidade impressiona pela originalidade e criatividade.
É um excelente presente de aniversário, Natal ou Dia das Crianças para filhos, netos, sobrinhos, amigos, afilhados. Para mim, livro sempre é um ótimo presente!
A motivação pela leitura é determinada pela postura dos pais em relação aos livros. Você gosta de ler e de contar histórias a seu filho? Tudo começa em casa. O ato de ler influenciará a capacidade da criança na escrita e na fala.
São várias opções de histórias personalizadas. Tenho algumas sugestões:


Circo: O circo é o ambiente desta aventura. O personagem principal (criança presenteada) faz aniversário nesse dia e salva um trapezista, tornando-se o herói do espetáculo. Esse livro é indicado para dar de presente de aniversário.
Título do livro personalizado: Henrique vai ao circo
História personalizada: Esperou com impaciência que chegasse o grande dia, o que finalmente aconteceu. Como HENRIQUE fazia aniversário, 2 anos, João, Mateus e Malu prepararam uma bonita surpresa como presente. Depois do almoço vieram buscá-lo em sua casa. "Olha o que trouxemos" - disseram. "Entradas na primeira fila para o circo que acaba de chegar na cidade de Brasília!"



Zoológico: O personagem principal (criança presenteada) e seus amigos desfrutarão de um passeio no zoológico. Tudo corre bem, até que a porta de uma jaula se abre. Uma aventura com final surpreendente!
Título do livro personalizado: Henrique no Jardim Zoológico
História personalizada: Por fim tinha conseguido! Depois de vários dias insistindo, perseguindo a mãe pelos corredores, comendo tudo o que lhe colocavam no prato para que todos ficassem contentes, arrumando os brinquedos e deixando os sapatos no lugar certo, HENRIQUE, 2 anos, conseguiu que o deixassem ir ao Jardim Zoológico de Brasília. Agora, só lhe faltava convencer os pais de João, Mateus e Malu para que também pudessem ir. Depois de seguir um plano muito, mas muito bem pensado, conseguiu que os seus pais lhe dessem autorização. Ainda bem!


O Sr. Adilson, do Mundo Mágico da Criança, fez um desconto especial de R$ 5,00, por exemplar, para as pessoas que fizerem o pedido por indicação do blog. Ao preencher o formulário do pedido no site: www.livrosinfantis.com.br, não esqueça de mencionar que foi indicação da Telma do blog Maternidade na medida certa.

Já escrevi sobre as histórias personalizadas mais pedidas: Zoológico, Aventura no Sítio, País das Fadas, Circo e Viagem no Tempo. Para saber mais, clique AQUI.

Espero que gostem da sugestão! Vale a pena acessar o site e conhecer o belo trabalho. Fica também a dica de um presente muito original.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Estimulação de bebês - Parte III

Já escrevi sobre a importância da estimulação dos bebês, aqui e aqui. Estou recomendando algumas atividades que realizei com Henrique no período do berçário, segundo a orientação da pedagoga. Garanto que essas atividades foram imprescindíveis para o desenvolvimento dele. Também nos divertimos bastante! Algumas ainda praticamos até hoje.

Jogar bola: a partir de 6 meses

Assim que seu bebê já estiver sentando com facilidade, experimente rolar uma bola até ele. Uma bola macia de pano é a melhor para começar. Role a bola delicadamente e mostre-lhe como pegá-la. Os bebês adoram essa brincadeira e ficam excitadíssimos quando a bola está indo em sua direção.
Com o tempo, podemos começar a ensiná-lo a devolver a bola.
Cante uma melodia conhecida ou algo assim:

Rola, bola, rola,
Veja como é!
Rola, bola, rola,
Que legal que é!

O que diz a pesquisa cerebral: essa brincadeira desenvolve a coordenação motora.


Bater palminha: a partir de 9 meses

A música organiza o ritmo da linguagem.
Sente seu bebê no colo, de frente para você, o que vai ser mais fácil se você sentar no chão. Cante uma música enquanto segura as mãos do bebê.
Na última palavra de cada verso, bata suas mãozinhas ao mesmo tempo em que enfatiza essa última palavra, pronunciando-a um pouco mais alto que as outras.
Experimente esta canção muito popular:

Pirulito que bate BATE (bata palmas)
Pirulito que já BATEU (bata palmas)
Quem gosta de mim é ELA (bata palmas)
Quem gosta dela sou EU (bata palmas)

Depois de 2 semanas fazendo essa atividade, o Henrique começou a bater palmas sozinho!

O que diz a pesquisa cerebral: o maior nível de aptidão musical ocorre logo depois do nascimento. Os bebês possuem um grande número de genes e sinapses que os tornam imediatamente aptos a aprender música.



Sentimentos com a música: a partir de 9 meses

Falar sobre os sentimentos cantando vai ajudar seu bebê a compreender a língua e a expressão emocional.
Cante o seguinte, com a melodia de "Os Dedinhos":

Quando estou contente, quando estou contente,
Fico assim, fico assim (mostre um grande sorriso)
Agora já chega, agora já chega
Um, dois, três, um, dois, três
Quando estou bravo, quando estou bravo,
Fico assim, fico assim (faça cara de bravo)
(continue a música)
Quando estou triste, quando estou triste
(cante com a cara triste e continue a música)

Você também pode fazer essa brincadeira com habilidades motoras, como pular, correr e marchar.

O que diz a pesquisa cerebral: conversar, ler e cantar para seu bebê vai ter efeitos permanentes sobre o desenvolvimento de seu cérebro.

Faltam ainda várias atividades que serão indicadas em outras partes da estimulação de bebês.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Mais selinhos!!!

Como é bom ganhar selinhos! Significa que alguém muito querido lembrou de você e recomenda seu blog. Quando ganhei o primeiro selinho, eu não conhecia a tradição. Todas as vezes que ganho um selinho novo, a emoção é a mesma! Fico muito feliz por ter sido lembrada!


Ganhei esse selinho da Angi, do blog Eu me desenvolvo e evoluo com meu filho. As regras desse selinho são:

1) Falar do blog que ganhei: impossível falar tudo o que penso sobre a Angi e seu blog maravilhoso. Adoro acompanhar e sempre me identifico. Também tenho a liberdade de me expressar porque somos amigas e sinceras. A Angi é uma mãe que admiro, uma escritora talentosa. Gosto de tudo o que ela escreve. Concordo com seu ponto de vista. Os seus textos são criativos, motivadores, bem humorados. Para minha alegria, a Angi se tornou uma amiga especial.

2) Falar o que mais gosta no blog e de quem ganhou o selinho: pode ser tudo?! Bom, vou tentar. No blog, gosto dos títulos dos posts, sempre criativos, e de todos os posts, pois os temas são muito variados. Não valeu?! O que mais gosto e admiro na Angi: sinceridade, criatividade, bom humor, carinho e dedicação às amigas. Não sei como ela consegue ser tão presente.

3) Indicar o selinho para 7 blogueiras:
* Fabrisia, Mundinho de Davi
* Camila, Chama a mamãe
* Natália, Minha Maria
* Marcella, Mon Maternité
* Elaine, Romantico como uma porta
* Juliani, Nossas histórias mãe e filho
* Tati, Futura mamãe Tati


A Natália, do blog Minha Maria, me deu esse outro selinho acima. Ela não me avisou, mas descobri sozinha e fiquei muito feliz!
As regras deste selinho são:

1) Falar 7 coisas sobre mim:
1- Sou tímida;
2- Não gosto de sair sozinha;
3- Falo pouco, mas escrevo muito;
4- Sou muito desorientada no trânsito e me perco facilmente;
5- Não tenho paciência para passar horas em shoppings e feiras;
6- Não sou boa na cozinha, mas sou ótima de garfo;
7- Adoro fotografias e passo horas escolhendo e montando álbuns;

2) Indicar o selinho para 7 blogueiras:
* Fabrisia, Mundinho de Davi
* Marcella, Mon Maternité
* Elaine, Romantico como uma porta
* Juliani, Nossas histórias mãe e filho
* Tati, Futura mamãe Tati
* Jana, Mãe de Guilherme
* Dayane, Aprendendo com o Levi



Esse outro selinho lindo eu ganhei no blog da Futura Mamãe Tati e não tem regras!
* Esse selinho foi criado pela Lully's, para conhecer o blog dela clique aqui;
* Quem quiser, pode pegar!
* Indico todas as amigas que me seguem e me acompanham! Adoro todas!

Obrigada, amigas queridas!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Estimulação de bebês - Parte II

Já escrevi aqui sobre a importância da estimulação dos bebês para acelerar o desenvolvimento motor e cerebral. Além disso, as atividades garantem momentos de muita diversão!

Brincar de subir: a partir de 6 meses

Não há como evitar! Seu bebê vai começar a subir em cima de tudo o que estiver à vista. Por que não ajudá-lo a desenvolver a coordenação motora dos músculos maiores?!

Pegue almofadas e travesseiros e empilhe-os no chão.
Ponha o bebê na frente da pilha e deixe ele subir: ele vai se divertir muito.
Pegue um brinquedo favorito e coloque-o em cima de um dos travesseiros. Isso vai atrai-lo ainda mais.

O que diz a pesquisa cerebral: todo cérebro jovem forma, de acordo com seu próprio ritmo, as conexões nervosas e musculares necessárias para engatinhar ou escalar.




Sons por toda parte: a partir de 6 meses

Exponha o bebê a uma grande variedade de sons.
Faça ruídos com a boca e ponha os dedinhos dele sobre ela ao fazê-los.
Experimente:
- zumbir como uma abelha;
- silibar como uma serpente;
- enfiar o dedo na boca, encher as bochechas de ar e puxar rapidamente para fazer um barulho de estampido
- imitar o som de sirene de polícia;
- tossir;
- fingir espirrar;
- amassar tipos diferentes de papel, como o celofane e o papel de seda.

O que diz a pesquisa cerebral: o coração dos bebês bate mais depressa quando seus pais estabelecem contato olhos nos olhos e falam com eles numa voz melodiosa.




Montar nos ombros: a partir de 9 meses

Se o bebê gosta de andar nas suas costas, essa brincadeira pode ser divertidíssima!
Ajeite o bebê sobre os ombros de modo que as perninhas pendam ao redor de seu pescoço, os pezinhos apontando para frente. Ele também pode montar nas suas costas e por as mãos em volta do seu pescoço.
Segure-o pelas mãozinhas enquanto anda pela sala. Diga o seguinte:

Andar, andar, pela sala toda,
Mais depressa, mais depressa,
Pela sala toda!

Experimente movimentos diferentes: pular em um pé só, pular nos dois pés, marchar, girar, andar devagar, andar depressa, etc.


O que diz a pesquisa cerebral: andar montado em você ajuda o bebê a melhorar sua capacidade de equilibrar-se.


Continuem acompanhando, pois ainda tenho outras atividades para indicar!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Estimulação de bebês - Parte I

Desde o nascimento, o bebê precisa aprender. Nesse processo, a ajuda dos adultos é fundamental. Para isso, podemos contar com nossa intuição e, principalmente, tratar o bebê como um ser humano em desenvolvimento, inteligente e observador. Por isso, devemos sempre conversar e explicar as coisas desde que o bebê nasce, e nunca desprezar sua capacidade de aprendizado. Além da intuição, acredito que os pais podem se informar sobre atividades que ajudam a acelerar o aprendizado.
Sempre fui fascinada pela estimulação de bebês. Infelizmente, não tive muito tempo para me informar. Essa é a vantagem de colocar o bebê em um berçário ou escolinha desde cedo, pois passamos a contar com uma ajuda especializada.
O Henrique foi para o berçário do meu trabalho com quase sete meses e lá tive o prazer de contar com uma orientação profissional, de grande valor, da pedagoga do berçário. A pedagoga enviava "dever de casa" toda semana para que os pais pudessem fazer atividades com o bebê adequadas para a idade e, assim, estimular o desenvolvimento.
Procurei o "caderno de atividades" do Henrique para indicar para vocês algumas atividades que gostamos muito de realizar. O Henrique se divertia bastante. Algumas atividades eram mais difíceis e demoramos mais de uma semana para realizá-las, como a dos Brinquedos de Empilhar.
Garanto que vale a pena: diversão garantida e bebê mais esperto!
Como tenho várias atividades para indicar, vou dividir o post em algumas partes.

Rema, rema, remador: a partir de 3 meses

Os bebês adoram bricar de balançar; além disso, essas brincadeiras ajudam os pequenos a se equilibrar, o que é um pré-requisito para andar.
Você pode fazer o seu bebê balançar de muitas maneiras: sentado no seu colo, deitado de bruços em suas pernas, deitado de costas em suas pernas, ou nos seus braços, embalado para lá e para cá.
Ao balançá-lo, cante uma daquelas musiquinhas tradicionais:

Rema, rema, remador,
Vai buscar o meu amor!

O que diz a pesquisa cerebral: os movimentos de balançar e embalar são pré-requisitos para a criança engatinhar.




Brincadeiras com o espelho: a partir de 6 meses

Parece que quanto mais o bebê vê, mais quer ver.
Olhar um espelho é muito divertido e dá a seu bebê uma outra perspectiva sobre quem ele é.
Aqui estão algumas coisas que você pode fazer com seu bebê enquanto ele está olhando para um espelho de corpo inteiro:
- sorrir;
- sacudir diferentes partes do corpo;
- fazer caretas acompanhadas de ruídos engraçados;
- fazer sons com os lábios;
- imitar as vozes de animais;
- balançar para lá e para cá.

O que diz a pesquisa cerebral: como os neurônios responsáveis pela visão começam a se formar muito cedo, os bebês precisam de experiências visuais estimulantes.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

De onde vem o instinto materno?


Sou de uma geração só de mulheres, pois minha mãe teve três filhas. Não era “A Casa das Sete Mulheres”, mas das quatro. Se bem que minha mãe é uma mulher tão forte que vale pelas outras três... Era tanto hormônio feminino que meu pai quase não tinha voz de comando na casa.
O universo masculino sempre esteve longe de nós. Um mundo novo que nos foi apresentado com a chegada dos meus sobrinhos gêmeos há dezesseis anos atrás.
Minha mãe sempre sonhou com um filho homem porque achava que meu pai fazia questão. Então, Deus resolveu atender ao pedido na outra geração, pois já são três netos e nenhuma menina... Só para complementar, meu pai é tão apaixonado pelas filhas que sempre diz que o desejo por um filho homem era coisa da cabeça da minha mãe!
Não sei se era a convivência quase exclusivamente feminina, sempre achei as mulheres seres extremamente evoluídos. Já os homens precisavam se esforçar muito para chegar aos nossos pés!
Essa minha convicção, lógico, se modificou. Principalmente por causa do meu marido, homem maravilhoso e cheio de qualidades. Também por causa do meu filho Henrique. Uma vez fiz o meu mapa astral, bem antes de pensar em engravidar. O astrólogo me garantiu que eu seria mãe de um menino, justamente para eu modificar minha opinião de que as mulheres são seres tão superiores (engraçado que eu não tinha falado nada a esse respeito). Ele afirmou que eu seria tão encantada pelo meu filho que começaria a respeitar e admirar o universo masculino. Curioso!
O fato é que comecei mesmo a admirar as qualidades e características masculinas. Assim como conheço mulheres fortes e fantásticas, também conheço vários homens que respeito e admiro. Hoje compreendo que cada um tem suas qualidades. Mas que mulher e homem são diferentes, ninguém pode negar. Comecei a constatar desde que o Henrique entrou no berçário, com quase sete meses.
No berçário, eu observava as meninas de mesma idade do Henrique brincarem com os mesmos brinquedos. Que delicadeza! O jeito que elas pegam os brinquedos é totalmente diferente. Tinha uma menina que com pouco mais de 1 ano já saia com uma boneca na mão, a colocava dentro do bebê conforto e a ninava. Eu ficava pasma! Quem ensinou?! Será que é só de observar a mãe?
Outras duas meninas já fizeram amizade no berçário. Ambas já falavam bem com 1 ano e cinco meses. Quando uma chegava, abraçava a outra e falava: “Oi, amiga!” Não é incrível?! Aqueles toquinhos de gente já tem amizade?!
Desde, então, observo as meninas e me questiono sobre a origem do instinto materno. Parece que já nascemos com ele. Toda menina gosta de brincar de casinha e de ser mamãe. No último final de semana, observei duas meninas brincando de casinha e a briga era para resolver quem seria a mãe. As duas queriam!
O Henrique tem uma priminha só um ano mais velha, mas ela tem certeza que já pode cuidar dele. Toda vez que ela vai beber água, pega o copo do Henrique e dá para ele beber. Na sua cabecinha materna, ela pensa: se estou com sede, ele também deve estar. E ela diz para mim: “Eu que dou, tia!” Pensa que o Henrique acha ruim? Que nada! Ele adora ser paparicado pelas mulheres!
Na escolinha também tem outra menina de mesma idade do Henrique. Toda vez que vou buscá-lo, ela pega a mochila dele e traz para mim. Se o Henrique está de casaco, ela pega o capuz e põe na cabeça dele. Certamente ela observou que faço isso sempre para ele não pegar friagem. Às vezes, ela também abre a mochila dele, pega a chupeta e dá na boca dele! Fico impressionada, pois a menina só tem 2 anos!
O Henrique também tem algumas primas mais velhas pelas quais ele é apaixonado. Elas brigam para cuidar dele. E ele ama ser o “rei da cocada preta”! Fica todo dengoso e sorridente no colo delas. Outro dia, estávamos em uma festa de aniversário e uma das primas, de 7 ou 8 anos, estava com o Henrique para cima e para baixo. Até que ela me disse: “Tia, quando eu tiver um filho quero que seja assim, igualzinho ao Henrique!” Fiquei besta! Como é que com essa idade ela já pensa em ter filho?!
Então, minha conclusão é que já nascemos com o instinto materno. Ninguém ensina. Se fosse só por observação, os filhos homens também imitariam o comportamento das mães. Mulher nasceu para cuidar. Como a natureza é sábia!
Sendo mãe de um menino, posso confirmar que as mulheres paparicam demais os homens. Precisamos tomar cuidado! Sempre que posso, estimulo o Henrique a ser participativo e a “enxergar o outro”. Oriento a oferecer o que está comendo. Peço para ele guardar suas próprias coisas. Brinco de casinha e o incentivo a cozinhar e dar a comidinha para a mamãe. Penso que assim posso contribuir para ele se tornar um homem participativo e colaborador.
Minha sorte é que o grande exemplo para o Henrique será o próprio pai, que é um homem extremamente participativo em casa. Meu marido é até melhor dono de casa do que eu. Consegue enxergar tudo o que está errado ou fora do lugar. Faz até recomendações à nossa empregada. Vai ao supermercado e compra tudo direitinho, nem preciso fazer lista. Lava louça e passa pano na casa se precisar. Espero que esse realmente seja o modelo de homem a ser seguido. Porque se for depender do paparico das mulheres...